terça-feira, 24 de novembro de 2009

Muito prazer, Alana Silva

A jovem Alana, de 14 anos e 1,62m, é uma das armas da seleção Sub-15 de Janeth, que estréia hoje no Sul-Americano da categoria no Equador. Fruto do ótimo trabalho social/esportivo realizado em São Bernardo do Campo (SP) pela técnica Sônia Regina, a armadora também recebe elogios de sua atual treinadora: “A Alana subiu muito de produção durante os treinamentos. Ela não é alta, mas compensa na velocidade. Sabe liderar, aprendeu bem os movimentos e joga com inteligência”, diz Janeth. Por isso, o blog conversa com ela na seção "Muito Prazer".

BALA NA CESTA: Como você começou a jogar basquete? Conte um pouco de sua trajetória até chegar a São Bernardo do Campo.
ALANA: Comecei por vontade própria, mas minha mãe deu um empurrãozinho. Só queria crescer quando comecei a jogar, pois era muito baixinha. Comecei no SESI de Diadema, e fiquei um ano e meio por lá. Depois fui jogar no centro esportivo Ayrton Senna, onde desenvolvi realmente as habilidades. Fiquei quase dois anos, e depois vim aqui para São Bernardo.

-- Como é o projeto de São Bernardo do Campo?
-- É um projeto social que atende a várias crianças - carentes ou não - com vários núcleos espalhados pela cidade. É um projeto bem legal, que atende a crianças e adolescentes de 6 a 18 anos. Por aqui não há apenas como meta formar grandes atletas, mas também bons cidadãos.

-- Você faz parte da seleção sub-15 que começa, hoje, a jogar o Sul-Americano. Como está sendo essa experiência, e como é ser treinada pela Janeth, um dos maiores nomes da modalidade?
-- Está sendo muito boa a experiência - estou aprendo bastante também. A Janeth é uma ótima técnica. Foi uma excelente jogadora, e antes e depois de todos os treinos ela conversa conosco e sempre passa um pouco da sua imensa experiência. Também passa muita energia positiva,e quando ela fala com a gente dá mais vontade de jogar, de melhorar, e de ser uma grande jogadora.

-- O que você pensa para a sua carreira? Participando de um projeto social tão eficiente como o de São Bernardo, você chega a pensar em alguma coisa relacionada a isso para o seu futuro, ou ainda é cedo?
-- Quero sempre superar meus limites, me tornar melhor, ajudar o meu time a ser o melhor, jogar na seleção brasileira adulta e atuar na WNBA. Quando parar de atuar profissionalmente quero ser técnica, e quero trabalhar com um projeto tão grandioso como o de São Bernardo. Desejo, também, sempre estar do lado da minha família e dos amigos, que sempre me ajudam muito também. Por fim, almejo conquistar todos os títulos que puder pela seleção brasileira e participar das Olimpíadas.

BATE BOLA
Uma palavra que amo: basquete
Uma palavra que odeio: desistir
Minha maior virtude dentro de quadra: meu modo de organizar o jogo
Um ídolo: Michael Jordan.
Um sonho: me tornar a melhor jogadora.
Uma cidade: Paris ("quero conhecer!").
Um lugar: quadra de basquete.
Uma comida: lasanha.
Um livro: Nunca deixe de tentar
Um filme: Grandes pequenos astros
Uma música: Vem aqui (Cine)
Um(a) amigo(a): Thais Cristina da silva.
Uma bola que chutei e caiu: Em 2006 contra Guarulhos eu joguei a bola para trás e caiu!
Uma bola que chutei e não caiu: contra Osasco chutei uma bola que eu jurava que ia cair e não entrou. Diminuiria a diferença para 2 pontos.
Um momento triste: Quando estou sem treinar.
Um momento feliz: Quando estou em quadra ou com a minha família e amigos.
Um técnico: Sonia Regina Baptista (de São Bernardo).
Uma frase: “Nunca desista dos seus sonhos”.

2 comentários:

Cleverson disse...

Que belo trabalho esse realizado em São Bernardo. Precisamos de muitos desses espalhados por todo nosso país.

Anônimo disse...

Postei no lugar errado, rsrs:
Me explica melhor Bala,
Essa menina não começou a jogar em São Bernardo, não é?
Pois ela diz ter ficado um ano e meio em diadema e depois ficou mais quase dois anos no Centro Esportivo Ayrton Senna, onde diz ter realmente desenvolvido as habilidades!
Segundo ela mesma diz, foi no Centro Esportivo Ayrton Senna que ela se desenvolveu.
Então, pra que puxar o saco do trabalho de São Bernardo e da técnica Sonia e não valorizar o trabalho do outro Centro Esportivo, onde ela realmente se desenvolveu!
São Bernardo, pelo que eu saiba, faz um trabalhinho normal, sem nada de especial.
E não sei onde estão esses vários núcleos pela cidade.
Nem time adulto descente essa cidade tem?
Não tenho conhecimento de nenhuma menina que tenha saído desse "belo trabalho" de São Bernardo e que tenha se destacado em todos esses anos.
Acho que voce não precisa puxar tanto o saco assim né?
Menos Bala, menos!
Vamos valorizar realmente onde se trabalha com qualidade.
Trabalho sério e bem feito é o de Americana, Finasa, Jundiaí, de onde saem muitas jogadoras para jogar realmente em um time adulto, seleção, etc...
Abraços