terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Da boca do Mão-Santa

Para começar 2009 com o pé direito, o blog decidiu ouvir aquele que é o maior ídolo da modalidade no Brasil. Oscar Schmidt, nesta entrevista, fala sobre seus sonhos para este ano, das dificuldades na eleição da CBB, seleção brasileira e a nova LNB. Confira!

BALA NA CESTA: Qual seria o maior presente que 2009 poderia lhe dar, em se tratando de basquete?
OSCAR: A construção do ginásio de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul). Ele será erguido em 2009 pela Aliança e Prefeitura (veja mais aqui).

-- Um antigo companheiro seu, o Marquinhos, pode ser candidato a presidência da CBB. O que significa a candidatura de um antigo ídolo da modalidade? Será que ele tem chance de vencer um “viciado” sistema de votação da entidade?
-- É difícil, pois o sistema não permite alguém chegar e levar. Já vi isso outras vezes, mas acho ótimo. Eu também queria e deixei de querer, e espero que mais ex-jogadores de seleção se metam na organização do nosso basquete.

-- No começo de 2009 comemora-se o cinqüentenário do primeiro título mundial do Brasil. Você gostaria de falar alguma coisa àquela geração? Muito se fala que a sua geração não se dá com a de Wlamir e Amaury. Isso procede? Se sim, por quê?
-- Dou meus parabéns a todos eles, que conquistaram muito em tempos difíceis, após guerra, etc. Quanto a não se dar bem, são eles que não se dão conosco. Incomodamos um pouquinho a quase todos eles.

-- Em recente entrevista ao Redação Sportv, você declarou que a CBB precisa trabalhar junto da Liga de clubes recém criada. Você realmente crê que isso aconteça nesta gestão? Se sim, como fazer com que as duas instituições trabalhem juntas?
-- Não é trabalhar junto a liga na organização do campeonato - isso quem tem que fazer são os clubes mesmo. Eu digo que a CBB deve promover escolas de basquete no Brasil inteiro através das federações estaduais. Nunca foi feito em nenhum esporte e seria uma revolução para o basquete. Seria a verdadeira massificação do esporte, já que não a temos nas escolas públicas.

-- Por fim, lhe pergunto sobre a seleção. Neste ano haverá a Copa América, que classifica para o Mundial de 2010. Será que veremos os brasileiros da NBA vestindo a camiseta amarela? Além disso, muitos gostariam que você fosse supervisor da masculina, para dar mais credibilidade e força ao grupo. O que você acha dessa idéia?
-- Olha, se eu tivesse o poder na seleção, teria a coragem de não levar mais quem não quisesse ir, quem colocasse muitas dificuldades para ir e faria da seleção um regime militar: quem quer, quer, quem não quer que fique em casa e não atrapalhe. Com o time completo já são três Olimpíadas seguidas sem ir e fazemos água nos Mundiais. Por isso vale buscar novos jogadores e fazer um grupo com o espírito do Alex e do Tiago Splitter.

16 comentários:

Anônimo disse...

Lamentavel.Como se tornou "chapa branca" esse Oscar.
Se existe alguem dentro do nosso basquete que tenha cacife e respaldo para tentar alguma coisa esse alguem e Oscar.
Lamentavel eh o fato dele nao estar muito interessado em fazer...mas adora falar!E quase sempre nao fala nada.
Nao sei,posso estar enganado,mas a impressao que me passa eh a de um Oscar mais conivente que nunca com toda a situacao do nosso Basquete.Ja ha muito deixou de bricar por algo.Se contenta com a gloria de ser "o maior cestinha da historia do basquete mundial" e o resto...bem,o resto nao passa de resto.

Herlanildo Campelo disse...

Bom comentário caro Gabriel, o Oscar tem e merece muito respeito dentro do basquete brasileiro e mundial, mas para as coisas começarem a andar tem que começar a dar a cara a tapa. Peço atè desculpa ao Oscar se nós o estamos interpretando-o de maneira errada, mas gostaria que esses dois comentarios fossem respondidos por alguém que entenda mais desse negócio todo, claro falo pelo Gabriel se ele me deixar...
Um abraço pra todos

Alfredo Lauria disse...

Bela entrevista, Bala!

@lisangelo disse...

Respeito o Oscar pelo seu empenho e pela sua trajetoria, e tambem pela tentativa da NLB. Mas ele nao pode esperar que todos pensem exatamente como ele. O basquete brasileiro nao pode viver soh dele nem daquele pan de Indianapolis.
Caramba, vamos aproveitar o que o Brasil tem de melhor que eh o seu material humano! Nos temos potencial para o basquete, volei, futebol, handebol e outros bols...
O negocio eh fazer uma liga REALMENTE independente e mandar a CBB cachimbar formiga.

fábio balassiano disse...

o wlamir fala sobre a entrevista em sua comunidade do orkut.
quem quiser ler, é só conferir: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=5727287&tid=5288077177818905825&start=1

abs, fábio

Anônimo disse...

Prezado Bala, sem conferir as declarações do Wlamir, transcrevo aqui o meu comentário feito na comunidade do Diário do Basquete, no orkut: "Lendo a entrevista, ratifica o que penso sobre a dificuldade de vislumbrar a luta de todos em prol do basquete: a porra da vaidade fala mais alto. É impressionante uma coisa dessa."
Bruno Lima.

Anônimo disse...

Entra ano, sai ano e as coisas continuam a mesma porcaria de sempre. Alguém me diga: o que ganha o Oscar falando mal dos bi campeões?
O que será que ele pretende com isso?
Anyway, ótima entrevista, Bala!

Anônimo disse...

Olha...realmente, todos os colegas que postaram falaram um pouquinho do que realmente penso em relação a essa figura.
Respeitamos a história de Oscar no basquete, seus vários pontos e o tal do Panamericano de Indianápolis 87...que Oscar e Marcel colocam como se fosse a conquista de um Mundial ou Olimpíada...
É aquele negócio...um EGO gigantesco, uma VAIDADE tenebrosa...a defesa dos próprios interesses (ele nunca pensou no basquete global e sim no próprio nariz) e é por essas e por outras que a Nossa Liga não vingou, entre outras coisas...
Essa rixa ridícula e absurda que ele implantou com a geração de Wlamir é inveja pura...pq apesar dos vários pontos (chutava até a mãe), nunca ganhou um título de respeito...e o Pan de 87 perdeu sentido pela desvalorização que essa competição assumiu nos tempos atuais.
Bela entrevista Fábio...desvendou um pouquinho quem é Oscar...seu caráter!
Lamentável.

Unknown disse...

sinceramente, Oscar foi um ídolo tão legal.Agora, virou um cara com opiniões q vão de encontro ao q ele mesmo criticava a algum tempo atrás quando não trabalhava no grupo Globo. E tem uma outra coisa q me incomoda muito, o seu discurso ufanista sbre pátria, de repente os culpados viraram os jogadores!!!!!!!
Mauricio Ferreira de Castro, Campo Grande MS

Anônimo disse...

O Oscar perdeu a credibilidade pra mim quando disse que o Kobe era melhor que o MJ por aremessar melhor e ser mais alto (eles tem a mesma altura!!!)

Sinceramente na minha opinião Oscar calado é um poeta.

Eu concordo com o cassiano o Pan de 87 não tem 10 % da importancia do Bi Mundial.
O que o Oscsr ganhou pela seleção de relevancia?
NADA.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

tirou o post ai de cima mas deixou o bruno lima falar palavrao, censura rolando solta!!!!

Anônimo disse...

E ta comentando em anonimo pq?
O comentario do Bruno nao tem nada de mais.E palavrao em si nao eh o problema.Enfim,nem sei pq to falando com anonimo.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

anonimo deixsa de ser chato. não quer ler o blog, nao leia, po!
o bruno externou sua raiva.

procure um blog que lhe faça feliz, ué.
vc está sendo inconveniente e chato. o fábio presta um serviço legal pra nós, e vc só pega no pé. seja menos chato.

abs, ricardo-rs

Anônimo disse...

ops, mais censura...