quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O próximo passo

Conforme divulguei aqui ontem, Jundiaí ficou com o tricampeonato juvenil de basquete feminino ao bater o não menos forte elenco de Americana por 63-56. A comemoração deve ter sido legal, emocionante, mas a questão maior para boa parte do elenco é: "E agora, o que vou fazer?".

Será assim, por exemplo, com Tainá, a ótima armadora da equipe, e com Cristiane (foto), a Kika, pivô alta, forte e que acaba de completar todo o circuito de base no país - vale lembrar que ambas frequentaram todas as seleções inferiores. Com apenas o Paulista adulto para atuar, elas estão (com o perdão da violência) sem muitas perspectivas, mas não são as únicas. Joseane e Carolina também "estouraram a idade" na noite de ontem. Isso sem falar em Tatiane Pacheco, provavelmente a melhor ala da geração, que se recuperou de lesão no joelho recentemente.

O troféu é bem legal, e merecido, mas a questão é o dia seguinte, o próximo passo. O que será das agora jogadoras de basquete profissional que "se graduaram" em Jundiaí? Sem atuar no Nacional que está em andamento, as meninas estão, um dia depois de sorrir, na rua da amargura. O Bert, no seu PBF, escreveu sobre isso também (brilhantemente, claro!).

Fica a pergunta: a CBB fará alguma coisa em relação a isso? Triste basquete feminino nacional.

19 comentários:

Anônimo disse...

Boa Fábio, foi exatamente isso que comentei na matéria onde os cornetas ficam preocupados com resultados. "O que acho mais estranho nesses comentários é que nenhum deles foi coerente e nem analisaram a real situação do basquete feminino do Brasil. Vamos ser sinceros e enxergar melhor, nossa safra de jogadoras está muito abaixo do que o Brasil precisa. A Damiris é uma ótima jogadora, mas insistir em colocar ela de pivô, com certeza não vai vingar. Nos moldes europeus ela seria uma ala 3, mas como não tem arremesso e ninguém pensa no futuro, querem o hoje, vai sofrer. Ainda de Jundiaí, a armadora é show, essa sim tem futuro! Qto as jogadoras de Americana, somente duas jogadoras vão seguir caminho e podem apostar, a Débora e a Fabi. O resto entra no pacote daquelas que disse que os técnico só pensam no hoje! Pra que serve o título do Paulista se não vai haver sequência do trabalho? Qtas jogadoras de Americana e Jundiaí serão aproveitadas no time adulto em 2011, mas não para ficar no banco e entrarem somente quando está 20 pontos a frente? Galera, vamos pensar no futuro! O basquete feminino está uma draga e assistir um jogo juvenil é difícil. Ahh..saudades da geração de 1996 e1997..."

Anônimo disse...

Porque a louca da Hortência não monta seleção permanente para esse pessoal que estourou a idade?
Aí sim ela estaria fazendo algo de bom pelo basquete feminino.
Se ela levar adiante essa ideia de seleção permanente juvenil, alguns dos poucos clubes que trabalham com formação vão encerrar seu trabalho de base.

Aguardem...

Anônimo disse...

MEU AMIGO VOCE DEVERIA VIRAR MUSEU PORQUE SO VIVE DE PASSADO,A TASSIA QUE E PROMESSA E ARREBENTA EM QUADRA,ELA QUE AJUDA A DEBORA A LEVAR O JOGO ATE O FINAL E A DEBORA QUE VAI SEGUIR?VOCE PRECISA FAZER UMA VIZITA NOS CLUBE PARA DEPOIS FALAR DO FUTURO DAS JOGADORAS,VALEU.

Anônimo disse...

excelente texto!

gostei mesmo!

edu

Anônimo disse...

muito ótimo. parabéns!


rr.

rick disse...

Bom, o Divino Jundiaí voltou com o adulto esse ano, mas só disputou o paulista, vamos vêr se ano que vem eles continuam com o time, se bem que eu acho que boa parte das jogadoras vão para o exterior.

Anônimo disse...

Resposta ao Anônimo que postou- 2 de dezembro de 2010 11:49
Pelo jeito você deve ser pai, parente ou namorado da Tássia. Mas td bem, isso vale também. O que não acho que uma garota que foi levada para a seleção adulta e deveria ser a jogadora decisiva, simplesmente se escondeu, sem dizer que não marca nada. Tem muito o que melhorar e ainda dá tempo, mas hoje, volto a dizer, a Débora e a Fabi não afinaram e foram pro pau. Se você não foi a jogo td bem, mas se foi e não percebeu isso, com certeza deve ser parente ou próximo e o emocional cega as pessoas. Ahh..sem contar com o retrospecto durante o campeonato. Jogar contra times tecnicamente inferiores é fácil, queremos ver numa final, precisando decidir a partida, quem é bom e tem talento, será bom em qualquer jogo. Por isso vamos enxergar o real e fazer basquete! Acorda...

Anônimo disse...

Garotas de 19 anos não estão prontas para ir para Europa, até as meninas que saem da base campeoníssima da Espanha levam alguns anos para se firmar nos clubes principais do país.

Acho que uma idade boa para sair do Brasil e tentar a sorte é 22, 23 anos.

Anônimo disse...

Ao anônimo das 14:21,

A Tássia é mais nova, está em seu primeiro ano de juvenil, ainda não disputou Mundial, ao contrário da Débora e da Fabi, mesmo assim veja o retrospecto dela nas finais:

1.º jogo: 27 pontos
2.º jogo: 17 pontos
3.º jogo: 15 pontos

Média de 19 pontos e cestinha de sua equipe nos 3 jogos.

Ela tem entrado muito bem na equipe adulta em alguns jogos da LBF e você criticando o potencial da menina.

Olha, até para ser corneta anônimo tem que ter o mínimo de informação, viu.

Anônimo disse...

Sinceramente, não vejo motivos para tanto drama.

As meninas de Jundiaí jogaram o ano inteiro, disputando Campeonato Paulista Juvenil e Adulto, Jogos Abertos e Regionais.
Agora entram em merecidas férias e voltam a treinar no ano que vem para as próximas competições.
Concordo que seria ideal a participação delas na LBF, mas temos apenas mais uma rodada apenas antes de encerrar o ano e mais um mês de competição em 2011, então no final das contas não vai fazer taaaaaanta diferença assim.
Dizer que as meninas estão na rua da amargura é um baita exagero.

Anônimo disse...

Podem apostar, esse tal de anônimo, parente da Tássia, vai queimar a língua. Com certeza ele deve estar interessado no sucesso dela para poder ser beneficiado, mas vamos dar tempo ao tempo.
Façam suas apostas e no ano que vem, vcs leitores e vc Fabio, saberão a real e dura verdade dessas "promessas". Vamos pensar no futuro gente!! Esperemos...

Anônimo disse...

Pois é depois vem um louco ou uma louca que é mais provavel,falar de
Santo André.La,existem todas as
categorias e quem tem potencial apos o juvenil fica para integrar o
adulto.Quem não tem vai jogar sub 21 em algum time.Fui assistir os
Jogos abertos em Santos e pude ver
varias jogadoras formadas em Santo André,em varias equipes.Ja disse. a dor de cotovelo á grande e tem
muita gente querendo herdar o bas-
quete feminino de Santo André.
Acho que vão ter que esperar um
pouco.

Anônimo disse...

bala sou de jundiai
e a kika a pivo que está na foto
otimo texto !

bruno beno jundiai s.p

Anônimo disse...

Discordo do anonimo acima que elogia o trabalho de base da Espanha, acho que deveriamos ter como referencia a Australia e os EUA, pois acredito ser um trabalho mais "claro e consistente". Notem que a Espanha no feminino adotou essa politica da naturalizaçao, onde hj tem casos no adulto até a base,ou seja, já "contratam " essas jogadoras prontas, com sua escola e estilo de jogo definido, de origem africana, onde somente estão "ajustando" o trabalho dos outros.O restante da equipe joga somente em funçao dessa " spanish new", lhes passando bola, e perdendo assim toda a sua identidade e caracteristica como equipe (idéia absurda de ser seguida na base), .Quem viver verá que esse "atalho" é também um suicidio para o basquete espanhol feminino que colherá algum fruto por agora (um bronze no mundial adulto e provavelmente um ouro no europeu, prova disso foi o jogo contra EUA ,onde pouparam a Sancho), mas NUNCA irão fazer frente a grandes potencias como EUA e Australia, e esse caminho o Brasil nao pode seguir, até pela nossa historia , tradicão e potencial que temos.Outro ponto que me questiono é da verdadeira idade dessas meninas naturalizadas,o que convenhamos na base faz uma baita diferença.Que a Hortência "venda " essa idéia aqui no Brasil, ok, pq todos sabemos do seu real interesse c os espanhóis e que ela possui um caroço de azeitona no lugar do cérebro, mas daí a gente seguir repetindo a fala da "rainha" é demais.Temos gratis todos os videos dos jogos da liga Espanhola, é so acompanhar as partidas e as rodadas que já podemos ter uma dimensão do nivel técnico da grande maioria espanholas, e que quase se iguala ao das brasileiras (que jogam um n. bem inferior de partidas no ano,tem uma estrutura de trabalho 10x pior q a delas, e quase nenhuma tem oportunidade de treinar e enfrentar jogadoras americanas toda a semana p evoluir o seu jogo) com raras exceções como também acontece no Brasil, vide Erika, Fran.O basquete brasileiro está mal, mas discordo totalmente de termos o trabalho dos espanhóis no feminino como referencia para nós.Ta aí o exemplo claro do Colinas, que dispensa comentarios sobre a sua pessima atuaçao no mundial(principalmente no jogo do mundial contra Mali onde deu um show de desconhecimento e despreparo).

Anônimo disse...

A melhor coisa que aconteceu para a idade dessas meninas foi mesmo tarde fazerem os braileiros sub-19 feminino.Pois isso deu oportunidades para essas meninas participarem ainda de alguma competição referente a categoria delas,pois essa transicao de juvenil par adulto é duro para muitas meninas,por isso nessa idade temos varios talentos parando sm atingir o alge do atleta.

Anônimo disse...

Anônimo das 21:30,



Mencionei a Espanha para ilustrar que mesmo lá as atletas que saem da base demoram um certo tempo para entrar no adulto, não disse que devemos seguir exemplo nenhum, você está viajando.

Anônimo disse...

A Kika precisa de um trabalho mais intenso na preparação física, para melhorar a força e agilidade, se bobear vira uma daquelas pivôs altas, lentas e "molengas", como tantas que tem por aí, não pode.

Sucesso garota!!!

Anônimo disse...

Anônimo das 17:38, seca pimenteira:


SAI ZICA!!!

Anônimo disse...

bruno beno jundiai s.p

está certo o Fábio na reportagem é a Kika (Cristiane).
Não entendi a observação!!
??????????????