terça-feira, 10 de março de 2009

Com vontade, mas sem salário

O Flamengo começa hoje a sua luta pelo inédito título da Liga Sul-Americana. O time de Paulo Chupeta (foto) enfrenta o Regatas (hoje, às 20hs), o Cucuta amanhã (19hs) e o Quimsa (donos da casa, às 21hs de quinta-feira). A ESPN-Brasil, que vira e mexe reclama sobre os direitos "globais" de transmissão, passará apenas o reprise da estréia rubro-negra, às 00:30 de quarta-feira. Em seu lugar, o canal exibe o possante Paulista de Futsal, com a partida entre São Paulo e São José.

"Conhecemos bem o Regatas, embora a base da equipe tenha mudado um pouco do ano passado, mas continua muito forte. Além disso, é um time argentino, que catimba, que irrita muito, e é sempre um jogo muito nervoso", disse Marcelinho Machado ao UOL Esporte.

Na boa, para quem já anda com os nervos à flor da pele, com justificadas razões, este tipo de declaração de Marcelinho não ajuda em nada. O Flamengo precisa entrar, defender bem e jogar bola. Nada mais que isso. Ficar falando em "provocação" é muleta, ao meu ver. Já passou da hora de time brasileiro perder para inferiores quintetos argentinos por causa de descontrole emocional.

E aí, quem será que leva a Sul-Americana? Seu voto na caixinha!

2 comentários:

Anônimo disse...

mas com a situação do jeito q está, não é de se entender que o time caia mais nessas pilhas dos adversários?

não q sirva de desculpa. mas é isso mesmo, e o elenco do Flamengo é do tipo que se irrita fácil, isso é um problema. eles estão desacostumados com um jogo mais físico, que se disputa na Argentina, enquanto aqui as defesas dão muito espaço. Vão ter de se acostumar

de qqr forma, eu sempre levo fé no Mengo e em qqr equipe brasileira. nenhum dos outros 3 times meteu medo durante o torneio, o Fla tem totais condições de vencer, é só jogar o que sabe

Ninho da Nação disse...

Não vi nada de mais nas declarações do marcelinho.

Ano passado, o nosso ala entrou na provocação e catimba argentina, e acabou sendo expulso do primeiro jogo da final, desfalcando o time para a segunda partida.

Na Argentina é clara a pressão em cima dos arbitros, que frouxos, caem na pilha dos hermanos.

Na final ano passado foi um show de absurdos, chegando ao ponto de um torcedor cuspir na cara do Marcelinho, sobre a conivência dos arbitros.

O mais importante é que o time está mais experiente, com as chegadas Baby e Jéfferson, tem que manter o equilíbro e a calma, nada de entrar em provocações e catimbas.

Baby tem crescido muito nos últimos jogos, precisa controlar seu impulso de cutuveladas, para não sofrer falta técnica.