
BALA NA CESTA: O que esperar deste trabalho com a equipe de Minas que tão bem começou o NBB (3-1)?
NESTOR GARCIA: Estou muito feliz de trabalhar no Brasil e em um clube tão sério como o Minas Tênis Clube. Este é o sétimo país em que trabalho, e acho que a escola brasileira de basquete é de alto nível. A liga está crescendo muito e em poucos anos será um dos melhores do mundo, não tenho dúvidas. O Minas tem um time novo, jogadores importantes como Murilo, Drudi e Luiz Felipe se foram, e estamos na fase de construção de uma identidade com jogadores jovens - e ainda, para aumentar a dificuldade, com um técnico recém-chegado (risos). Assim, a adaptação é para todos neste momento, mas tenho muita fé no trabalho que estamos fazendo, porque queremos ser competitivos nesta competição tão parelha. Creio que apenas

-- Muito se fala que no Brasil o principal problema é a carga tática dos treinadores. Você concorda com isso, e em que pontos você pode acrescentar ao Minas?
-- Não consigo responder a essa sua pergunta, mas o basquete brasileiro tem uma história muito grande e rica em conquistas, e nós argentinos aprendemos a admirá-los desde muito cedo. Acho que isso se obteve através de bons jogadores, claro, mas também de treinadores e dirigentes competentes. Aqui há excelentes treinadores, como Hélio Rubens, Lula, Flávio Davis, Guerrinha, Bial, Chupeta,entre outros, e creio que com o crescimento do NBB, além da intervenção do Lula em seu novo cargo e de clínicas internacionais que estamos vendo por aqui, os treinadores daqui crescerão muito. Sobre o meu trabalho, depois de conhecer tudo por aqui tratarei de agregar a minha experiência de mais de 20 anos de estrada.

-- O projeto do Minas é para ser realmente trabalhado com jogadores de base. Eles são parte de um processo importante de construção aqui dentro, e vou utilizá-los. Temos talento para ir bem na competição, mas precisamos de tempo e confiança para armar um equipo bom e que represente bem o Minas. Acho que o mais importante neste momento é estabelecer um tipo de comunicação, e um intercâmbio de idéias com o Flávio Davis (coordenador da base) e Raul (assistente-técnico), para que melhoremos o nível da equipe adulta, mas também as de base. Estamos juntos nessa, e estou muito empolgado com os próximos passos.
-- Há dois meses o Brasil perdeu para a Argentina no Mundial. Você viu o jogo? Qual é a sua opinião sobre o duelo, e quais são as principais diferenças entre os dois países?
-- Claro que vi a partida. Foi muito disputada, emocionante e com uma intensidade incrível. Acho que os dois países são as potências mais importantes do continente, e a diferença daquele duelo tem nome e sobrenome (Luis Scola). Luis foi realmente impressionante e teve uma atuação que os argentinos se lembrarão para sempre. Sobre a diferença, o basquete argentino está mais apegado ao aspecto defensivo e ao controle de bola, e o do Brasil é mais forte ofensivamente que o nosso.
12 comentários:
Rafael
Sou aqui de bh e estou gostando do Garcia. Ele é sério e parece domar aquela loucura dos brasileiros nos 3 pontos.
Sucesso para ele
O cara não foi sincero. Dizer que o chupeta faz parte da elite é muita educação... Kkkkkkkkkk
Raulzinho é um Benite piorado.
O Arnaldinho abre a diferença e quando entra o produto de MKTG do Minas e diferença cai.
O Benite chegou como revelação,uau, etc, e é banco do Pena.
Raulzinho também chegou como uau,...
Infelizmente alguém tem que dizer a verdade.
om raulzinho tah fazendo um grande inicio de temporada com 20ppg, nao tem como o anonimo falar tamanha bobagem levando em conta que benite sempre foi apenas um bom arremessador
Hater gonna Hate.... É 20ppg e ainda foi MVP do mundial, Top Scorer do Mundial, foi para o Jordan Classic, é, ele tá bem ruim né?
Boa reportagem.....mas Flávio Davis competente???? Pegou pesado, Bala!
valeu, anônimo.
eu gosto do trabalho do flávio davis.
abs, fábio
eu gostaria de saber se é verdade que o Michel jogou irregular na terceira rodada do NBB3. o que corre é que ele nao estava inscrito.
as pessoas dizem que o minas é um clube muito organizado. aliás, essa é a imagem que os mineiros vendem. e agora?
será que o kouros vai levar o caso para o tribunal, como determina o CBJD ou vai abafar tudo?
Bala: apura essa irregularidade.
Primeiramente, excelente reportagem, é sempr mto ver a opinião de quem no ve pelo lado de fora.
E quanto ao tema levantado pelo anonio acima, realemnte um jogador participando irregularmente de uma partida do NBB é algo que precisa ser devidamente informando ao grande público
É se eu montasse um time para o meu filho jogar ele também ia ter médias acima de 20 ppj.
Dá licença, esse muleque tá bem acessorado.
Veremos daqui alguns anos, vai acaber sendo um jogador mediano e mais nada.
realmente temos que ponderar o trabalho e sacrificio de Néstor García..na realidade tem que trabalhar com a molecada porque não tem outra coisa
Trabalho de base no Minas?
algum día se vc quiser ,Bala falamos a verdade
Muito se fala do Minas TC pra fora
Não é o que temos nós no clube
Tambem admiro o trabalho de Flávio Davis mais não pode fazer muita coisa
Ha 20 anos que nada muda no basquete do Minas..e muito menos na base
Como pai de atleta sei do que estou falando.acredite
um abraço
Flavio Davis e uma pessoa de excellente indole, estudioso do esporte.
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