Sem necessidade

"Estou muito velho para tentar parar meninos de 18 anos", sobre Dwight Howard. "Ele é o Mestre do Pânico, um Zé Ninguém. Nem ele, nem o seu irmão e muito menos Patrick Ewing podem falar sobre mim. Os três nunca ganharam absolutamente nada", sobre Stan Van Gundy, Jeff Van Gundy e Patrick Ewing. "Ele é o Rupaul (um famoso transformista americano) dos homens grandes da liga", sobre Chris Bosh.

As declarações daqui de cima vieram, em menos de uma semana, de um Shaquille O'Neal em fúria. Juro, não pega bem. No momento em que quase todos davam o pivô como acabado para o basquete, ele, que ontem completou 37 anos, respondeu com as sóbrias médias de 18,8 pontos e 8,8 rebotes na temporada. Seria a sua melhor resposta. Seria.

Nesta semana, no reencontro com Dwyane Wade em Miami, o astro do Heat, visivelmente chateado, não falou com o pivô. Recentemente, ao tentar tirar ainda mais foco de sua briga com Kobe Bryant no All-Star, ouviu do ex-companheiro que eles nunca terão uma relação normal. Shaq, que era considerado engraçado, está se tornando uma pessoa ranzinza e inconveniente. E ele não precisa disso, sinceramente. Colecionar inimigos nunca entrou na conta do Super-Homem.