domingo, 7 de junho de 2009

O reencontro com o velho rival

Três anos depois de bater as cubanas no Pan-Americano de Havana, a seleção feminina iniciou a segunda fase do Mundial da Austrália contra as mesmas rivais, que contavam com Leonor Borrell, que terminaria a competição com 15,9 pontos e 7,2 rebotes de média. Assim como ocorreu em 1991, naquele 7 de junho as meninas do Brasil estavam impossíveis. Depois de um primeiro tempo avassalador (61-48), a soberba atuação de Janeth (38 pontos, cinco assistências e quatro rebotes) garantiria o triunfo do time de Miguel Ângelo (111-91). Seguindo a tendência do jogo anterior, Hortência fez 25 e o time todo só chutou oito bolas de três pontos (acertou quatro).

CURIOSIDADE1: Presença constante em todas as seleções no começo da década de 90, a pivô Ruth (foto) começava a perder espaço para as jovens Alessandra e Leila. Mas na partida contra as cubanas ela esteve estupenda, principalmente no combate a Yamile Calderon (4-14) nos arremessos. Se isso não fosse o bastante, Ruthão, como era conhecida, ainda despejou 16 pontos e seis rebotes nas cestas cubanas.

CURIOSIDADE2: Os 38 pontos de Janeth não foram somente a melhor atuação da ala no Mundial de 1994. Foi, também, a maior pontuação de uma atleta na competição. A camisa 9, endiabrada, superou, em dois pontos, a atuação de cinco jogadoras (36 pontos).

CURIOSIDADE3: Para vocês terem uma idéia de como a nossa Confederação cuida de sua memória, em seu site está escrito que quem fez 16 pontos contra as cubanas foi a (ótima e inesquecível) ala Roseli (clique aqui). Não foi, como informa o site da FIBA. No mesmo jogo contra Cuba, é dito que Paula fez 38, e Janeth um. Que beleza...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olhando a reportagem da Ruth,no site do Bert, ela só fala da Maria Helena e Heleninha, pois quem jogou naquela época, também sabe que as mesmas recrutavam as mehores jogadoras das equipes e montavam para as temporadas seguintes.Incrível como ela não reconhece o trabalho da comissão técnica...