Hélio Rubens não se lembrava do ano de 1999, o último com um Jogo das Estrelas no basquete brasileiro. Marcelinho Machado tampouco. Os dois foram os únicos que participaram da festa de dez anos atrás e a desta manhã/tarde no Maracanãzinho. O placar de 126-117 para o time Rosa Branca contra o time Ubiratan (idéia de Alberto Bial que merece ser elogiada) reflete o espírito da jornada: leve, simpática e muito aplaudida pelos mais de cinco mil torcedores (em sua maioria do Flamengo, que logo mais faz o clássico contra o Vasco no futebol). Antes, Fischer levou o torneio de três pontos e Toledo o de enterradas.
O basquete brasileiro precisa de mais iniciativas como a desta manhã. Todos se encontram, comenta-se e discute-se basquete e o público, que chega a gritar gol em algumas cestas, vai se acostumando com a modalidade - havia, inclusive, muitas e belas famílias. Não tem jeito: depois de anos de (des)comando na Confederação, cabe a LNB reeducar os brasileiros para que gostem novamente do esporte da bola laranja. E o pessoal, sob o comando do Kouros, está de parabéns pelo que tem feito até agora.
Houve defeitos, sim, evidentemente (para ficar em um exemplo, poderiam ter escolhido o MVP da partida de fundo), mas o saldo do que se viu no Maracanãzinho foi muito positivo.
6 comentários:
Muito bom e muito interessante!
Ajuda a popularizar o jogo. Sei que tem gente que é contra jogos das estrelas, etc. Eu acho que num esporte como o nosso aqui no país, tudo que é feito e bem feito, para ajudar, tem que ser, de fato, feito.
Agora é esperar que seja feito um revezamento das sedes do jogo e que seja uma data marcada, como por exemplo, sempre ao final do primeiro turno.
Seria legal criar o habito e não deixar morrer a ideia.
Ajustes na seleção tem que serem feitos para o evento ganhar ainda mais clamor.
Alguns amigos cariocas não sabiam que o jogo ia acontecer no Rio, por exemplo.
Mas, isso são detalhes para o segundo evento e que bom que tudo correu bem.
No geral, a festa foi muito legal mesmo. Esse tipo de jogo serve pra inserir na modalidade pessoas que pouco conhecem do esporte. Então, lances de feito são ótimos atrativos. Sobre a transmissão do Sportv, o cara que cuidava do placar ou não conhece basquete ou tava dormindo, porque frequentemente o narrador tinha que dar o “alerta” do placar correto, para que só aí o placar no canto da tela fosse corrigido. Ainda, o Bial conseguiu dizer que o Rosa Branca foi um exímio chutador de 3 (por favor!!!). O bom Deus fez ele se corrigir da bobagem alguns minutos depois. Voltando ao jogo, faltou mesmo a escolha do MVP e, na minha opinião, um maior cuidado visual com a quadra. Pelo menos a pintura do logo da NBB no centro era o mínimo. Abraços.
Foi legal mesmo. Naquele espírito peladeiro, divertido.
Uma coisa que eu mudaria é arrumar um critério para separar os clubes, e os companheiros de time jogarem juntos. Seria mais legal, e mais fácil de torcer.
Sabem o que faltou na minha opinião??
O internacional Espiga ser dirigido pelo monumental Cláudio Mortari.
Aí o circo teria sido completo
As falhas são próprias da iniciativa, tudo que é novo é sujeito a erros, e a revisão e avaliação é a melhor forma de corrigi-los. Louvável a atitude da LNB de realizar uma reunião técnica neste fds, mostrando interesse em já aprimorar a atual edição do NBB.
Quanto as falhas da transmissão, algumas são compreensíveis pelo aspecto festivo do jogo. Mas outras já deviam ter sido corrigidas, como esta do placar, que vem se repetindo em várias transmissões do Sportv. Na minha opinião também deviam atualizar melhor as estatisticas durante o jogo para o telespectador, o que também não acontece no ginásio, para envolver o torcedor.
Mas não se pode negar que já se vislubra um novo alvorecer para o basquete no Brasil... Esperemos que essa luz também clareie os lados da CBB, para que nossa seleção também saia do escuro, mesmo patrocinada pela Eletrobrás...
Bruno Henrique
Sugestão- O Espiga dirigido pelo folclorico BIAL,vamos respeitar quem efetivamente tem histórico.
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