
Eis que eu, com toda a minha malemolência e do alto dos meus 1m de altura, preparo-me para jogar a bola. Momentos de tensão, pois aquilo parecia a coisa mais complicada para uma criança de 3 anos. E, num movimento impossível de reproduzir escrevendo, consegui jogar a bola, errar o bambolê e torcer o pescoço. Resultado: pescoço imobilizado por um mês e um trauma que me fez nunca mais voltar à natação. Burramente, culpei a natação.
Treze anos mais tarde, na aula de educação física, os professores nos obrigaram a fazer rodízios de esportes coletivos. Novamente eu, com toda minha altura (1,57m) e gingado, recebi a bola de cor laranja e saí quicando, a toda velocidade, em direção à cesta. Nada parecia poder me parar. Era apenas eu, a cesta e a chance de me redimir do mico de infância. Eis que, em outro movimento difícil de explicar, consegui tropeçar em mim mesma e virar o pé de tal forma que quase rompi um ligamento. Resultado: um ovo gigante no pé, várias injeções que doeram na minha alma, pé imobilizado por quase dois meses e, a cereja do sundae, fui ao “baile” do segundo ano supergatinha, de vestido amarelo e bota preta de imobilização.
Eu sei que muitos jogadores e jogadoras leem este blog e devem estar pensando “porra, se eu fosse parar de jogar basquete por causa de contusão...”, mas tenham compaixão! É ou não é, traumatizante?
------
Bruna Severo é jornalista e não entende nada de basquete. No Bala na Cesta ela se aventura com incursões no esporte da bola laranja, pois sua intenção é passar a entender da modalidade. Será que ela consegue?
12 comentários:
Veja bem, meu guri de dois anos até agora tem praticado bem o basquete, fazendo cestas e sem nenhuma contusão... É bem verdade que acho que o que mais o atrai é a o fato da bola e a tabela terem o Ben 10 estampado, mas isso é outra história...
Espero que na sua próxima incursão as cestas, você tenha melhor sorte, cara Bruna... Parabéns por mais um divertido post (e pelo casamento também)!
Abraços!
E eu achando que tinha problemas por causa da minha altura.
Heverton Elias
Bruna, para gostar de assistir basquete não é necessário gostar de jogar...
Na minha adolescência os esportes que eu praticava, e gostava, eram: Futebol, Capoeira e Vôlei.
O basquete eu só jogava na educação física do colégio....levava jeito como armador mas tinha um problema de altura para o jogo (1,70), e que logo se revelou um problema no vôlei também (no mirim eu era cortador, no infantil levantador e na hora de ir para o infanto juvenil tive que parar de jogar). :((
Me apaixonei pelo basquete quando fiz uma residência nos EUA no período das finais de conferência e finais da NBA em 1995, e aí vi que o jogo de basquete é MUITO mais animado que o jogo de futebol, muito mais corrido e emocionante, que faltando 1 min ainda dá para reverter uma diferença de 10 pontos, etc.
Assista aos bons jogos da NBA que você vai acabar entendendo o que estou falando....
Parabéns pelo casamento e continue escrevendo, é sempre bom um toque feminino por aqui de vez em quando...
A Bruna !!! não se esqueça que vc é Brasileira e não desiste nunca !!!!! comece a jogar ainda da tempo !!!! e na atual situação da Seleção Brasileira vc ainda consegue descolar uma vaguinha... uauahuhauhauha
bjooo Bruna.. e abs a todos do Blog.
Boa Bruna, mesmo com essas trajedias hauhah ainda esta tentando se interessar pelo nosso glorioso esporte.. agora o proximo passo é dar alguns arremessos mais nada muito sério sem correria, só pra se aproximar mais do Basquete...
Bjooo pra vc !!
Não é não.
Anã e descoordenada só pode resultar nisso, quase uma tentativa de suicídio com uma bola na mão hehehe... mas não culpe a coitada da bola por causa da sua total falta de capacidade para a realização de um gesto motor! Nem todo mundo consegue jogar basquete, não é nenhum motivo para trauma...
uhahuauhauhahua...passei mal de rir...relaxa po, pensa que podia ser pior...hahaha
td q vai volta!!!não apaga que eu volto!!!pela saco dos paulistas
Isso mesmo poderia ter sido bem pior...Vc poderia ter virado jogadora!!!!!!!
Agradeça suas contusões!!!
Postar um comentário