De todo modo, ninguém jogou mais nessa última temporada que Diana Taurasi. Não neste planeta. Nas finais foram 19 pontos, sete rebotes, 2,5 assistências e, sem dúvida, o "maior coração que a WNBA vê em quadra todos os dias", de acordo com depoimento de Donna Orender, comissária da liga, na entrega do troféu de MVP a uma Diana que estava visivelmente emocionada.
O momento é dela, Taurasi, afinal até hoje nenhuma mulher havia ganho o ouro olímpico, o troféu de campeã da WNBA e os títulos de MVP do campeonato e das finais em menos de 12 meses.
Diana Taurasi, aquela que se envolveu em um escândalo de embriaguez ao volante, não foi votada pelo público para o Jogo das Estrelas da WNBA. Sua resposta veio em quadra com suor, trabalho e muitas cestas. No final da partida contra o Indiana, enquanto tentava falar algumas palavras ao microfone, o grito da torcida do Arizona derrubou a moça: "MVP, MVP".
Ela merece.
3 comentários:
é craque, muito craque
merece todo o sucesso!
belo texto
ricardo-ms
O time feminino dos Huskies deste início da década era mais do que Taurasi; tinha também Sue Bird, Swin Cash e Ashja Jones...
E ninguém vence nada sozinho. Taurasi achou em Cappie a companheira ideal; as duas chegaram a ser cestinhas desta temporada (Diana terminou com 20.4 PPJ, Pondexter com 19.1 PPJ e 5.0 APJ)
Taurasi é sim uma das melhores jogadoras do basquete feminino, mas todas suas conquistas teve uma sensível contribuição de suas companheiras.
Exemplo: só neste ano com a Katie Douglas ao seu lado, foi que Tamika Catchings chegou às finais da WNBA - o Indiana venceu jogos nesta temporada com Tamika marcando menos que 10 pontos, o que antes era impossível.
assino embaixo, joão.
mas a taurasi é a melhor do mundo.
assim como o precisou do pippen, ela precisa da pondexter...
abs, fábio
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