segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Amanhã

É evidente que, assim como ocorreu com a seleção masculina, o título da Copa América traz coisas boas. O basquete parece querer voltar a flertar com seus melhores dias, os patrocinadores começam a se animar e o público enxerga potencial na modalidade. Muito bom, não?

Por outro lado, diferentemente dos rapazes, esta geração do basquete feminino não traz muita confiança. O retorno de Helen e Alessandra, além do talento de Adrianinha, comprovam que apenas a "garotada" seria pouco para "fazer barulho" em âmbito internacional. O melhor seria a mescla, colocando jovens promessas (Franciele, Natália, Karina, Nádia, Mariana, etc.) ao lado das veteranas talentosas. Não foi o caminho que a comissão técnica e Hortência (foto à direita) escolheram.

O importante, agora, é pensar no que o basquete feminino quer ser. Se quer "apenas" disputar as competições como se não houvesse amanhã, estamos no caminho certo. Se quiser competir e ao mesmo tempo preparar as promessas, não. O que falta, ao meu ver, é um direcionamento claro do que esta nova gestão da CBB deseja. Pode ser que, por estar no começo do seu governor, Hortência ainda esteja avaliando as suas ações para os próximos meses, a começar pela permanência do próprio Paulo Bassul (foto à esquerda), técnico de reconhecida capacidade analítica e de execução ruim (o treinador conhece muito, mas não consegue aplicar seu conhecimento na plenitude).

Vencer é bom, mas, conforme disse após o triunfo de Leandrinho e companhia, esconde os defeitos. Se o planejamento for mantido, o Brasil vai para o Mundial da República Checa com um time de média de idade de 29 anos e não mais que razoável. Se apostar nas jovens, pode ser que em 2012 ou 2014 tenha algum êxito. Insisto: a geração não é das melhores, mas se trabalhada pode render frutos. É só a CBB escolher e informar ao público que direção tomou.

5 comentários:

Anônimo disse...

Torço para que o Bassul continue.. Acredito nele. Ver outro técnico começando tudo de novo? E não temos nenhum para substitui-lo no momento.

Anônimo disse...

Comento o seguinte:

- O técnico não escolheu nenhum de seus assistentes: estes foram impostos pela diretoria.
- A comissão técnica só se fala quando o jogo tá mais de 20 pontos para o BR, antes não.
- Não tem jogadas para as pivos e a Alessandra só faz bola de sobra (ontem foi servida, mas não na tática).
- Ninguém controla os erros cometidos? Assisti jogos em que a Fernanda errou 5 vezes (!!!!!!) e ninguém sequer falou com ela.
- O BR sempre teve desempenho mais satisfatório em quadra depois das primeiras substituições (tirava a Kelly, a Mamá e a Fernanda - aí melhorava...), então, porque a equipe titular só foi alterada para o último jogo?

Abraços a todos.

Anônimo disse...

ANONIMO

Não acredito que a Hortencia tenha conhecimento de basquete,para analises coerentes,como gestão então, não existe e nunca existiu.O Bassul não sei baseado no que voce diz que ele conhece muito! Ele é pessimo como relacionamento,falta muito conhecimento de jogo sensibilidade na direção grupo.O que ele fez com a Kelly já é uma prova.Outra inconscistencia,ele era o homem do revezamento,do rodizio,e agora jogou com quatro jogadoras contra uma time limitadíssimo como o da Argentina.Então vamos começar a analisar com mais coerencia,sem grandes preferencias(embora o site seja seu e voce escreva o que quizer).

Fernando Segura disse...

Na minha opinião, se apostar nas jovens de hj (de 18 a 23 anos), não há futuro em 2012 ou 2014. Infelizmente, a geração atual vai ter de ser "arrastada" até quando for possível (Helen e Adrianinha com 40 anos, se conseguirem andar pelo menos, têm de jogar! rs).

A geração jovem é muito fraca. Comparo com a masculina depois do Oscar: Ratto, Josuel, Minucci, Vanderlei, Caio Cazziolato, Sandro Varejão, Ailton Teschi, Helinho, Demetrius, Rogerio, Alexey etc. Por mais que se trabalhasse, não teria como trazer resultado.

fábio balassiano disse...

fernando, também pensei nisso qdo escrevi o texto, mas são coisas diferentes.

não sei se karina jacob, nádia e mariana, por exemplo, fariam tão pior que palmira e mamá.

o debate é bom, e temos que pensar o seguinte: em pequim, mamá teve 3,8 pontos e 3,6 rebotes em 17 minutos. ou seja, nada!
em cuiabá, palmira mal entrou!

muita gente alega que a mamá faz o trabalho sujo, mas não sei bem se é por aí. pode ser que esteja enganado.

abs, fábio.