quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A metamorfose de Olivinha - Parte 2

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Bala na Cesta: Muita gente se espanta quando vê seus números de um tempo para cá. Após sua passagem pelo México, você voltou para Uberlândia, onde fez um campeonato mediano (12,6 pontos e seis rebotes). Na estréia do NBB, suas médias praticamente dobraram (20,2 pontos, 10,3 rebotes e 23 pontos de eficiência, segunda melhor marca da competição). Como se deu essa transformação? Houve alguma mudança mais radical?
Olivinha: Esses meus números no NBB foram bons graças ao esquema de jogo do Mortari, que me adaptei muito bem. Ele já conhecia o meu potencial e quando cheguei no Pinheiros deu total liberdade dentro de quadra. E jogar desse jeito não tem coisa melhor. Cheguei, fiz o meu trabalho e consegui bons números. Não teve nenhuma mudança radical. Só tive mais liberdade dentro de quadra. Continuei fazendo o que sempre procurei fazer, que era brigar em todas as bolas, tentar pegar o maior números de rebotes, que é a minha função agora jogando como 4, e tentar ajudar o time de todas maneiras possíveis.

-- Você imagina que um bom desempenho no NBB pode carimbar o seu passaporte para o Mundial de 2010? No que você precisa melhorar para jogar a sua primeira competição de nível A com a seleção adulta?
-- Não digo que um bom desempenho no NBB vá carimbar o passaporte para o Mundial, porque a concorrência é grande, mas uma convocação para integrar o grupo pode ser que sim. Foi isso que ocorreu comigo na última temporada e espero que possa acontecer nessa também. Vou trabalhar forte para que na próxima convocação eu esteja lá. Ir ao Mundial seria uma alegria imensa e a maior conquista da carreira até agora. Acho que o ponto principal que preciso melhorar é a defesa, que por vezes ainda dou umas falhadas. Mas isso durante os treinamentos dá pra corrigir.

-- Você teve um espelho muito forte dentro de casa. Como foi ter o Olívia te ensinando e mostrando o caminho das pedras, e como é o relacionamento de vocês hoje em dia?
-- Ele é o meu ídolo até hoje por tudo que ele fez no basquete. Jogando pelos clubes ou pela seleção eu o admiro bastante. Foi vendo meu irmão jogar que comecei a me interessar pelo jogo. Ele que me deu a primeira bola de basquete, e eu ficava no intervalo dos jogos dele brincando. Tive um orgulho muito grande em jogar ao lado e de ter sido campeão ao lado dele. Ele é um professor pra mim, e sempre que nos falamos, ele sempre me dá umas dicas. Tudo o que eu estou vivendo agora ele já viveu, sabe de tudo que acontece e sempre procura me ajudar em todas as ocasiões. Acho que não tem ninguém melhor que o próprio irmão pra ajudar sempre. É um orgulho muito grande pra mim ter ele como irmão.

3 comentários:

BACAMARTE E CHUMBINHO... disse...

Muito bom ver o Olivinha conseguindo esse reconhecimanto...sucesso e felicidade nesse seu caminho.
E Fabio...estou esperando uma materia com a seleção sub17, que foi campeã sulamericana ontem...batemos a Argentina...mesmo com a quantidade de erros, acho que vale a comemoração.
E a manutenção da Borracha no comando desse feminino de base.

Anônimo disse...

Fabio eu tive o prazer de ser criado no mesmo condominio que o Henrique (Olivia) e o Xandão (Olivinha), sendo que sou mais ou menos da mesma idade do Olivia.
Tenho algumas passagens engraçadas com o Olivia:
Tipo quando iamos treinar no Fluminense, eu no futebol e ele no Basquete, que os motoristas dos onibus não davam carona a ele por causa do tamanho.

Ainda lembro da gente brincando de linha de passe na quadra e o Olivia tinha que agarrar de joelhos, pois ja era enorme.

Um grande abraço a familia Olivia em especial ao Henrique.

Alexandre Reis ( Xandoca )

Anônimo disse...

Olivinha fez uma bom campeonato aqui em Uberlândia.
Acompanhei de perto até os treinos e passei a admirar a raça e a simplicidade dele.
Se ficasse mais tempo em quadra teria apresentado estatísticas melhores, mas o aloprado técnico argentino não lhe deu muitas chances.
Reny Simão