Você pode não ter notado, mas o desenho do playoff no Leste também está ficando pronto. Basicamente resta uma vaga, disputada por Chicago Bulls, Bucks, Nets, Pacers, Knicks e Bobcats. Sim, é isso mesmo que você está lendo. O Charlotte, aquela franquia do Michael Jordan e do rapper Nelly, está na briga. Pode-se atribuir ao crescimento dos ótimos Emeka Okafor e Raymond Felton, a chegada dos reforços Diaw e Raja Bell, a saída de Jason Richardson, que não defende nada, mas a verdadeira razão do sucesso tem nome, sobrenome e currículo de peso: Larry Brown.
Único técnico campeão universitário e da NBA, o veterano treinador voltou ao circuito com uma missão: ensinar o time do Bobcats a marcar. E ele conseguiu: a média, que era de 101 pontos em 2007-2008, baixou para 94 nesta temporada (a quinta melhor da liga). Mas não é só isso. Com cinco vitórias consecutivas, o treinador consegue instituir aquilo que mais gosta em seus times - o altruísmo. Sete atletas pontuam em dígitos-duplos e onze atuam por mais de dez minutos - recorde entre os 30 times.
Pode ser que o Charlotte não consiga se classificar. Pode ser, também, que as muitas trocas que o time fez (o treinador também adora mexer nos elencos) mostrem que o entrosamento ainda não é o ideal. Mas a verdade é clara: Larry Brown, com 27 vitórias em 62 jogos, faz milagre com este time não mais do que razoável dos Bobcats. Ensinar, eis a palavra para definir o técnico.
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