sábado, 3 de outubro de 2009

O basquete em 2016

Se a gestão de Carlos Nunes precisava de algum fato para balizar o seu planejamento, agora não precisa mais. O Rio de Janeiro foi coroado como sede das Olimpíadas de 2016, e com ele o basquete acaba garantindo vaga nas duas categorias. A partir de agora, portanto, é pensar lá na frente com seriedade, capacitação dos profissionais e visão de futuro.

Nunes e seus diretores terão um ou dois mandatos para planejar os próximos anos da modalidade sem ter que se preocupar com a briga de foice que se tornaram os Pré-Olímpicos. Terão, porém, um trabalho mais árduo: encontrar talentos nas divisões de base, potencializar as suas capacidades, torná-los conhecidos do grande público e ao mesmo tempo dar-lhes experiência internacional nos próximos sete anos.

Tarefa fácil? Evidentemente que não, mas a história mostra que com um planejamento estratégico e eficaz pode-se chegar lá. A Austrália, por exemplo, começou, nos parques de suas cidades, a garimpar talentos para a Olimpíada de 2000 justamente quando foi eleita a sede dos Jogos, em 1993. Surgiram nomes como Ian Thorpe (natação), Lauren Jackson (basquete) e Lleyton Hewitt (tênis).

Se o basquete quiser ser o esporte que já foi, com ídolos, títulos e espaço na grande imprensa, é bom começar a trabalhar forte e decididamente. Já estamos classificados para as duas categorias em 2016. Agora é ralar para fazer um bom papel.

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