quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Toni Chakmati revelado - Parte II

-- BALA NA CESTA: O senhor também declarou ser difícil fazer basquete feminino no país. O senhor está “desistindo” delas de antemão? Pensemos que elas nos dão as alegrias, em termos mundiais, há anos, ao contrário do masculino. Como sedimentar a modalidade entre as meninas? Ou não há condição para tal?
-- TONI CHAKMATI: O fato de dizer que o basquete feminino é difícil não quer dizer que estou abrindo mão. Pelo contrário! Significa que temos que encontrar soluções. As nossas meninas a partir de 15 anos só pensam em ir jogar na Europa. A maioria delas em equipes de segunda e terceira categoria, ganhando o que poderiam ganhar aqui. É necessário ajudar os clubes e as federações a conseguir patrocinadores para segurar as jogadoras aqui. Não falo das melhores jogadoras, que têm o direito de procurar seu “pé de meia” fora daqui. Falo daquelas que certamente serão atletas da seleção do futuro. Será que tenho que aprender com a Argentina qual o segredo para acabar com a supremacia do Brasil ganhando todas as categorias de base?

-- Nomes como Paula, Wlamir, Amaury, Marcel e outras estrelas da modalidades estão marginalizados pela atual administração da modalidade. O senhor pretende reverter isso, trazê-los para perto do basquete novamente? Como?
-- Não depende só de mim, depende deles também. Na FPB, por exemplo, Rosa Branca é um dos meus diretores. O Edson Bispo foi um bom tempo, depois desistiu por problemas particulares. Nada tenho contra quem queira ajudar. Muito pelo contrário.

-- Paulo Bassul (foto) e Moncho Monsalve são os técnicos das seleções principais até o momento. O senhor manterá os dois no comando, caso seja eleito, ou planeja modificações? Aliás, o caso da Iziane seria revisto com o senhor no comando?
-- O caso Iziane foi mal conduzido. O técnico devia levá-lo a diretoria e não tomar decisão unilateral, afastando ela definitivamente da seleção enquanto ele for técnico. Quanto ao Moncho, não conheço pessoalmente, mesmo porque foi proibido de vir a São Paulo pelo Sr. Grego. Dizem que os jogadores gostaram dele, mas temos outros cinco nomes que não estavam e tem que serem ouvidos.

-- Muita gente diz que, pelos seus discursos, pouco mudará em relação ao “governo” do Grego à frente da CBB. Como o senhor reage a isso?
-- Não sei de que governo estão falando. Tenho 32 anos como dirigente de basquete, nove dos quais como Presidente da Federação. Não preciso copiar o governo de ninguém. Se ganhar as eleições, levarei a CBB da minha maneira vitoriosa de administrar.

-- O basquete paulista é, disparado, o mais forte do país. Como trazer a mentalidade que o senhor implantou em um estado, para um país? Levar a sede da CBB para São Paulo é uma possibilidade, caso seja eleito?
-- Não penso em trazer a sede para São Paulo. A mentalidade implantada em São Paulo será a mesma na CBB, com variações regionais que inicialmente não poderão acompanhar. Todo o nosso sistema de trabalho está inserido no site “A Hora de Reconstruir”.

10 comentários:

Alfredo Lauria disse...

O caso da Iziane foi mal conduzido?

Por aí você já vê o naipe do sujeito.

Em suma, disse que o técnico em suas mãos não teria liberdade para cortar (ou convocar, quem sabe) quem ele quisesse.

Anônimo disse...

O que adianta trocar 6 por meia duzia?

Anônimo disse...

Ledo engano de vcs achar que o Tony vai fazer uma adminstração democrativa ele é mais centralista que o Grego coonversa com os dirigentes de SP, e tem mais somente existe uma verdade a dele.Tecnico se bobear na gestão do Tony vai ser pior que na do Grego vai continuar os tecnicos tendo que convocar quem eles querem e se não convocar esta fora.
Não e´possivel que durante esses anos todos não saibam quem é quem neste processo.

Anônimo disse...

Aguardem Tony será o retorno do Grego assim como tal de Carlinos que segundo se comenta aqui no Rio é uma cara muito agradavel mas era o pano de chão do grego fazia o trabalho sujo e depois limpava para não deixar rastros, parece que perdeu a pratica, pq um tal de Carlos Alex esta metendo a tranca nele denunciando as maracutaias que ele esta fazendo por debaixo do pano para se manter na federação.

Felipe

Anônimo disse...

Seis por meia dúzia....

Anônimo disse...

Diz que SP hj é o melhor do País...
Precisamos de depoimentos das pessoas que acompanhavam o Basquete Brasileiro a mais tempo!!!o Basquete de SP antigamente tinha uma disparidade muito maior doque hj em dia!!Quem vê pensa que SP estar na frente dos outros estados, vencendo campeonatos de base por uma diferença de menos de vinte pontos é normal!!Antigamente era raro alguem em qualquer campeonato conseguir converter 50 pontos em SP, e a diferença então...passava de 50!!Outra coisa...Se engana quem pensa que eleições de federações são feitas democraticamente, tudo é acerto...não adianta ficarmos fazendo campanha contra ou a favor, tudo se resolve com acertos entre dirigentes. Infelizmente as decisões que norteiam o Esporte Brasileiro são literalmente feitas em Bares!!

Leigo

@lisangelo disse...

Seis por meia duzia, Do fogo pra frigideira, mais do mesmo, muda tudo pra continuar como era antes...

Anônimo disse...

Pelo menos ele dem onstra bom senso. O Caso de Iziane foi conduzido de forma porca e ficou claro que foi a incapacidade do técnico de resolver internamente uma rixa antiga que acabou ocasionando o que se viu. Alias, esse Bassul, vou te contar! Nunca fez nada de relevante para o basquete nacional, foi demitido do Ourinhos por incompetência, mas parece blindado, parece que soldaram o homem na cadeira de treinador da seleção. É... assim vai longe antes de voltarmos ao topo. Lamentável.

Anônimo disse...

Realmente tem razão por mais que se faça campanha junto ao basquete brasileiro, pouco adiantara pq quem vota são capachudos dos candidatos que fazem acertos e se quer leem o que esta veiculado nos Blogs, sites ou listas, o antolio que usam visam somente o que é melhor para eles pessoalmente, independente se vai ou não prejudicar o basquete.Por isto que este termo trocar 6 por meia duzia se encaixa como uma luva nesta eleição, são todos farinha do mesmo saco, podre.

Felipe

Anônimo disse...

Bruno

O Tony é mais centralizador do que o Grego,agora talvez o Tony tenha gente melhor do que o trio de ferro da CBB-Roberto-Bob(nunca antes havia ouvido falar deste senhor)Manteiga(pelo menos este jogou)e o próprio Grego.
Sobre a Iziane colocou bem, a culpa é do arrogante e supostamente competente Bassul,que infelismente Bala voce seja um dos seus defensores.