terça-feira, 31 de março de 2009

Da Prancheta

52 - Este foi o número de chutes de três pontos na partida entre Flamengo e Limeira na noite de ontem no Maracanãzinho - para se ter uma idéia, foram 67 arremessos de dois pontos, 15 a mais portanto. Foram convertidas apenas 13 destas 52 (aproveitamento de 25%).
Vitória rubro-negra por 76-65, derrota do basquete.

Boa, João Marcelo!

Na última sexta-feira, no Rio de Janeiro, o Flamengo venceu o Paulistano por 105-71. Mas o time paulista não saiu derrotado da cidade. Antes da partida, o técnico João Marcelo Leite (foto ao lado) teve uma atitude nobre e que merece ser compartilhada: chamou o mestre Ary Vidal (abaixo), que é diretor de basquete do rubro-negro, para dar uma palavra com o seu grupo. Vamos ao relato:

"Tive a honra e a grata satisfação de bater um papo com o Ary Vidal antes do jogo, um momento inesquecível para mim! E por toda receptividade e humildade que tive por parte do "Mestre", fiz questão de convidá-lo para dar início a minha "preleção", apresentando-o ao meu grupo de jogadores jovens - mais da metade deles nasceu depois da inesquecível conquista do Pan-Americano de Indianápolis em 1987.
O Professor Ary Vidal falou por cerca de cinco minutos e com toda sabedoria deixou uma lição para todos que devemos nos dedicar muito, treinar muito e AMAR O BASQUETE!
Naquela noite perdemos o jogo para um grande adversário. Mas estou seguro que aquela "preleção" ficará marcada para sempre na minha vida e na vida de todos os jogadores do C.A. Paulistano".

Comenta-se, até, que Jefferson, armador de 18 anos, ficou tão empolgado com as palavras de Ary que realizou a sua melhor partida no campeonato, com 14 pontos, quatro assistências e quatro rebotes em 28 minutos.

João Marcelo merece ser aplaudido. Em uma classe tão desunida e um uma modalidade onde as bases são frequentemente destruídas, atitudes como estas merecem ser louvadas.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Boa dica de leitura

Caique Capel, do Blog dos Esportes americanos, fez ótima matéria sobre o gênio Bill Russell. Vale a pena conferir. Clique aqui.

Não ao Twitter

Recebi e-mails e perguntas no MSN sobre o mesmo tema: a inserção do Bala na Cesta no Twitter. A resposta, amigos, é não. Este blog não entrará na onda do Twitter. Sinceramente, estou no Facebook, Linkedin, Orkut e afins, mas não vejo a menor graça no Twitter, cujas previsões menos otimistas avisam que ele não durará nem até 2012.

E outra: os textos aqui já são tão curtos, mas tão curtos, que não vejo a menor necessidade de um microblog sobre o mesmo tema.

Alto-falante

"Você aprende que não pode deixar um cara estúpido te deixar fora do jogo, porque ele é um ninguém. Ele não tem o que jogar, só quer tentar um novo contrato. Aquilo não foi uma cabeçada. Se eu tivesse dado uma cabeçada, teria quebrado a sua cara. Aquilo não foi nada"

A declaração, veiculada no Denver Times de ontem, é do brasileiro Nenê. Ele desce a lenha em cima de Louis Amundson, do Phoenix Suns, e responde a acusações do rival, que o chamara de falso e estúpido, além de ter ocasionado a suspensão do pivô do Denver Nuggets por duas partidas devido a uma cabeçada que não existiu mesmo, diga-se.

Balanço da CBB

Foi divulgado hoje no Jornal dos Sports o balanço patrimonial da CBB para os anos de 2007 e 2008. Deixo aí para a análise de vocês, que com certeza lerão melhor o desempenho da entidade do que eu. Para ver melhor, cliquem na figura.

Uma segunda de primeira

Nos EUA, Orlando e Miami medem forças no clássico que promete agitar a Flórida. De um lado a trinca Dwight Howard, Rashard Lewis e Turkoglu. Do outro, Dwyane Wade e sua campanha para ser o MVP da temporada. Promete, não?

Outro duelo que chama a atenção nesta segunda-feira do basquete é o que acontecerá no Maracanãzinho, às 19hs: o Flamengo, campeão Nacional e Sul-Americano, enfrenta o Limeira, campeão Paulista e um dos únicos a derrota o rubro-negro no Nacional. Bons duelos (Marcelinho e Shammel; Hélio e Nezinho; e Jefferson William e Teichmann) serão travados na quadra. Baby, lesionado, desfalcará a equipe da Gávea por mais de um mês. Isso, claro, se não forçar a barra com o técnico Paulo Chupeta para atuar, como já ocorreu na última sexta-feira contra o Paulistano.

E aí, tem palpite para a segunda-feira nobre do basquete? A caixinha é de vocês!

domingo, 29 de março de 2009

Responda, leitor

Com a vitória de sexta-feira sobre o New Jersey Nets, o Lakers garantiu a primeira colocação do Oeste. E aí fica uma pergunta: com Kobe Bryant cheio de dores (tornozelo, costas e coxa), Pau Gasol cada vez jogando mais minutos e um veterano como titular (Derek Fisher), o que você, querido leitor, faria? Correria atrás da liderança geral ou tentaria poupar os principais atletas, porque os playoffs vão pegar fogo na conferência mais forte da NBA?

Respostas na caixinha!

A expulsão de James Posey

Não sei se James Posey estava nervoso porque o seu New Orleans Hornets perdia para o virtualmente eliminado Knicks, em Nova Iorque. Mas o fato é que o ala jogou a bola em cima do árbitro, e foi expulso por isso. Veja o lance e me diga: quantos jogos de suspensão o cara merece tomar? Nenê, por muito menos, levou dois...

Da Prancheta

4 - É o número de vitórias consecutivas do Chicago Bulls na NBA. O time, que era considerado forte no começo do campeonato, mas que não se acertava nem por decreto, parece encontrar o rumo agora. Com 36-38, o time está em sétimo do Leste, pode garantir vaga nas próximas semanas e incomodar bastante nos playoffs. É bom abrir o olho, porque os jovens Tyrus Thomas e Derrick Rose estão jogando muito bem. Ah, e o surpreendente John Salmons também.

sábado, 28 de março de 2009

E o vencedor da camisa do Dedé é...

Rafael Daniel, do Ceará. O sorteio foi realizado há poucos segundos, com a auditoria da Balassiano's Young and Family. Os 161 emails enviados foram ganharam um número (de ordem de chegada) e foram para um saco plástico. Meu irmão sorteou o de número 23 (ele acabou gritando que era o do Michael Jordan!), e o Rafael foi o vencedor.

Parabéns! Na próxima semana, mais uma promoção do blog. Obrigado pela participação de todos.

Ninho vazio

Menos de 700 pessoas estiveram no ginásio para acompanhar a fácil vitória do Flamengo contra o Paulistano na noite de ontem. É triste constatar isso, mas é o reflexo fiel da fase que o basquete brasileiro chegou: nem mesmo o clube campeão sul-americano, maior torcida do país, consegue colocar um público aceitável no ginásio.

É uma pena, porque João Henrique Areias e sua trupe têm trabalhado com correção e insistência para reverter o quadro. Seria bom que o pessoal que só vê chuteiras e gramados pela frente pudesse dar uma força. O basquete do Flamengo faz um trabalho sério já há algum tempo e tem, sem dúvida, um time para brigar pelo título do NBB. Ginásio vazio não combinam com o poder da torcida rubro-negra, mas combinam, sim, com o basquete atual. Triste.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Globo processa Oscar

Leio no UOL que a Rede Globo agora processa Oscar Schmidt, que foi contratado pela Rede Record. E agora, como fica a situação quando a emissora falar sobre o Pan-Americano de 1987? Será que a Globo dirá que Marcel foi o ÚNICO grande jogador daquela partida? Se a lógica que hoje em dia prevalece, a de que quem comenta em outro lugar não existe, a resposta pode ser assustadora...

Promoção: Ganhe um uniforme do Dedé

Quem assistiu ao torneio de três ponto da LNB no último domingo? Pois é. O blog pediu o uniforme que Dedé, ótimo ala do Paulistano, usou na competição e ele aceitou sortear por aqui. O método é simples: quem quiser concorrer tem ATÉ HOJE (27 de março) às 23:59 para enviar email para fabio.balassiano@gmail.com.

O sorteio da camisa e do short será realizado no sábado. Gostou? Então dispare a mensagem com endereço completo.

Adivinha quem pode voltar?

Sim, este que está na foto é Isiah Thomas. E quem estaria pensando em contratá-lo para a função de Gerente Geral é, pasmem, o Los Angeles Clippers. O ex-jogador do Detroit Pistons já teria, inclusive, se encontrado com Donald Sterling, dono da franquia.

É o tipo de notícia que não consigo entender. A franquia Clippers sempre foi uma das piores da história da NBA. Será que seu dono não poderia pensar em algo mais original, menos problemático e com um pouco mais de chance de dar certo? Pelo visto, Sterling é daqueles que pensam que nada é tão ruim que não possa piorar.

Fora da Ordem

Alguma coisa está fora da ordem quando você olha a classificação de um torneio nacional e detecta que entre os quatro primeiros não há nenhum time paulista. Eu, sinceramente, não me lembro de fato parecido. Mas no NBB isso acontece (Flamengo, Joinvile, Brasília e Minas teriam o mando de quadra no começo dos playoffs). É bem verdade que depois deles a briga pelas outras quatro vagas fica praticamente restrita aos clubes de São Paulo.

Conversei com Hélio Rubens sobre isso no domingo passado, e ele me deu um argumento pra lá de interessante: com o cansaço do Paulista, os clubes locais entram nas competições nacionais saturados física e psicologicamente. Por isso, normalmente eles sucumbem no começo destes torneios. Pode ser que o técnico de Franca tenha razão, mas que é estranho, isso é.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Da prancheta

49 - Este foi o número de erros da partida entre Joinvile e Limeira, disputada ontem (os paulistas, visitantes, venceram por 107-98). Trocando em miúdos: a cada quatro posses de bola das equipes, houve um erro (49 desperdícios por 170 touches). Seus armadores, Eric (foto) e Espiga, respondem por 11 destes 49 erros.

Aí ficam algumas perguntas: 1) se os armadores, aqueles que "devem cuidar da bola", erram tanto, como fazer para diminuir a quantidade absurda de erros que vemos nas partidas do país? 2) se em um jogo com dois times que não se caracterizam por terem defesas apertadas houve quase 50 erros, o que aconteceria se tivéssemos "carrapatos" em quadra?

A caixinha é de vocês!

Cronologia

Fui ao Maracanãzinho ontem. Acompanhem:
04:45 para o final - O Flamengo vence por 13 pontos e Duda puxa um contra-ataque (três rubro-negros contra um do Pinheiros). O ala para na linha de três e aperta o gatilho. Erro.
04:15 para o final - O Flamengo vence por 11 e Duda recebe na linha de três. Sem pensar, ele arremessa. Bico.
03:20 para o final - O Flamengo vence por oito. Duda chama o bloqueio de Wagner e arremessa de três. Erro.
02:40 para o final - O Flamengo vence por oito. Duda recebe passe de Marcelinho, quica a bola e nem pensa: arremesso de três. Chute torno e novo bico.
01:35 para o final - O Flamengo vence por sete. Duda recebe de Hélio, para na linha de três pontos e não gasta nem dez segundos do relógio: arremessa muito marcado. Novo erro.
01:10 para o final - O Flamengo vence por cinco. Duda rouba uma bola no meio da quadra, corre sozinho em direção a cesta e dá uma bela enterrada. O rubro-negro sacramenta a vitória contra o Pinheiros (86-81, em uma pelada de dar gosto!), a torcida canta que "Duda é rei", o ala levanta os braços em comemoração.

O ala terminou com 1/8 dos três pontos e escancarou a negligência tática dos nossos técnicos. Duda, lembremos, é da seleção. E aí eu pergunto: dá para levantar os braços e comemorar alguma coisa?

Moncho na Hungria

Você provavelmente deve estar se perguntando por onde anda Moncho Monsalve, né? Pois é, hoje um email me ajudou a descobrir. A partir de amanhã o espanhol estará, pasmem, na Hungria, ministrando uma clínica para os treinadores locais. Está no site da Federação Espanhola.

Peraí: não seria mais plausível que o treinador da seleção brasileira desse palestras aos técnicos... brasileiros?

quarta-feira, 25 de março de 2009

Plim Plim

Fiquei sabendo no sábado, da boca do próprio Wlamir Marques. No domingo consultei o Kouros, presidente da LNB, que negou veementemente que o veto ocorrera. Preferi não divulgar portanto. Mas agora, em texto do Orkut republicado no Draft Brasil, vejo as palavras de Wlamir. E aí não há o que mais esconder.

É absolutamente ridículo que a Rede Globo tenha vetado a participação de Wlamir como jurado no torneio de enterradas do NBB no último domingo (só porque ele é comentarista da ESPN-Brasil, rapaziada!). Gosto da análise raivosa de Guilherme, no mesmo site, e sinceramente não consigo entender algumas coisas: não era a TV Globo que dizia querer "ajudar o basquete neste momento de reconstrução"?; não era a TV Globo que, em seus programas jornalísticos de cunho absolutamente duvidosos, diz que devemos preservar os ídolos deste país?

Agora, vamos combinar: o maior dos equivocados é a LNB, que vende os direitos de transmissão à emissora, e também a alma, esquecendo-se dos valores básicos e daquilo que Wlamir fez pela modalidade. Até onde sei, "direitos de transmissão" permitem que um canal de TV exiba um evento. Não que o tome como seu, e decida os rumos de tudo - desde horários das partidas, ações de marketing, jurados.

Ah, e Wlamir Marques não precisa de solidariedade, na boa. Não será a Rede Globo que aumentará, ou diminuirá, suas conquistas.

Encontro de cestinhas

O líder Flamengo e Pinheiros estão separados por oito posições na classificação do NBB. Mesmo assim, um duelo em especial chama a atenção da partida que acontece hoje, às 19hs, no Maracanãzinho: Marquinhos (o quarto entre os cestinhas com 21,1 pontos) medirá forças com Marcelinho (o líder com 26,8). São, sem dúvida, duas das "melhores máquinas" de fazer pontos em atividade no país. Para ser justo com ambos, a dupla evoluiu também em outros fundamentos (assistências e visão de jogo principalmente).

Além deste jogo, outro líder entra em quadra nesta noite: é o Joinvile de Alberto Bial, que recebe o Limeira dentro de sua casa. Vale destacar o aspecto coletivo time catarinense (nenhum cestinha entre os 15 primeiros e 17,1 assistências por partida). Pelos paulistas, destaque para Shammel, o maior pontuador da equipe com 21,1 pontos.

terça-feira, 24 de março de 2009

A oposição se movimenta

Na última quinta-feira, dia 19 de março, se reuniram, em São Paulo, os candidatos da oposição à presidência da CBB. Carlos Nunes e Toni Chakmati (foto) trocaram idéias e uma possível unificação de chapas pode acontecer a qualquer momento. Gente boa do meio comenta, até, que se tal fato ocorrer, o terceiro mandato de Grego corre sério risco.

Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.

segunda-feira, 23 de março de 2009

O berço brasileiro

Enquanto as meninas australianas já começam a pensar em Londres-2012, aqui no Brasil ainda não se fala nada sobre isso. Vale a pena conferir a análise do Bert sobre isso. Assim vamos longe...

Huertas, um armador de verdade

Marcelinho Huertas é o melhor armador do basquete brasileiro. E é um típico armador - inteligente dentro e fora das quadras, articulado, educado e com ótima visão de basquete. Surgido no Paulistano, rumou para a Europa, onde brilhou no DKV Joventut e no Bilbao (com mais intensidade e de onde só saiu por problemas entre os dois clubes). Após problemas contratuais, o jovem de 25 anos rumou para a Itália, onde agora defende o GMAC Bologna. Neste papo, ele, que recebeu proposta do Real Madrid em dezembro, fala sobre sua adaptação na Itália, sobre as diferenças de treinamento e, claro, seleção brasileira.

BALA NA CESTA: Como está sendo a sua primeira temporada na Itália? Já conseguiu detectar as principais diferenças entre o basquete daí e o espanhol, de onde você veio antes?
MARCELINHO HUERTAS: Está sendo mais complicada do que eu pensava. A Liga em si é de nível parecido a espanhola. O que muda, no entanto, é o estilo de jogo, principalmente pela grande quantidade de americanos (quatro por equipe), o que transforma o jogo numa batalha individual muitas vezes. A qualidade individual no geral é boa, mas o jogo coletivo deixa a desejar e hoje em dia para vencer é primordial saber jogar em equipe. Não é a toa que Siena nos um últimos anos vence tudo por aqui. É a equipe mais organizada e equilibrada.

-- Um dos momentos mais emocionantes de sua passagem pela Espanha foi a despedida do Bilbao. A torcida disse, em basco, para você ficar, e sua emoção tomou conta com as lágrimas. O que você lembra daquele momento e quão especial foi a sua relação com a torcida basca? Se arrepende de ter saído?
-- Foi realmente um dos momentos mais emocionantes, se não o mais emocionante. Foi uma sensação única escutar 5000 pessoas cantando sem parar o teu nome e dizendo pra ficar. Me arrepio só de lembrar. Este ano era para estar jogando lá ainda, mas por problemas entre Bilbao e Joventut não foi possível renovar, mesmo querendo ficar.

-- Tendo atuado na Espanha e Itália, o que você verifica de diferente, em termos de treinamento, em relação ao que é apresentado no Brasil?
-- O método de ensino aqui é diferençado. Desde pequenos eles aprendem conceitos de organização, leitura de jogo, movimentação de pés, técnica individual. Infelizmente no Brasil esse trabalho é escasso. Não digo por falta de vontade, mas por falta de conhecimento e estudo. Talento no nosso país não falta. O que se deve fazer é trabalhar de maneira diferente com os jovens e ensinar-lhes desde pequenos a essência do basquete, não só jogar uma bola em suas mãos e dizer para jogar.

-- Existem duas correntes que falam sobre esta situação: a que defende uma maneira "a brasileira" de jogar basquete, e uma outra que afirma ser mais pertinente implantar um modelo "europeu no Brasil". O que você acha disso?
-- Concordo plenamente com o que disse o Guilherme Giovannoni. Foi-se o tempo da maneira brasileira de jogar. Hoje em dia se não se joga ao modelo europeu dificilmente se conquistará algo importante. O único time que se pode dar ao luxo de jogar de outra maneira são os americanos, e mesmo assim estiveram sem ganhar nada muito tempo. O basquete é um esporte que se desenvolveu muito nos últimos 15, 20 anos e temos que nos adaptar o quanto antes se quisermos ser uma potencia. Qualidade não falta. Devemos trabalhar com inteligência.

-- Você participou das recentes campanhas da seleção brasileira, quase todas de trágicos resultados. Como explicar que um elenco tão recheado de bons jogadores não consiga resultados? O que falta?
-- Precisamos encontrar uma química que funcione. Essa química é na minha opinião um conjunto que esteja disposto a sacrificar egos individuais pelo sucesso do coletivo, e nosso técnico atual é capaz de fazê-lo. Ano passado apesar de não termos nos classificado para as Olimpíadas, já houve uma mudança no estilo do nosso jogo. Temos que seguir por essa linha de trabalho e tenho a certeza que com o time completo surgirão resultados melhores.

-- De todo modo, você esteve naquele que foi um dos maiores vexames do basquete brasileiro, o Pré de Las Vegas. O Brasil conseguiu perder de novo para Porto Rico, houve o incidente com o Marquinhos, aquela atitude deplorável do Nezinho e ainda a derrota final para o time B, ou C, da Argentina. Quais as marcas daquela derrota, e quais as lições?
-- Sobre atitudes de outros jogadores não gosto de falar e acho que nem se deve. Cada um tem seus motivos e não podemos responder por seus atos. Dói muito lembrar daquela derrota contra a Argentina. Deixamos escapar uma oportunidade de ouro. As lições que aprendemos é que aquele estilo de jogo não funciona mais. Voltamos a falar do jogo coletivo...

-- Mais: muita gente diz que ali foi a prova final da falta de autoridade de toda a comissão técnica da seleção, que tinha pouca voz de comando. Comenta-se, até, que os jogadores chegaram a cobrar mais bagagem tática dos treinadores. Isso aconteceu mesmo? Autoridade é algo que faltava a comissão técnica passada?
-- Muitas coisas passavam batidas. O importante é que de agora em diante, seja o técnico que for, ele tenha personalidade e autoridade para fazer o que é certo independente de se tratar de jogador A, B ou C. O Moncho se impôs desde primeiro momento e sua relação com os jogadores sempre foi muito aberta e imparcial. É muito respeitado e tem conhecimento suficiente para levar nossa seleção a conseguir os resultados que faltam pro nosso basquete atual.

-- Se você tivesse que fazer um pedido para que o basquete brasileiro voltasse aos trilhos, qual seria?
-- O ideal seria que não existissem tantos conflitos políticos no meio do esporte, que todos se preocupassem por um bem comum e não por essa disputa de egos que vivemos sem parar. O basquete é um esporte que pode ter um futuro brilhante, mas a desorganização, falta de incentivo, e as constantes briguinhas internas tornam isso praticamente impossível. Façamos do nosso esporte uma potência e não uma desgraça. Um abraço a todos e FORÇA AO BASQUETE BRASILEIRO!

domingo, 22 de março de 2009

A inspiração de Toledo

Engana-se quem pensa em Michael Jordan ou Vince Carter como as inspirações do garoto Julio Toledo para vencer o torneio de enterradas do NBB esta manhã. Vencedor da Supercopa Paulista ano passado, ele "unificou" os cinturões nesta manhã com a "ajudinha" de James White, acrobático ala da universidade de Cincinatti. Conversei com Toledo, que me disse ter ficado assistindo às loucuras do rapaz durante a noite de sábado. Deu certo, né? Vamos ver algumas do White aqui embaixo.

Ótima festa

Hélio Rubens não se lembrava do ano de 1999, o último com um Jogo das Estrelas no basquete brasileiro. Marcelinho Machado tampouco. Os dois foram os únicos que participaram da festa de dez anos atrás e a desta manhã/tarde no Maracanãzinho. O placar de 126-117 para o time Rosa Branca contra o time Ubiratan (idéia de Alberto Bial que merece ser elogiada) reflete o espírito da jornada: leve, simpática e muito aplaudida pelos mais de cinco mil torcedores (em sua maioria do Flamengo, que logo mais faz o clássico contra o Vasco no futebol). Antes, Fischer levou o torneio de três pontos e Toledo o de enterradas.

O basquete brasileiro precisa de mais iniciativas como a desta manhã. Todos se encontram, comenta-se e discute-se basquete e o público, que chega a gritar gol em algumas cestas, vai se acostumando com a modalidade - havia, inclusive, muitas e belas famílias. Não tem jeito: depois de anos de (des)comando na Confederação, cabe a LNB reeducar os brasileiros para que gostem novamente do esporte da bola laranja. E o pessoal, sob o comando do Kouros, está de parabéns pelo que tem feito até agora.

Houve defeitos, sim, evidentemente (para ficar em um exemplo, poderiam ter escolhido o MVP da partida de fundo), mas o saldo do que se viu no Maracanãzinho foi muito positivo.

O blog no Jogo das Estrelas

Dentro de pouco tempo estou indo ao Maracanãzinho acompanhar o Jogo das Estrelas do NBB. Volto com novidades no final da tarde, mas a caixinha de comentários está aberta para vocês se divertirem por aqui. Se eu conseguir, "blogo" de lá.

Boa dica de leitura

Você conhece a U3B, a União dos Blogs Brasileiros de Basquete? Clique e confira então, pois vale a pena. A iniciativa é simples e bem legal para a difusão da NBA no país: em cada blog filiado há a lista de links com todos que fazem parte da U3B; e, nas postagens de cada site, sempre que citado o nome de um time que tenha blog filiado, o nome é linkado para o endereço do Blog.

Há ótimos blogs (o do New Orleans possui acabamento de primeira e ótimas análises), bons textos (o do Chicago Bulls é de uma riqueza de informações absurda) e ótima troca de idéias (Cavs Brasil está aí que não me deixa mentir). Tomara que outros blogs que já existem (Lakers Brasil, onde estão vocês?) também possam aderir à empreitada. Sinceramente, eu não conheço outro esporte com um movimento de Internet tão forte como o basquete. A garotada está de parabéns!

sábado, 21 de março de 2009

Onde está Moncho Monsalve?

Daqui a algumas horas, das 15 às 19:15, em Copacabana, os 15 técnicos do NBB se reunirão para o primeiro Congresso Técnico da competição. A iniciativa, que contará com as presenças de Ary Vidal, Byra Bello e Wlamir Marques, merece aplausos.

Mas uma pergunta se faz necessária: onde está Moncho Monslave, técnico da seleção brasileira masculina, em uma hora dessas? A CBB tinha a obrigação de trazer o espanhol, que não acompanha nenhum dos jogos do novo torneio, para este simpósio. O mínimo que se espera do treinador com posto máximo na escala da modalidade é interação e troca de informações com seus pares.

E depois não querem que Moncho sofra com preconceitos bobos neste país. A Confederação, infelizmente, joga contra o espanhol nessa.

Ecos espanhóis

Sergio Scariolo (foto) é o técnico da seleção espanhola, vice-campeã olímpica. Assim como Moncho Monsalve, da brasileira, ele vive longe do país em que deveria estar -Scariolo dirige o russo Khimki. O que então pediu o italiano aos diretores da Federação Espanhola? Um vídeo com TODOS os jogos da rodada da ACB (primeira divisão) para analisar o desenvolvimento dos atletas - comenta-se, inclusive, que o "alucinado" comandante pediu, também, os embates da segunda divisão.

A FEB correu para atender ao pedido, e a solução já se encontra nas mãos de Scariolo todas as segundas-feiras: em conjunto com a Liga ACB, a Federação local já entrega vídeos com as partidas ao treinador.

Aí fica a pergunta: seria pedir demais que a LNB e a CBB se juntassem e enviassem a Moncho Monsalve um material com todos os jogos das rodadas do NBB?

sexta-feira, 20 de março de 2009

Da Prancheta

7 - É o número de vitórias consecutivas do Atlanta Hawks, todas em seu ginásio. Comandados por Joe Johnson, os rapazes de Geórgia derrotaram Detroit, New Orleans, Utah, Portland, Indiana, Sacramento e ontem o Dallas (95-87). Amanhã o time enfrenta o Cleveland, mas longe de casa. Possivelmente este será o confronto das semifinais do Leste, já que os Cavs devem ser os primeiros, e os Hawks, os quartos.

Alto-falante

"O basquete brasileiro pode ter um futuro brilhante, mas a desorganização, falta de incentivo, e as constantes briguinhas internas tornam isso praticamente impossível. Façamos do nosso esporte uma potência e não uma desgraça"

Esta e outras declarações você lerá aqui na segunda-feira, na entrevista de Marcelinho Huertas. O papo ficou bem legal, eu garanto. Aguardem e confiram!

Depois da homenagem, o dever

O Flamengo foi recebido, ontem, pelo governador Sergio Cabral, no Palácio Guanabara (do Rio de Janeiro), mas hoje o time tem um duro trabalho: derrotar Franca, às 19hs, no Maracanãzinho (Sportv transmite). O duelo promete, principalmente pelo duelo entre Marcelinho e o francano Marcio Dornelles, dois dos bons alas que temos no NBB.

Também vale ficar de olho no embate dentro da quadra entre Drudi e o rubro-negro Baby, que estarão no Jogo das Estrelas de domingo, e o entre Chupeta e Hélio Rubens fora dela.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Tavernari eliminado

Pelo segundo ano consecutivo, a BYU de Jonathan Tavernari é eliminada do March Madness pela Texas A&M. Na noite desta quinta-feira, no Wachovia Center, em Philadelphia, o brasileiro até que foi bem com nove pontos e sete rebotes em 34 minutos, mas viu os rivais marcarem 79-66 (quatro titulares adversários pontuaram em dígitos duplos).

Tavernari, que teve médias de 15,9 pontos e 7,3 rebotes durante a temporada, vê mais uma vez o sonho de avançar ao segundo round do March Madness adiado pelo mesmo rival. Ainda resta mais um ano. Quem sabe em 2010.

Alto-falante

"Sou um mala. Tenho de admitir que não faço outra coisa senão reclamar. Depois de um breve exercício de auto-análise, não há outra conclusão.

"Meu primeiro emprego foi numa loja de software. Mas, quando o dono me pediu para varrer o chão em vez de visitar clientes, protestei. Fui demitido, o que me levou a abrir o primeiro negócio.

"Eu tinha um amigo de Indiana que, como eu, morava em Dallas. Nós vivíamos reclamando por não poder acompanhar os jogos dos nossos times. Então, fundamos a AudioNet, que depois viraria a Broadcast.com, para transmitir as partidas pela internet.

"Por isso eu não entendo por que tantas pessoas acham que manifestar descontentamento, fazer demandas, bater o pé, ser um mala enfim, é algo negativo.

"Reclamar é o passo inicial para mudar as coisas. Você percebe que algo está realmente errado e que precisa fazer algo a respeito. Pessoas que não reclamam tornam-se saco de pancadas, são incapazes de influenciar o mundo".

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Decidi publicar as frases acima, todas de Marc Cuban (escrita em seu blog há quase dois anos), o bilionário dono do Dallas Mavericks, por acreditar que o momento do basquete brasileiro não pode aceitar um "cala a boca" simples, como os que tentam colocar nas caixinhas de comentários por aqui. Estamos mal, muito mal, e, assim como Cuban, acredito que reclamar é o primeiro passo para mudar a situação.

Muita gente tem reclamado que este blog é ranzinza, chato, que as "críticas não vêm em um momento oportuno". Sinceramente não entendo o motivo deste oba-oba (se pela recente e comercial "onda global" no basquete ou por outra coisa parecida), mas eu ainda acho que a modalidade pode, e deve, ser mais bem cuidada por aqui. Por isso, amigos, quando lerem críticas por aqui não entendam como "chatice", mas como uma maneira de querer bem. É só uma questão de percepção.

Da Prancheta

10 - Este foi o número de arremessos consecutivos convertidos por Derrick Rose, armador do Chicago Bulls, no segundo tempo da partida contra o Oklahoma (103-96). Ele, que obteve o total de 25 pontos, seis rebotes e três assistências, ajudou o time a vencer o terceiro jogo seguido e a se manter na oitava colocação do Leste (32-37).

Rose se tornou o primeiro desde Dwight Howard, em 2007, a atingir a marca. O menino vai longe!

Para onde vamos

Não vou comentar o critério para a seleção dos atletas para o Jogo das Estrelas porque cada liga tem a sua característica, e eu respeito. Mas o que dá para comentar, sinceramente, é que a qualidade técnica da competição, já dita até pelo "comissioner" Kouros neste blog, é ruim, muito ruim.

Além disso, um fator chama a atenção: dos 20 previamente selecionados, apenas um tem menos de 24 anos - o armador Felipinho, do CETAF. E aí é que é preciso pensar e refletir sobre a qualidade do basquete praticado neste cantinho do planeta, e, principalmente, a quantas andam as nossas categorias de base.

Se é difícil imaginar um Jogo das Estrelas da LNB, simplesmente porque não há estrelas atuando neste pobre basquete brasileiro, fica ainda mais complicado sonhar com o nascimento delas em um futuro próximo. O gringo Williams, que teve 14,5% dos votos, tem 33 anos. A mesma idade tem Marcelinho Machado, o segundo mais votado com 26,5% e mais eficiente atleta do NBB. Fica difícil acreditar em renovação assim.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Paraná também vota em Carlos Nunes

Conforme o leitor Daniel já avisou, Paraná também anunciou o voto em Carlos Nunes (foto) na eleição da CBB, assim como Rondônia também havia feito neste blog. De acordo com Amarildo Rosa, presidente da Federação Paranaense, o candidato da oposição terá o apoio de outras quatro federações.

''Existem alguns receios por parte delas (federações), mas o mais importante é que o movimento mostra força e busca novas alternativas para o esporte no país, que precisa ser renovado'', afirma ao site.

Resta saber qual será o contra-ataque de Grego, que, evidentemente, todos sabemos que existe (o Norte foi apenas um dos exemplos). E, vamos combinar, apoios de eleição todos sabemos com funciona, né...

A maturidade de Varejão

Não é fácil dizer que em uma partida em que LeBron James apronta mais uma das suas (43 pontos, 12 rebotes, oito assistências e uma bola de três decisiva no final para garantir a vitória do Cavs sobre o Orlando por 97-93) o brasileiro Anderson Varejão tenha tido participação fundamental. Seus 12 pontos e sete rebotes dizem muito pouco, sinceramente, mas ele teve.

O que ele fez, na noite de ontem, em cima de Rashard Lewis (foto) e Dwight Howard foi assustador e sensacional. Varejão limitou Lewis (um All-Star, não nos esqueçamos) a ridículos seis pontos (3-7 nos arremessos do garrafão e 0-8 nos tiros de três) e ainda teve pernas para ajudar Ilgauskas no combate a D12 na área pintada. Como se vê, Howard teve um duplo-duplo (13 pontos e 15 rebotes), mas seus oito arremessos (a média do pivô na temporada fica em 12,6) e quatro desperdícios são a prova da qualidade de Anderson em seu principal trabalho (a defesa).

Dono de um tempo de defesa invejável, fica a esperança que Anderson evolua ainda mais no ataque (a média de pontos, que era de 6,7 pontos, já subiu para 8,4, mas ainda pode melhorar) e, claro, pense um pouquinho em seleção brasileira. Acho que o país merece ver toda essa volúpia e qualidade do ala-pivô na camiseta amarela.

Vale a liderança

Quando Brasília e Joinvile entrarem em quadra hoje, às 20hs, na capital federal, a liderança (em pontos) do NBB estará em jogo. Empatados com 10 vitórias e duas derrotas, os times de Lula Ferreira e Alberto Bial farão um bom duelo de ataque principalmente.

Além deste, vale destacar o confronto entre Minas e Franca, em BH, dois times que estarão no playoff e que possuem bons elencos.

terça-feira, 17 de março de 2009

O site da chapa de Carlos Nunes

O candidato Carlos Nunes lançou o site de sua chapa ontem. Para quem quiser conhecer as propostas do candidato, é só clicar aqui. Nunes e Toni Chakmati, que se recupera de problema de saúde, serão adversários de Grego, da situação e que luta pelo seu terceiro mandato.

Quando só vencer não basta

Leio no NY Times uma matéria sobre o time feminino de Connecticut. Invictas após 33 jogos (em nenhum a diferença foi menor que dez pontos), com uma absurda margem de diferença de 31,5 pontos e com um ataque de 83,8 pontos, as meninas do técnico Gene Auriemma vivem um dilema: como se só vencer não bastasse, agora elas terão que responder se este é o maior time da Universidade em todos os tempos. Pode um negócio desses?

Tudo porque em 2001-2002, com 39 vitórias, o quinteto formado por Sue Bird, Diana Taurasi, Swin Cash, Tamika Williams e Asjha Jones é considerado imbatível nos corredores de Connecticut. Em eleição feita no site da própria faculdade, o atual time, campeão do Big East após surrar Louisville por 75-36 e que conta com nomes como Maya Moore (19 pontos e 9 rebotes por partida), Tina Charles (16 pontos e 8 rebotes) e a ótima armadora Renee Montgomery (15,6 pontos e 5,1 assistências), ficou em terceiro, atrás ainda do de 1995, também campeão nacional invicto.

Resta saber como as meninas irão reagir com tanta pressão. As melhores do país, de acordo com opinião de todos os técnicos, elas já são. Vencer o torneio da NCAA é outra história.

A final do Leste?

Tudo bem que Kevin Garnett faz falta, mas o desempenho do Boston nas últimas dez partidas é apenas regular (5-5). Quem vem voando neste final de temporada, na mesma conferência, são Orlando Magic (7-3) e Cleveland Cavs (9-1), que se enfrentam hoje em Ohio. Mais do que times que podem chegar às finais, é o confronto entre o mais eficiente da liga (LeBron James, que também é o segundo entre os cestinhas, com 28,5) e o quarto (Dwight Howard, que lidera em em rebotes, com 14 por partida). O jogo promete, hein?

Pode ser que me engane, mas além do fator casa (29-1 até aqui), o Cleveland leva vantagem na armação (Mo Williams joga mais que Rafer Alston) e na ala (LeBron em cima de Turkoglu). Na ala-pivô, porém, Anderson Varejão terá dois imensos trabalhos: conter Rashard Lewis e seu jogo de finesse dentro e fora do garrafão, e ainda ter pernas para fazer a dobra na marcação em cima de Howard, que é melhor que Zydrunas Ilgauskas, na área pintada.

E aí, quem leva o duelo que pode se transformar, até, na final do Leste? A caixinha é de vocês!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Lisa e Candace no PBF

Vejo no blog do Bert que a ótima Lisa Leslie foi encontrar Barack Obama na Casa Branca. "Me senti como uma criança vendo Michael Jackson em um show", disse a pivô do Sparks.

Também no Painel do Basquete feminino, tomo conhecimento que a genial Candace Parker é capa da Revista da ESPN deste mês. Vale a pena conferir.

O que vem por aí

Falta pouco para o final da temporada regular da NBA terminar. A longa travessia está perto do fim, e fiquei imaginando, ou tentando, o que vem por aí. Acionei a minha bola de cristal e desvendei:

- O Cleveland ficará com a melhor campanha da NBA. Faltando 17 jogos, o time de LeBron James, o MVP da temporada (desvendei também!), faz apenas 5 fora de Ohio, e contra "potências" como New Jersey, Washington e Indiana.

- No Leste, aliás, o Chicago fica com a última vaga, mesmo sem ter um time confiável. O Atlanta fica com a quarta posição, seguido de Philadelphia, Detroit e Miami. No outro lado, creio que o Phoenix sobre e, a partir daí, a crise estoura de vez no Arizona - algo me diz que Avery Johnson pintará por lá em 2009-2010. Depois de Lakers e Spurs, praticamente garantidos como primeiro e segundo do Oeste, acho que teremos um playoff sensacional com (pela ordem) Utah, Houston, Denver, New Orleans, Portland e Dallas.

- O quinteto inicial da liga forma com Paul, Kobe, LeBron, Duncan e Dwight Howard (também o melhor defensor). O técnico do ano será Mike Brown, também do Cavs, mas Stan Van Gundy, Jerry Sloan e Scott Skiles serão lembrados também.

Bom, é isso. Concorda ou discorda? Quem tem bola de cristal pode deixar seus palpites na caixinha!

domingo, 15 de março de 2009

O outro ângulo das finais de 2008

O mesmo Fábio que fala sobre o duelo LeBreon e Kobe Bryant me mandou, há quase uma semana, um vídeo sobre as finais de 2008 entre Lakers e Boston - e eu peço desculpas por poder vê-lo só agora. É realmente bem interessante, e mostra um outro lado do confronto. As defesas por zona dos Celtics contra o Kobe, os bloqueios ilegais, as não marcação de faltas dos "verdes" e os três segundos não apitados. Vale a pena conferir. Ele pediu a minha opinião, mas vou me esquivar dessas. Edição é edição, xará, e por mais que já tenha escrito e falado sobre o que é mostrado nos vídeos (pergunte ao Wayand, que sempre aparece por aqui, e ao meu irmão), pode ser que exista um outro lado da história - agora, é absolutamente lamentável o papel da arbitragem na NBA, sinceramente. O lado do Boston. E há, também, aquele que irá lembrar sempre daquele quarto jogo e argumentar: "alguém que perde, em casa, depois de estar quase 30 na frente, não pode reclamar de nada".

De todo modo, o vídeo está aqui embaixo, e é muito interessante mesmo. A caixinha é de vocês.

A Voz da Caixinha - Fábio

O leitor Fábio tem uma opinião interessante sobre o MVP da temporada da NBA e sobre o melhor jogador do mundo. Gostei da abordagem dele na caixinha de comentários do Alto-Falante sobre a briga Kobe-Artest, e reproduzo-a abaixo.

"Pra dizer a verdade acho que o Kobe está para a NBA atual como o Jordan estava na época dele. Os MVP's podem mudar, assim como o Jordan perdeu títulos de MVP para Malone, Barkley, entre outros. Mas ninguém discutia quem era o melhor jogador. Acho que hoje em dia o MVP pode ser Lebron, pode ser o Wade, mas o melhor jogador é o Kobe. Não sei se vocês entenderam meu raciocínio".

Entendi, xará. Muito bom o pensamento.

sábado, 14 de março de 2009

Alto-falante

"Estamos na era Fannie Mae, Freddie Mac e de empréstimos não preferenciais por culpa dos altos salários que os jogadores pedem. Está claro que alguns deles terão de fazer concessões importantes durante as negociações", de Kevin McHale, técnico do Minnesota Timberwolves, prevendo dias difíceis para a liga por causa da crise econômica.

Por outro lado...

"Não posso concordar com os que apresentam um futuro catastrófico para os próximos anos da Liga só por causa da crise econômica. Claro que nos afeta, mas estamos preparados e faremos os ajustes necessários para que possamos seguir em frente. É lógico que a NBA se vê afetada pelos acontecimentos econômicos do momento, mas as previsões do desaparecimento da Liga têm sido frequentes e profundas nos últimos anos e elas sempre estiveram erradas", de David Stern, chefão geral da NBA", sem lembrar que o Indiana Pacers, time tradicional da liga, pediu arrego na semana passada.

Um craque chamado Ricky Rubio

O jovem Ricky Rubio deu entrevista ao Diário Marca. O garoto de 18 anos diz que a NBA está em sua cabeça, mas nada que lhe faça sonhar demasiadamente. Agora, vale muito a pena prestar atenção nas declarações abaixo. Mostra bem o nível intelectual do rapaz, e como a formação do indivíduo ajuda a formar um craque dentro das quadras.

"A verdade é que preferiria que tudo acontecesse um pouco mais lentamente, para poder aproveitar e assimilar mais. Mas a vida é assim e não posso fazer nada. E isso não me assusta, porque sou controlado e sempre disse que a certidão de nascimento não conta em quadra. Não importa se tem 15, 18 ou 25 anos. Te julgarão pelo seu talento e pela sua capacidade".

"Há pouco tempo é que me dei conta que poderia ser jogador de basquete. Mas, sério, até agora eu não tenho claro em minha mente aonde eu vou chegar jogando este esporte".

"O Aíto (Garcia, seu ex-técnico no DKV) sempre insistiu para que eu lesse, e lesse muitos livros. Ele dizia que quanto mais culto eu fosse, mais isso se refletiria em quadra, e seria bom para mim".

Será que isso explica o porquê de Rubio ser o diamante mais procurado pelos olheiros da NBA, e porque a Espanha está no primeiro time do basquete mundial?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Rondônia vota em Carlos Nunes

Está na caixinha de comentários aqui embaixo. Rondônia, do presidente Edilson Campos, votará em Carlos Nunes na eleição da CBB, segundo o próprio Edilson. Aguardemos os próximos votos.

Breves notas

-- Acontece, desde ontem, um Curso Técnico de Basquete em Salvador. Até domingo, técnicos como Guilherme Vos e Alberto Bial, além da psicóloga Marisa Markunas (craque da USP, e com quem mantenho contato frequente para uma possível entrevista neste blog) passarão por lá. Para maiores informações, é só enviar e-mail para cursotecnicobasquete@yahoo.com.br ou telefonar para 71 9917-0944 (Ari Souza). Boa iniciativa!

-- O Flamengo, campeão da Liga Sul-Americana, fechou uma parceria com um projeto que está começando a surgir, chamado "Lendas Urbanas" (flyer ao lado), que envolve basquete, música e educação. Antes das partidas pelo NBB, serão realizadas exibições com a presença de DJ's e novidades a casa dia. Começa nesse domingo às 9:30, antes do jogo contra Brasília.

-- Syracuse e Connecticut fizeram um jogo histórico ontem Madison Square Garden. Seis prorrogações, oito jogadores eliminados por faltas, três atletas jogando mais de 60 minutos e vitória de Syracuse por incríveis 127-117 - o time, aliás, NÃO liderou em nenhum dos tempos-extras até a derradeira prorrogação. Jim Boeheim, técnico do time vencedor, declarou: "Não tenho palavras para descrever o que acabei de passar. Estou orgulhoso de ter feito parte dessa história incrível e nunca fiquei tão orgulhoso de um time que treinei".

-- Será lançada em Brasília na segunda-feira a chapa de Carlos Nunes para a presidência da CBB, denominada "Pro Basquete". O candidato já foi contatado por este blog para uma entrevista. Aguardamos respostas.

O lado de Rondônia

Ontem recebi o email de Edilson França, presidente da Federação de Rondônia, que reproduzo abaixo:
"Sou presidente da federação rondoniense de Basketball e tenho a te informar alguns pontos:
1 - Rondônia e Tocantins em termos de basquete não fazem parte da região norte, fazem parte da região centro oeste;
2 - o principal e que ninguém me perguntou em quem eu vou votar;
3 - região norte (acre, amazonas, Amapá, Roraima, Pará e maranhão;
4 - quem quiser ter contato comigo e só me mandar um e-mail (edilsonfr6@hotmail.com);
ABRAÇOS.EDILSON FRANÇA".
Está feito o esclarecimento.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Eles merecem

O Flamengo acaba de ser campeão da Liga Sul-Americana. Venceu o Quimsa, na casa dos argentinos, por 98-96, com soberbos 41 pontos de Marcelinho. Sem salários, sem apoio, sem voz amiga da diretoria, sem nada, os rubro-negros foram lá e venceram a competição, a mais importante do continente. Parabéns a eles, sinceramente, e que a direção do clube tome vergonha na cara paga pagar o que deve.

Alto-falante

"Não foi bem uma batalha. Dei um chute no traseiro dele esta noite. Sei que tivemos algumas (batalhas) no passado, e ele se deu bem em cima de mim algumas vezes. Mas hoje quem se deu melhor foi eu"

A frase é de Kobe Bryant, e fala sobre seu duelo particular com Ron Artest na noite desta quarta-feira - a "guerrinha" teve direito a bate-boca feroz inclusive. O craque do Lakers anotou 31 pontos no segundo tempo (18 dos 35 angelinos no último quarto e 37 no total), comandou a reação do Los Angeles na casa do Houston Rockets (102-96, com 62-45) e mostrou que também briga pelo título de MVP. Em três dias seguidos, Wade, LeBron e Kobe, os três maiores candidatos, deram show. Vai ficar difícil de decidir.

Em quem você vota? A caixinha é de vocês!

Edson Bispo é esquecido pela LNB

Talvez o pessoal da LNB tenha dado mole, mas a ausência do nome de Edson Bispo é a que mais me chamou a atenção na seção "Na história" da votação para o Jogo das Estrelas. É bom lembrar que Bispo (90 pontos no Mundial do Chile) foi fundamental para a conquista da seleção brasileira há 50 anos. Há outros erros lá também, como a já mencionada troca de posição entre Wlamir e Amaury e a grafia do nome de Pipoka (ainda com C).

E você, sentiu falta de alguém na lista? Vote na caixinha!

Desespero no Arizona

Dos times que ainda brigam por vaga no playoff, ninguém está pior que o Phoenix. São cinco derrotas seguidas (em todas levou mais de 100 pontos, e em duas mais de 120), cinco jogos de diferença para o oitavo colocado do Oeste (o Dallas, que tem 39-25, bateu os Suns no Arizona na última terça-feira) e o desfalque sério de Amaré Stoudemire até o final da temporada. Ou seja, a vaca está indo para o brejo.

Quer piorar a situação? Hoje, em casa, o time enfrenta o Cleveland Cavs, time de melhor campanha da NBA. Mas tem uma coisa pior: aquela Era de vitórias (as últimas quatro temporadas foram com mais de 54 vitórias) e aquele time maravilhoso de se assistir não existem mais.

Lembra que tinha gente que reclamava que com Mike D'Antoni a franquia nunca ganharia um título? Pois é. É bom avisar para essa galera que hoje, sem Shawn Marion, sem defesa e sem nada, o time corre o risco de ver o playoff pela televisão. Bela evolução, hein...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Fla vence outra e amanhã tem seu dia D

O Flamengo atropelou o Cucuta, da Colômbia, por 115-82, e nenhum comentário sobre a partida pode ser feito, simplesmente porque o time da Gávea não deixou existir partida. Marcou bem, pressionou nos rebotes e deu uma aula de paciência no ataque. Jogou organizadamente, e só por isso já merece aplausos. Nesta quinta-feira, às 21hs, os comandados de Chupeta decidem o título contra o Quimsa.

Agora, só uma coisinha: se o time voltar com o inédito título, com que cara fica a diretoria? Será que, depois dessa prova de caráter e honra, jogando com quatro meses de salários atrasados com toda a raça e disposição, os jogadores não merecem um pouco mais de esforço? Na boa, o clube Flamengo não merece o caneco, mas o elenco, sim. Vamos ver o que os deuses do basquete dirão sobre este dilema nesta quinta-feira.

Vitória do Fla

Não vi o jogo do Flamengo, mas o rubro-negro passou fácil pelo Regatas, atual campeão da Liga Sul-Americana, por 92-72. Ótimo resultado. Se tudo ocorrer dentro do previsto, hoje o time de Marcelinho, que ontem anotou 25 pontos e cinco assistências, passa pelo Cucuta (19hs, ao vivo pela ESPN-Brasil) e decide o torneio contra o Quimsa na quinta-feira.

O iluminado

LeBron James não precisa de mais nada, né? O cara anotou 10 pontos no último quarto, ajudou a tirar a diferença de 19 pontos do seu Cleveland contra o Clippers (tudo bem, era o Clippers) e cravou: o Cavs chega, firme, às 50 vitórias - líder no Leste. Mas não é só isso.

Fiquei impressionado com o segundo triplo-duplo seguido de LeBron (22º na carreira e quinto na temporada). Foram 32 pontos, 13 rebotes e 11 assistências. Agora pensem comigo: se cada assistência de King James tiver sido convertida em cestas de dois pontos (não consigo saber quantas se tornaram chutes de três), o cara participou de 54 dos 87 pontos (62%) de seu time na noite de ontem. Isso de maneira direta, muito direta. É muita coisa, não? Ah, e para quem prometeu uma temporada com triplo-duplo de média, como só Oscar Robertson fez, até que ele está bem encaminhado (28 pontos, 7,5 rebotes e 7,1 assistências).

Dwyane Wade fez das suas com cestas decisivas contra o Chicago Bulls na noite de segunda-feira. No dia seguinte, LeBron James faz chove com mais um tripo-duplo. Não adianta chorar: o cara é, de fato, iluminado. Tá aí a foto que não me deixa mentir...

Confusão de posições

Vejo no site da LNB que a votação para o Jogo das Estrelas da competição já está no ar (clique aqui para votar). A iniciativa é legal, mas fiquei com uma dúvida. Conforme mostra a figura abaixo, captada do site às 17:42 desta terça-feira, parece que há uma confusão de posições com dois dos maiores nomes da modalidade.

Wlamir Marques, um dos maiores pontuadores da modalidade, é caracterizado como "armador". Amaury Pasos, o organizador de jogadas da geração bicampeã mundial, é colocado com lateral.

Há uma confusão de posições aí, não?

terça-feira, 10 de março de 2009

Da Prancheta

4, 2, 2 e 7 - Foram estas as últimas quatro pontuações de Lamar Odom pelo Los Angeles Lakers, time que vem caindo de produção na fase mais importante da temporada regular. Com apenas Kobe Bryant e Pau Gasol nos trilhos, o elenco de Phil Jackson perdeu três de suas cinco mais recentes partidas - e as vitórias vieram contra os fracos Minnesota e Memphis. Lamar, que deveria ser a terceira via que Andrew Bynum vinha sendo, possui péssimo aproveitamento nos arremessos (6-20, ou pouco mais de 30%).

Com vontade, mas sem salário

O Flamengo começa hoje a sua luta pelo inédito título da Liga Sul-Americana. O time de Paulo Chupeta (foto) enfrenta o Regatas (hoje, às 20hs), o Cucuta amanhã (19hs) e o Quimsa (donos da casa, às 21hs de quinta-feira). A ESPN-Brasil, que vira e mexe reclama sobre os direitos "globais" de transmissão, passará apenas o reprise da estréia rubro-negra, às 00:30 de quarta-feira. Em seu lugar, o canal exibe o possante Paulista de Futsal, com a partida entre São Paulo e São José.

"Conhecemos bem o Regatas, embora a base da equipe tenha mudado um pouco do ano passado, mas continua muito forte. Além disso, é um time argentino, que catimba, que irrita muito, e é sempre um jogo muito nervoso", disse Marcelinho Machado ao UOL Esporte.

Na boa, para quem já anda com os nervos à flor da pele, com justificadas razões, este tipo de declaração de Marcelinho não ajuda em nada. O Flamengo precisa entrar, defender bem e jogar bola. Nada mais que isso. Ficar falando em "provocação" é muleta, ao meu ver. Já passou da hora de time brasileiro perder para inferiores quintetos argentinos por causa de descontrole emocional.

E aí, quem será que leva a Sul-Americana? Seu voto na caixinha!

O Norte de Grego

Recebo, através do Newsflash de Alcir Magalhães, a informação de que toda a região Norte já decidiu o voto para a eleição da CBB. Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins irão votar em Grego, conforme antecipa Atevaldo Santana, da Federação Acreana. Vejam só:

"Passados alguns meses do início da campanha propriamente dita, acredito que chegou a hora de informar aos amantes do basquete brasileiro que de forma colegiada os presidentes do Norte irão votar pela reeleição do Presidente Grego. Um forte abraço, Atevaldo Santana". Tentei contatar o presidente da Federação do Acre, mas ainda não obtive sucesso.

Ou seja. Grego, que luta pela segunda reeleição, já parte com sete votos. Se pensarmos que temos três candidatos, nota-se que o pleito está bem encaminhado, não? Que beleza o basquete brasileiro...

segunda-feira, 9 de março de 2009

A grande Teresa

Leio no blog do Bert matéria interessante sobre a grande Teresa Weatherspoon, uma das maiores jogadoras que vi atuar. Agora ela é técnica da Universidade de Lousiana, e sua reconhecida intensidade já é vista pelas atletas. Clique aqui e saiba como.

Volta por cima

O ano de 2008 foi no mínimo estranho para Franciele. Começou com o Pré-Olímpico, onde se destacou, uma ida para Zaragoza e uma Olimpíada com menos de 21 anos de idade. Depois dos Jogos, voltou a Espanha, agora no Rivas, e até que começou bem. No entanto, a brasileira foi perdendo espaço no time e enviada ao Cáceres, da segunda divisão.

Mas Franciele levantou a cabeça, enxergou oportunidade na (sua) crise e mudou o rumo das coisas. Encontrou um time sem grande estrutura e na zona de rebaixamento, mas ao menos pôde mostrar o seu basquete. E é o que vem acontecendo.

Passadas nove rodadas em seu novo time, ajudou a recolocar o Cáceres nos eixos. O clube já é o nono colocado, ganhou seis posições na tabela, vem de três vitórias consceutivas e Fran possui as médias de 19,7 pontos (50% nos tiros de dois pontos), 7,8 rebotes, 19,3 de eficiência e 1,4 bolas recuperadas - no sábado, a brasileira esteve sublime na vitória pot 77-50 com 25 pontos, sete rebotes e 10-12 nos tiros de quadra. Ainda que seus quase três erros por partida pesem, é um baita desempenho. Conversei com ela no sábado, e parece que sua maturidade, que já era grande, aumentou bastante. Disse-me que faz academia, por vezes sozinha, quatro vezes por semana e vai ao ginásio treinar arremessos todos os dias.

Depois da montanha-russa de emoções de 2008, parece que Franciele reencontra o caminho e o seu basquete, que ninguém duvida que ela tem. Torçamos para que Fran consiga mantenha isso por longo tempo, e em alto nível (primeira divisão), porque comprometimento e dedicação não lhe faltam. O basquete brasileiro precisa.