terça-feira, 22 de setembro de 2009

Alto-falante

"Estou investindo para que a Janeth (foto) seja técnica da seleção em 2016 ou 2020. Só não será se não quiser. Quero ex-jogadoras, desde que bem preparadas"

A declaração foi dada por Hortência ao jornal O Globo de domingo. A diretora do departamento feminino da CBB, aliás, completa 50 anos nesta quarta-feira. Só resta saber uma coisinha: como Janeth está se preparando para isso? Qual a formação da ex-camisa 9 da seleção? Quantas clínicas ela já frequentou?

O que acho é o seguinte: ser ex-jogador de sucesso não faz com que ninguém seja, também, um técnico de sucesso. Essa cultura, meio distorcida, de que para comandar pessoas não é preciso formação é um tanto quanto duvidosa. Torço por Janeth, mas ainda há um longo caminho antes de transformá-la em treinadora de qualquer coisa.

21 comentários:

Fábio_Fortal disse...

Sinceramente, Hortência "só" foi uma excelente jogadora. Deveria parar de falar e fazer bobagem... acaba que manchando a bela imagem que temos dela como jogadora.

Fábio_Fortal disse...

Só para complementar, pois nao coloquei nenhum argumento. O cargo de técnico da selecao brasileira deve ser fruto de puro merecimento e competência. A Hortência deveria falar de trabalho a longo prazo dos técnicos em geral, sejam de base, sejam das equipes adultas. Como ficam os demais técnicos (incluindo o próprio Paulo Bassul) nessa história?! 7 ou 11 anos é tempo suficiente para se modelar uma nova geracao tanto de atletas como de técnicos! Será que vamos ficar no esquema do "apadrinhamento" (ou "amadrinhamento", como queiram)?! Até quando a CBB vai aprender que apenas trabalho de base e qualificacao de técnicos vai nos render frutos de verdade?
Vergonhoso tudo isso...

Roby Porto disse...

Começo a sentir um certo clima mão-de-ferro nessa nova cúpula do feminino...
Espero estar errado.

Paulinha disse...

sim bala
vc é muito ruim em interpretação de texto

a Hortência disse 2016 ou 2020. São 16 a 20 anos de preparação para Janeth...
ô povinho brasileiro q ñ gosta d ler

Anônimo disse...

Bala, se vc for registrar em cartório o que disse é só me chamar que assino junto.

A Hotência faz e fala tanta M que está começando a gerar um sentimento de repudio e revolta.

Como vc pode dizer que está preparando uma técnica para 2016 se nem técnica de um time ela é.

É ridícula essa situação... ela está forçanda uma barra, mas esse sempre foi o jeito da Hortência ( a última palavra tem que ser dela, uma imposição). O que dá entender que teremos uma ditadura, privilégio para minoria, continuidade das penelinhas e por aí vaí.

Nossa seleção virou um bazar pq o que tem de "velharia"... Tenho respeito por todas as atletas veteranas por todo o serviço prestado ao basquete, mas hoje quero ver caras novas, uma geração que dará continuidade ao trabalho. O que a gestão Carlos Nunes está fazendo até o momento é a mesma coisa da Gestão GREGA... Destruindo as gerações de base! No caso atual, são as seleções sub-19 e sub-21.

Será que da seleção sub-21 que disputou o mundial na Eslováquia ninguém presta ? Não lembro o nome de todas, mas citarei alguns: CLARISSA, NÁDIA, JOICE, ROBERTA, IVANA, IZABELA, FRAN, TATI BALBINO,DJANE E POR AÍ VAI... será que nenhuma delas fora a Fran são boas o suficientes para dar sequencia ?

Será que Tássia (estava lesionada), Leila, Débora e Tati não poderiam estar treinando no grupo ?

Vão dizer que a Tati está machucada, mas mesmo 100% ela não seria convocada. Não seremos hipócritas!!!

Vc pega a seleção espanhola campeã vencendo a Sérvia... Vc tem o Rúbio de 18, o armador do Real de 21, o Marc Gasol que não tem mais de 24 e por aí vai.

Vc tem a Sérvia com um time com média de 23 anos.

A própria Grécia e nós voltando ao passado.

Fora Hortência e Carlos Nunes queremos pessoas com competência de verdade. Pq para ficar viajando basta o Lula.

No zorra total tinha um quadro; " Olha o Lula indo, Olha o Lula vindo."

Realmente o nosso basquete se foi, mas quando volta nem Deus sabe.

Copa América temos a obrigação de fazermos um bom papel e o resultado positivo não é mais do que obrigação.

Anônimo disse...

Janeth fez faculdade de Educação Fisica? Participou de clínicas? Fez cursos no exterior? Estuda MESMO o Basquetebol?

Realmente ter sido jogador não significa ser um bom técnico!!!!!

Acorda Rainha!!!!!

Leonardo Rodrigues disse...

As vezes caímos em algumas contradições, era notório que grande parte dos amantes de basquete queriam uma maior participação de ex-atletas no comando do feminino. Acho muito pouco tempo para criticar o trabalho feito pela Hortência, até pq pouco pode fazer após receber essa herança do antigo comando da CBB. Acho totalmente válido esse pensamento de ter Janeth no comando da seleção, desde q como foi dito pelo Bala, ela esteja se preparando para isso. Uma coisa é certa, não vejo nenhum técnico em atividade hj no Brasil com condições de comandar nossa seleção, o Bassul é a última esperança, então está na hora de preparar novos nomes para o futuro.

Anônimo disse...

Engraçado se o Cref for em uma agremiação e tiver um estudante de educação física dirigindo uma equipe, mesmo ele estando no último período... O Conselho cai em cima, puni o futuro proffisional por condição irregular e a agremiação pela efetivação.

E no caso Janeth ??? O Cref deveria cair de pau em cima dela e da confederação pq é uma profissional que está exercendo uma atividade de forma irregular.

Aï para mascarar vão arrumar um cref para ela o que desmoraliza completamente a classe dos profissionais da educação física.

São 4 anos na graduação, pós, mestrado para vir uma janeth qualquer (digo qualquer pq na área a mesma não tem gabarito nenhum) e ocupar um espaço de forma totalmente irregular.

É por isso que a a'rea de ducação física não pode ser levada a sério, pois nem conselho dá o exemplo e o pior que pagamos anualmente para exercemos a nossa função de forma digna e ainda "pagamo" para as Janeths da vida.

Anônimo disse...

Amigos,

Perdão pelos erros de português, mas creio que a idéia foi passada.

Problemas de configuração teclado aqui, porém, ao ler os depoimentos de amigos, acabei me revoltado. Logo, escrevi.

Obrigado pela atenção.

Anônimo disse...

Pra min o Oscar já era o Pelé do basket, jogava muito, mas como dizia o Romário: "De boca fechada ele é filósofo".
Agora encontramos o Pelé de saia.

Heverton Elias

Anônimo disse...

Eu vejo nas atitudes da Hortência vontade de fazer o melhor para o basquete feminino. Apesar da autonomia que ela tem na CBB, sua missão é muito difícil, pois parece que não existe muita gente interessada em colaborar com seu trabalho, (onde estão, por exemplo, os patrocinadores e os clubes?). Ela precisa reestruturar uma modalidade que está numa curva decrescente há muitos anos, totalmente concentrada no interior de São Paulo, o que é péssimo. Além disso, ela está aprendendo a exercer uma função nova, então é normal ela ter algumas atitudes equivocadas, como anunciar quem será o técnico da seleção para daqui há 10 anos. Tanta coisa pode acontecer nesse tempo, enfim achei uma declaração desnecessária, mas entre erros e acertos, o saldo é totalmente positivo do trabalho que ela está exercendo no Departamento Feminino da CBB.

Glauco Nascimento disse...

Bala, esse é um tema abordado no meu artigo que foi publicado no Draft Brasil. Essa coisa de jogador virar técnico deveria não existir mais. Para se atuar como técnico desportivo vc tem que ser formado em Ed. Física ou ser provisionado, que é o caso de Janeth. Ela ganhou a carteira de provisionado pois jogava basquete antes da regulamentação da profissão em Ed. Física. Não estou dizendo que o fato de vc ser formado em Ed. Física significa que vc será um ótimo técnico. O que estou dizendo é que ficou meio em aberto essa questão do provisionado. Defendo a graduação em Ed. Física pois vc vê muita coisa q tem total ligação com treinamento.

Anônimo disse...

O jogador se tornar técnico esbarra em um obstáculo difícil, especialmente se este tiver sido um craque. É preciso separar a visão do jogador da do treinador. E quando o jogador foi um craque ele tende a enxergar suas instruções como sendo de fácil realização, por serem fáceis para si, como jogador de capacidade maior que os demais. Assim, ele não consegue ver as dificuldades do jogador mediano, que não consegue seguir as suas instruções, prejudicando todo o plano tático de seu time. Como o basquete é um esporte altamente coletivo esse é um grande problema. Vejam que a maioria dos grandes técnicos, independente da mobilidade eram atletas medianos: Felipão e Vanderley Luxemburgo (futebol), Bernardinho (volei), Phil Jackson (NBA). Uma rara exceção teria sido o Hélio Rubens...

Anônimo disse...

Tem que estudar.

Sinceramente, é dureza ver Dungas e Janets por ai se perpetuando ...

Grandes atletas, será que tão bons estudantes ?

Por que não ir na faculdade e formar primeiro ?

Anônimo disse...

É difícil criticar sem acompanhar de perto o trabalho da pessoa. Não sei ao certo qual a qualificação da Janeth e a função que ela exerce na comissão técnica, mas até o momento, tem demonstrado através de suas declarações à imprensa que está despreparada para a função e que precisa realmente de uma formação mais sólida se quiser ter sucesso na carreira de treinadora.

Anônimo disse...

Na seleção a Janeth faz um papel figurativo, mas quer todo tempo chamar atenção pra si mesmo. Se já é irritante treinador querer aparecer mais que as jogadoras, imagina então assistente.

Agora o que me preocupa mesmo é ela ensinando fundamento para as meninas da seleção sub-15, mesmo que ela fosse uma professora por vocação e não por formação, que eu acho que não é o caso, o que ela ela pode ensinar sobre fundamento se ela sempre jogou (e muito bem)mais na força e na raça do que na técnica.

A Hortência quer que ela seja técnica, tudo bem, acho ótimo a iniciativa, mas ela precisa aprender, depois aprender a ensinar para depois começar a trabalhar em clubes e só depois na seleção.

Acho que a rainha Hortência pulou várias etapas do processo.

Um equívoco que pode comprometer uma geração inteira de jogadoras.

Anônimo disse...

BRUNO HENRIQUE

HORTENCIA JOGANDO RAINHA-FALANDO PLEBÉIA.
Técnico para chegar a uma seleção tem de ter um trabalho anterior que lhe de um minimo de credenciamento para isto.Esta sua atitude,que demostra seu total despreparo para a função,egoismo,egocentrismo,vaidade,é o que até agora voce demonstrou,vai gerar um desistimulo para aqueles que estão ralando para chegar.
Carlos Nunes,pensar que começariamos a ter saudades de Grego e cia, é demais!!!

@lisangelo disse...

Paulinha,

Estamos no final de 2009, que pra todos os efeitos ja se foi. De 2010 pra 2016, sao seis anos e nao dezesseis.
"ô povinho brasileiro q ñ sabe fazer conta"

Anônimo disse...

Gente, ex-jogadores fazem ótimos trabalhos como técnicos. Vcs não estão vendo a Argentina do Maradona???????

OSWALDO disse...

Ninguém comentou aqui mas o Bernardinho tb não fez faculdade de Ed.Física...ele ganhou o CREF....agora, o que qualifica uma pessoa a ganhar o CREF enquanto milhares de outras estudam durante anos para merecerem o mesmo?

é um absurdo técnicos de base sem o CREF, o que eles sabem sobre progressão pedagógica, didática, psicologia esportiva, nutrição e fisiologia do esporte e o mais importante: como eles irão formar se eles próprios não têm formação??

Anônimo disse...

Pessoal,

Ser técnico exige competência e estudo na sua área de atuação.Sua formação em Educação Física não o coloca como um grande técnico.Vejam o caso do Bernardinho,considerado o melhor técnico do Brasil e é provisionado,mas com uma bagagem de estudos acima da média.Portanto,precisamos de técnicos que não parem de se reciclar e estudar o basquetebol.Assim teremos o nosso esporte comandado por pessoas capazes,não importando se com 30,40,50 ou 60 anos,vide o exemplo da Sérvia no masculino.
Competência pessoal,é disto que precisamos.