quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Por mais jogos na LBF

Quem acompanha o Nacional Feminino desde o começo sabe que o nível técnico da competição é fraco, bem fraco. Mas uma coisa é certa: nos playoffs semifinais o crescimento técnico das meninas foi absurdo, espantoso, bem legal de se ver. E a constatação é óbvia: quando jogam contra meninas da mesma categoria, as atletas se desenvolvem mais rápido (clichê, mas é fato!).

Por isso é cruel pensar que a LBF tenha um calendário tão apertado (menos de três meses), com jogos tão colados e em pouca quantidade (14 na temporada regular). Uma maneira de evoluir o Nacional sem, necessariamente, aumentar o número de equipes (é o ideal, claro!) seria fazer, ao invés de dois turnos, três ou quatro. Ao invés das 14 já citados, teríamos 28 partidas na fase de classificação, número idêntico, por exemplo, ao do NBB3. Ao invés de haver jogos no sábado e na segunda-feira com rivais diferentes, Ourinhos e Mangueira, por exemplo, poderiam se enfrentar, evitando assim dois deslocamentos.

Sei que realmente não é isso que fará com o nível técnico de fato cresça (são as divisões de base que mudam isso tudo!), mas ao menos seria um começo. Ao ver os desempenhos da veterana Micaela (foto) e da jovem Fabiana Caetano, de Americana, eu só ficava imaginando como elas estariam se atuassem em uma temporada com mais de seis meses de duração. Duração que permitiria que todas as jogadoras ganhassem ritmo de jogo, experiência e permitiria mais tempo de quadra para as jovens. Fica a sugestão.

4 comentários:

Guilherme disse...

Acho que o ideal para a LBF, mantendo o número de equipes, seria realizar dois turnos e entre eles uma Copa de curta duração, envolvendo quem sabe as três melhores equipes e a dona da casa, quase que nos moldes da Copa do Rei/Rainha na Espanha. Aí a necessidade de uma final em jogo único seria satisfeita e os playoffs poderiam ser mais longos.

Marco Antonio disse...

A LBF poderia ter uma temporada regular parecida com a WNBA, onde as equipes se enfrentam três, quatro vezes e um playoff com séries maiores também. Um Nacional com menos de três meses é ridículo. Justamente agora que o nível estava melhorando e que algumas atletas estavam "desenferrujando" o campeonato já vai acabar. Pior foi a situação de Araçatuba e São Caetano que tiveram mudanças no elenco ou problemas de contusão, por isso não tiveram muita chance de evoluir durante o torneio, mas cresceram no final e mesmo assim ficaram de fora dos playoffs.
Que o formato da segunda edição comece a ser pensado desde já, para promover mais jogos e uma maior evolução das atletas e das equipes.

Anônimo disse...

Bala,

poderia ser feito uma homenagem pra Helen aqui...q q vc acha?

fábio balassiano disse...

justo, merecido e o mínimo que ela merece!
craque do nosso basquete

fábio