
Os dois últimos campeões da Euroliga se enfrentam pela segunda vez em três anos na decisão. Em 2007, em Atenas, o Panathinaikos bateu os russos por 93-91. Será que a dose se repete? Nos bancos, Obradovic do lado grego, e Ettore Messina, o melhor técnico do mundo fora da NBA atualmente, do outro. Baita duelo também.
Independente de vencedores e vencidos, vale ressaltar a qualidade técnica dos dois confrontos. Dois jogaços, a bem verdade. Na partida entre o Barça e CSKA (44 bolas de três), apenas 18 erros somados, e com defesas marcando forte o tempo todo - isso explica o porquê de os jogos de lá terem tão poucas assistências. No outro, 22 desperdícios somados (27 de três). No momento em que escrevo isso, Flamengo e Brasília, dois dos melhores e mais tresloucados times do país, se enfrentam pelo NBB. No intervalo, 18 erros e 26 bolas de três pontos.
Não é questão de técnica e da habilidade dos atletas. Isso se chama estruturação e organização. Pode-se fazer times organizados, porém ruins, sem técnica. Isso eu aceito. Negligência tática, não.
Um comentário:
O sistema defensivo do CSKA deve servir de modelo para quem trabalha com basquete. O jogador adversário que tem a bola sempre é pressionado. É impressionante.
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