
Sua empatia com o clube foi imediata. Criaram uma música para ela (dizendo que “A Vedrana é um terror”), os elogios a sua beleza não tinham fim e dois meses depois a mesma massa que a aplaudia comemorava o título Nacional após fantástica vitória sobre o BCN de Claudinha em um ginásio do Tijuca lotado (muita gente fora assistir ao jogo de estréia do goleiro Ronaldo pelo clube na mesma tarde do dia 21 de abril). Naquele dia, Vedrana anotaria 26 pontos e teria magistral atuação na defesa.

Está, Vedrana. Como sempre esteve dentro de quadra, mesmo sabendo que o apito final da partida contra o BCN seria o final de sua história com o time carioca, já que as atividades seriam encerradas na manhã seguinte. Mas nada disso tirou o ânimo da croata, que por isso inaugura a seção “Do Baú” do blog.
- Como jogadora, eu nunca me senti tão bem em quadra como naqueles momentos. Agradeço ao Vendramini (técnico), ao Borracha (assistente) e todas aquelas meninas com quem joguei, desde as mais veteranas como a Vicky, com quem já encontrei algumas vezes, até as jovens Pabliana e Fabianna Manfredi, de quem guardo ótimas recordações também. Foi um momento muito especial, independente de ter durado tão pouco. Tinha vontade de acordar todos os dias para ir a quadra treinar, jogar, encontrar aquelas pessoas. Isso é muito raro de acontecer hoje em dia. O basquete mudou muito, e as lembranças que tenho daquele momento estarão sempre em minha memória.
Quem viu tampouco esquecerá de Vedrana. Boas recordações são eternas, como o talento desta croata brasileiríssima.

Quem viu tampouco esquecerá de Vedrana. Boas recordações são eternas, como o talento desta croata brasileiríssima.
6 comentários:
Grande Vedrana, ótima jogadora, joga com raça........
Sensacional, cara!
Esse eu vou guardar para ler sempre que o momento do basquete pedir melhores lembranças.
Abraço.
Muito legal a coluna!
Reforço minha sugestão: Marquinhos Abdalla!
E coloco outra: o grande Menon!
Alguém se lembra com qual técnico a Vedrana teve problemas no paulista de 97? Óbviamente, foi com o BARBOSA......kkkkkkkk
Assim como ontem eu presenciei o Hernandes, visivelmente incomodado mas disfarçando, ao lado do Muricy...alguém lembra da entrevista dele, depois que o Muricy falou que ele estava jogando errado e o Hernandes, do alto de sua inatingível humildade, respondeu: - Ninguém precisa me dizer ou ensinar o que eu tenho que fazer...
O paralelo que faço com essa matéria, é que não foi esse clima maravilhoso que a inesquecível partida no Tijuca deixou em nossas lembranças.
Vendrana estupenda jogadora.
Com certeza foi um campeonato muito bom e com várias jogadoras de alto nível...e acredito que se o Fluminense tivesse se envolvido com a equipe que foi colocada lá para disputar o brasileiro, teria se tornado um núcleo forte de basquete feminino,até pq as atletas adoraram o RJ.
Pelo que eu sei o time era viável de pagar, duro era pagar o salário da gerente e rainha do projeto...
se é pra relembrar jogadores que foram marcantes, ha um estrangeiro que criou fortes laços com o RJ, tendo jogado na gavea e são januario:
ALVIN FREDERICKS!
Campeão nacional pelo corinthians de sta cruz do sul, bi-campeão carioca pelo fla, e de uma simpatia sem igual!
Jogava nas posições 3, 4 e até 5..
Merece ser lembrado!
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