
O resultado, cruel, não poderia ter sido outro: derrota por 97-90 para a China, que contou com ótima atuação da pivô Haixia Zheng (31 pontos e 14 rebotes - na foto). Ficava o aprendizado: sem jogo coletivo o Brasil não iria a lugar algum. O roteiro, que mudaria nos capítulos seguintes, era muito parecido ao que foi visto nas Olimpíadas de Barcelona, aliás.
A PALAVRA DE QUEM ESTEVE LÁ: "Já estávamos praticamente classificados para a próxima fase. Lógico que o pensamento era a vitória, mas estávamos, desde aquele momento, estudando todos os pontos positivos e negativos da adversária. Tentamos neutralizar as ações dos arremessos de três pontos e o jogo interno (garrafão). Encontramos muita dificuldade, mas em alguns momentos, mantivemos o jogo equilibrado", Miguel Ângelo da Luz (técnico).
CURIOSIDADE: Hortência, Paula e Janeth estiveram em quadra em 118 dos 120 minutos possíveis. Paula atuou os 40, e as outras duas descansaram apenas um minutinho. Além disso, os 57 pontos que o Brasil levou na primeira etapa foram a maior marca do time em um período em toda a competição. A defesa, que vinha bem, voltou a falhar.
2 comentários:
Primeiro, parabens pela excelente série !!!
E Fabio, este seu trecho é onde muita gente nao aprende no basket, provavelmente seria algo para todos repetirem nos treinos, aulas, etc ...
"Ficava o aprendizado: sem envolver todo mundo o Brasil não iria a lugar algum."
O jogo é coletivo, sempre será.
Porém muita gente acha que X ou Y, vence sozinho. O que não na prática, não existe.
henrique, concordo com você.
jogo coletivo, principalmente quando não há mais gênios como janeth, paula e hortência, faz muito mais sentido.
com elas, também fazia.
por isso elas ganharam.
abraços, fábio balassiano
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