segunda-feira, 6 de junho de 2011

O endereço da casa nova

Pessoal, a partir de hoje o Bala na Cesta está no UOL. Nada muda, ok?
O link do BNC está aqui.

Aguardo todos vocês por lá.

Abs, Fábio Balassiano.

domingo, 5 de junho de 2011

Chave

Milhões de estatísticas já pipocaram por aí sobre finais (e talvez a mais impressionante seja a que diga que quem vence o jogo 3 após o 1-1 nos dois duelos iniciais sempre levou o título da NBA), mas acho que a peleja de hoje (21h, com transmissão da ESPN) é um pouco maior do que números e mais números.

Falei sobre isso, inclusive, com Vitor Sergio e João da Paz em um Podcast (ouça aqui), e quero muito saber como reagirá o Miami Heat após ter perdido a chance mais clara do mundo para "finalizar" uma série nessa pós-temporada (tal qual aconteceu com o Dallas em 2006 contra o próprio Miami, diga-se). Para Magic Johnson, que já passou por isso inúmeras vezes em sua carreira, ou LeBron James e Dwyane Wade recolocam o time nos trilhos no jogo 3, ou a série ficará na mão do Dallas de vez, que nos 22-5 que fecharam a segunda partida conseguiu expor novamente todas as deficiências dos rivais (defesa ruim no garrafão, falta de capacidade para "fechar" pelejas difíceis e a conhecida falta de habilidade de LeBron James para ler o jogo no final).

É uma possibilidade, sem dúvida, principalmente porque o ritmo da série mudou. De um quase certo 0-2 (torcedores texanos já vendiam seus ingressos em sites como o E-Bay na metade do último período do jogo 2 inclusive), o Dallas tem a chance de tentar "estender" os cinco minutos mágicos de quinta-feira neste domingo, diante de sua torcida. Se conseguir, vence a partida, dá um passo gigantesco para conquistar o título e coloca a confiança do Miami Heat ainda mais pra baixo. É um jogo, é um jogo de uma série que pode durar por mais quatro duelos, mas é sem dúvida o jogo mais "psicológico" desses playoffs até aqui. Tática e cabeça, hoje, têm a mesmíssima importância. O que será que acontecerá? Comente na caixinha!

sábado, 4 de junho de 2011

Casa nova

Já anunciei no Twitter, mas pra você que ainda não sabe, na segunda-feira o Bala na Cesta estará de casa nova. Vamos para o UOL, e a carinha nova do blog já está aqui, ó.

Na segunda-feira os novos textos já estarão por lá, ok? Aguardo todos vocês no UOL, hein.

Obrigado, Fábio Balassiano

A opção de Benite

Li atentamente a entrevista de Vitor Benite a Rodrigo Alves, no Rebote. Lá, o jogador de 21 anos explica os motivos que o levaram a trocar Franca por Limeira (ponto alto da semana recheada de contratações dos times visando o NBB4). A explicação do cara é pra lá de clara: ele quer jogar na posição 1 para chegar à seleção brasileira. Simples assim, e a sua opção merece ser respeitada.

Mas há pontos que Benite, filho do ex-jogador Frico (ídolo maior de Magic Paula, sabiam?), precisa também levar em consideração. Como bem lembraram na caixinha e no Twitter, será o terceiro clube do rapaz em menos de três temporadas (Pinheiros, Franca e agora Limeira), e isso não é bom (mostra que o jovem não cria raízes em lugar algum). Se a sua intenção é atuar no time de Demétrius na posição 1, é bom ele ter em mente que encontrará Eric Tatu, Neto (recém-contratado) e Ramon, que vira e mexe assume a armação. E o mais importante: por maior que seja o seu senso de liderança (e é mesmo - o que é ótimo), é absolutamente obrigatório que, independente de jogando para Hélio Rubens ou Demétrius, Benite melhore em dois aspectos muito básicos: defesa e capacidade física. Sem isso, ele sempre será um jogador ótimo para os padrões brasileiros e mediano para os internacionais (bem familiar isso, não?)

Conforme coloquei no Twitter, achei que Benite usaria o seu ótimo NBB3 para tentar dar um salto maior na carreira (Europa). Não foi dessa vez. Se é pra ficar no Brasil (um basquete com potencial claramente menor), que ao menos ele siga evoluindo. Como ele bem sabe e disse ao Rodrigo, a sua estrada para a construção de uma carreira sólida ainda precisa ser muito pavimentada.

A esperança

É óbvio que não dá pra analisar muito (não consegui as estatísticas no site da USA Basbetkball, não sei há quanto tempo as norte-americanas estão treinando e nem quem atuou), mas acho que vale a pena registrar o que aconteceu com a seleção feminina sub-19 nos EUA na tarde desta sexta-feira em Orlando.

Sob o comando de Luiz Claudio Tarallo, a seleção, que treina junta há mais de três meses em Jundiaí, venceu as norte-americanas por 64-61. Mais uma vez Damiris foi a cestinha, com 25 pontos, e Tássia somou 13, mas o mais legal de se notar é a evolução da equipe, que perdeu dos EUA ano passado na Copa América duas vezes por inapeláveis 89-46 e 81-38. É uma melhora e tanto, não?

É óbvio (insisto nisso) que não dá pra analisar por um amistoso, e muito menos pelo que não vi, mas eu sinceramente acho que essa geração da Sub-19 que disputará o Mundial do Chile tem muito valor. É um time atlético (apesar de sem muitas peças no garrafão), que defende bem e com jogadoras diferentes como Isabela Ramona, Carina e Joice. Que elas sigam evoluindo.

Matrix

Dirk Nowitzki é o craque do time, Jason Kidd arruma a casa, Jason Terry traz energia do banco de reservas, mas há uma peça que merece mais crédito do que nunca. É Shawn Marion, que tem as médias de 18 pontos, nove rebotes e 57,7% nos tiros de quadra na decisão (números que superam e muito os tímidos 12 pontos e 6,9 rebotes na pós-temporada até aqui). Mas falar de números com Marion não é o mais indicado.

Como bem disse o técnico Rick Carlisle após o jogo 2 (o da virada histórica com as 678 bolas de Dirk Nowitzki, certo?), o alemão foi fundamental, mas sem Marion em quadra o Dallas não teria conseguido sequer esboçar reação. Foi Marion que marcou Wade depois da incrível cesta do ala em frente ao banco dos texanos que abriu 15 pontos (três erros de arremesso em sequência), foi ele que ajudou na cobertura de LeBron James nos minutos seguintes (0-4 nos últimos 90 segundos para o camisa 6) e foi ele que ainda teve pernas para acertar em todas as rotações finais do Dallas. Mérito pouco é bobagem.

Sempre disse que a maior bobeira daquele grande Phoenix Suns foi ter trocado Shawn Marion. Era ele que comandava o pouco de defesa que havia naquele time (e não Raja Bell sozinho!), e mesmo assim seu valor nunca foi dado na medida certa. Agora em Dallas, o ala não possui a mesma capacidade física de quatro, cinco anos atrás (normal para um sujeito que agora tem 33 anos, né), mas seu rendimento na defesa principalmente continua sendo excepcional. Suas múltiplas habilidades na marcação podem levar os Mavs ao anel que ele não conseguiu no Arizona.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O 'amarelão' decidiu

O jogo caminhava para uma surra do Miami. Faltavam sete minutos, os donos da casa abriam 88-73, Dwyane Wade tinha incríveis 36 pontos e o Dallas parecia morto. Parecia. Tirando forças não se sabe de onde, os Mavs fizeram 22-5, mudaram o panorama, cravaram 95-93 e agora viajam para o Texas com o 1-1 mais vitorioso da história do basquete. Vale lembrar que os Heat estavam invictos na Flórida nestes playoffs até esta quinta-feira.

Dirk Nowitzki, aquele que já chamaram de 'amarelão', anotou nove pontos nos últimos três minutos (três arremessos nos últimos 57 segundos), somou 24 no total (Arthur Mendes matou a charada e faturou a camisa da Alemanha) e guiou o Dallas Mavericks a uma das viradas mais sensacionais da pós-temporada (parecida, não sei se concordam, com aquela do Boston na final de 2008 contra os Lakers, em Los Angeles). Jason Terry, que estava sumido, teve oito pontos no começo da reação e também foi importante.

O Miami foi bem, mas sofreu o mesmo colapso que o Chicago sofrera contra o próprio Heat. Agora a série se muda para Dallas, e os Mavericks podem decidir o título por lá mesmo (não creio nisso). É fato que está tudo empatado (1-1 é sempre 1-1, né), mas os Mavs voltam para o lar com muita confiança (confiança que estava seriamente abalada após nove enterradas na cabeça durante 40 minutos desta partida) e com Dirk Nowitzki totalmente revigorado (15 pontos no segundo tempo e 7-12 nos chutes). E você, viu o jogo? Gostou? Comenta na caixinha!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A segunda promoção das finais da NBA

O jogo 1 e a primeira promoção já passaram, então vamos à segunda: como todo mundo sabe que Dirk Nowitzki é um monstro, vamos sortear uma camisa pólo da seleção da Alemanha. Para concorrer, envie um email para fabio.balassiano@gmail.com com endereço, nome completo e o número de pontos que o germânico anotará na noite de hoje, quinta-feira. Então corra, porque o primeiro que enviar o palpite correto leva. Boa sorte a todos!

Benite e Rogério em Limeira

A informação surgiu primeiro no Giro no Aro, e agora recebi uma mensagem a respeito. Vitor Benite e o ala Rogério, que jogaram o NBB3 por Franca, acabam de fechar em Limeira para a próxima temporada. Depois volto com a análise. Ótimas aquisições para a equipe de Demétrius, não acham?

Caso de polícia

Fab Melo (foto), pivô brasileiro que atua na Universidade de Syracuse, teve que prestar depoimento à polícia local ontem. O motivo foi a conturbada relação dele com a namorada, que teria sido agredida. Aqui mais sobre a história - que é pouco animadora, diga-se de passagem. Uma pena.

O que fazer, Dallas?

Não é que o Dallas tenha jogado muito mal na primeira partida contra o Miami Heat. Não é isso. As bolas de três não caíram no segundo tempo, o ataque não fluiu (as 18 assistências ficam abaixo da média de 20,8 nos playoffs) e o banco de reservas não produziu (apenas 17 pontos - mesmo índice que Jason Terry tem sozinho na pós-temporada). O problema maior, porém, veio na defesa.

Foi na retaguarda que o Dallas não foi o Dallas. A famosa defesa por zona apareceu muito pouco (na metade do segundo período, e um pouco na volta do intervalo apenas), Tyson Chandler saiu demais do garrafão e o resultado foi que o Miami teve 16 rebotes ofensivos, muita coisa para uma partida disputada e com aproveitamento ruim nos arremessos de quadra (menos de 40%). E jogar contra o Miami Heat sem defender muitíssimo bem é sinal de derrota, certo? Foi o que aconteceu...

A história, agora, é saber como o Dallas Mavericks entrará em quadra nesta noite. Nova derrota, e o fantasma do vice-campeonato deve reaparecer - e com ele as críticas também. Para evitar isso, os Mavs precisam defender, e defender muito. Fazer com que o Miami Heat se sinta ainda mais tranquilos e à vontade na série não ajudará em nada. Será que eles conseguem?

Sentiremos falta, Shaq

Os números falam por si só (quatro títulos, três MVP's das finais, um MVP da temporada regular, outros três MVP's do All-Star Game, 13 temporadas com médias de 20 pontos e dez rebotes, recorde na história da NBA etc.), mas isso seria muito pouco para qualificar Shaquille O'Neal, o segundo melhor pivô que vi jogar (só perde para Hakeem Olajuwon, que também era de outro planeta).

Sai de cena a alegria, sai de cena o carisma, sai de cena a melhor sacada da entrevista coletiva da NBA, sai de cena o policial nas horas vagas, sai de cena o cara que não conseguia arremessar um lance-livre correto mas que quando sofria o famoso Hack-A-Shaq se negava a errar (nem sempre conseguia, é verdade...), sai de cena um sujeito quase sempre bem humorado e de bem com a vida. Quer saber mais do Shaq? Vai no Youtube e ria, vai na Wikipedia e se surpreenda, vai no Twitter e abra um sorriso com as suas falas.

Shaquille O'Neal foi um monstro sagrado do basquete que se aposenta após 19 temporadas de muito mais altos do que baixos (os últimos quatro anos de sua carreira foram baixíssimos). Leva consigo o mérito de ter transformado uma montanha de músculos em alguém que pontuava como poucos, que sabia passar bem para o seu tamanho, que dominava o garrafão como poucos e que conseguiu ser um vencedor acima de tudo - dentro e fora de quadra. Vai deixar muitas saudades, Shaq. Obrigado.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Shaq parou

Shaquille O'Neal acaba de anunciar a sua aposentadoria no Twitter. Após 19 temporadas, um dos caras mais carismáticos da NBA sai de cena. Comente aqui que depois faço um post completo. Vai deixar saudades, não vai?

Alto-falante

"Na TV podíamos passar apenas as finais do Oeste. Com isso, questionamos a NBA sobre a possibilidade de transmitirmos as do Leste no rádio. A NBA adorou a ideia e fomos prontamente atendidos. A única exigência foi que divulgássemos o site oficial da liga no ar. Tivemos participação impressionante do fã de esportes nas redes sociais com a NBA. Apostamos na modalidade sem realizarmos pesquisas com o público, isso porque sabemos que o basquete já faz sucesso no rádio brasileiro e porque não tivemos tempo para tal. Confiamos no nosso feeling. Além disso, sabemos da qualidade da nossa equipe, do nosso trabalho"

A declaração é de João Palomino (foto) ao site da Meio & Mensagem. O narrador dos canais ESPN e diretor de esportes da Rádio Estadão ESPN relata a satisfatória experiência da rádio, que passou as finais do Leste da NBA e agora exibe a decisão da competição. Um detalhe singelo: a Estadão/ESPN quis transmitir, também, as finais do NBB3, mas a Liga e a TV Globo vetaram. Para quem precisa de exposição do produto, capilaridade de marca e abrangência, foi uma decisão sensata?

É hoje, Huertas

Não resta outra alternativa ao Baskonia de Marcelinho Huertas na Liga ACB. Nesta quarta-feira, às 15h30, seu time não pode pensar em derrota se quiser manter viva a chama do bicampeonato da Liga ACB. O problema, e não é um problema pequeno, é que do outro lado estará o timaço do Barcelona, que aplicou duas surras nos vitorianos nas partidas que abriram a série (diferença de 27 pontos somados).

E para aumentar ainda mais o "drama" do Baskonia, seu rival da região basca, o Bilbao, está prestes a concretizar uma das maiores zebras da história da Liga ACB. Com a vitória por 68-51 contra o Real Madrid ontem, os comandados do grego Fotios Katsikaris, que pegaram 14 rebotes ofensivos (surreal!), precisam apenas de mais uma vitória para chegar à inédita final (antes, o melhor resultado do clube havia sido apenas "chegar" aos playoffs).

Huertas tem feito uma temporada brilhante, mas acho que nesta semifinal está muito clara a falta que Tiago Splitter faz ao garrafão do Baskonia. O Barcelona apanhou 21 rebotes ofensivos e tem visto seus homens de garrafão pontuando com constância e facilidade. Vamos ver o que o armador brasileiro nos reserva para esta tarde.

Miami sai na frente

Não foi uma partida brilhante (nem de um lado e nem de outro), os dois times erraram horrores (em arremessos, em rotações e em tomadas de decisões) e até os técnicos não estiveram muito felizes (principalmente Rick Carlisle, que não usou a sua famosa defesa por zona - e isso eu não entendi até agora), mas anote aí que o Miami Heat fez 92-84 no Dallas, abriu 1-0 na decisão da NBA e deu um ótimo passo para conquistar o segundo título da franquia. O cestinha foi Dirk Nowitzki, com 27 pontos, e Lucas Candemil é o vencedor da bola oficial da Nike - parabéns, rapaz!

Pelo Miami, Chris Bosh esteve bem (18 pontos, nove rebotes e excelente defesa a Dirk Nowitzki quando solicitado), Wade e Lebron foram Wade (15 dos 22 pontos na segunda etapa) e Lebron (24 pontos), as bolas de três caíram (11-24), a defesa fluiu terrivelmente bem (excelentes rotações, hein!) e até o banco de reservas, tão criticado, esteve acima das expectativas (27 pontos e 15 rebotes contra 17 pontos e oito rebotes dos texanos). Pelos Mavericks, Dirk não esteve mal com 27 pontos, mas viu Jason Terry e Peja Stojakovic, que vinham acertando tudo nos playoffs, errarem a mão de longe (3/13 pra dupla). Na marcação, o Dallas permitiu infiltrações (fato raro), deixou Tyson Chandler exposto e não usou a defesa por zona em muitas ocasiões (quando o fez, no segundo período, anotou nove pontos seguidos - quatro em contra-ataques gerados pela pressão nos rivais).

A série permanece em Miami, e na quinta-feira teremos o jogo 2. Nova vitória aproxima os Heat ainda mais do título. Se o Dallas quiser algo na final, que melhore muito, muito mesmo (hoje não pareceu o time que colocou todos no Oeste no bolso). E aí, amigo leitor, viu o jogo? Comente na caixinha aí então!

Alto-falante

"Nenê seria um ídolo se se dedicasse mais ao Brasil. Nenê nunca mais vai ser nada para o Brasil. Não sei por que ele não quer ajudar o seu país. Não sei o que ele pensa, mas é isso o que eu acho"

A declaração, forte e sincera, é de Kouros Monadjemi, presidente da LNB ao Globoesporte.com. E aí, amigos, o que acham?