domingo, 21 de novembro de 2010

O troféu, a seqüência e o futuro

O Brasil bateu a Argentina ontem por 51-45 e conquistou o título do Sul-americano Sub-15 feminino. Há várias coisas boas na conquista, e mesmo sem ter visto as imagens dá para falar:

1) Janeth segue invicta em sua carreira de treinadora. Após 11 jogos, só triunfos e dois títulos - ano passado ela também levou o caneco no Sul-Americano da mesma categoria
2) A geração que venceu ontem parece recheada de talentos. Há bons e possíveis nomes para o futuro da modalidade (Izabella - a MVP da competição apesar dos 1/15 deste sábado -, Kananda, Vitória, Daphner e Camila), e a gente só espera que elas sigam evoluindo.
3) Ao menos no feminino a hegemonia na base segue intacta no continente.
Neste ano não houve derrota para as hermanas, por exemplo.
4) Ao menos pelas estatísticas o time parece jogar um basquete seguro (12,8 tentativas de três pontos de média), com poucos erros para a idade (ontem foram 16 apenas) e procurando as meninas mais altas no garrafão. Muito se fala que Janeth não tem experiência, e não tem mesmo, mas seus trabalhos até aqui são bem bons. Ao que parece, há muito não se jogava tão organizadamente na base.

Parabéns às meninas e à comissão técnica.

21 comentários:

Ana Clara disse...

Claro que muita coisa ainda está por avançar... ainda mais no profundo poço que o basquete brasileiro, em especial o feminino, se encontra. Mas como o próprio Bala falou não podemos desmerecer a evolução de Janeth como técnica de categorias de base (isto mesmo, ela vem evoluindo!)e o olhar para um jogo com poucos erros e mais organizado na base. Sinto até mesmo que a Hortência - com todas as falhas - pensa tbm no melhor para a categoria sub-19 que disputa o mundial ano que vem. Que continuemos assim!

Anônimo disse...

agora ja pensou se a tecnica ou tecnico fosse um tecnico de verdade que tivesse paixao pelo trabalho em categorias de base e tivesse conseguido a vaga de tecnico da selecao por merecimento e nao por apadrinhamento ou panela.

se isso tivesse realmente ocorrido, teriamos mais e mais profissionais se dedicando as categorias de base, sabendo que seu trabalho poderia ser reconhecido um dia, mas quem vai querer trabalhar na base apartir de agora sabendo que nao adianta nada estudar, melhorar, ensinar, investir em si proprio para evoluir como tecnico por que no final quem vai pra selecao e um amigo da diretora ou o filho do prsidente e etc.
desastre a longo prazo no caminho, infelizmente.

e tem gente que consegue bater palma pra tudo isso

Anônimo disse...

Concordo com o anonimo das 16:39. Fica aquele ditado popular "QUEM TEM PADRINHO(E NO CASO MADRINHA), NÃO MORRE PAGÃO".E ai vale tudo!!! até mesmo passar por cima da ética, do respeito ao semelhante e aos colegas de profissão.
Não discuto as qualidades da Janete na base, mas até chegar a técnica de uma seleção vai uma vai uma longa caminhada...
E enquanto isso não acontece, o nosso POBRE BASQUETE "ORFÃO" FEMININO; fica a deriva!
LAMENTÁVEL!!!

fábio balassiano disse...

Pessoal, concordo em parte com a discussão, mas acho q vale destacar a evolucao da janeth como treinadora.

Abs., fabio

Anônimo disse...

Acho complicado avaliar a evolução do treinador por conta de resultado em Sul-americano sub-15.

Pra mim a Janeth deveria estudar e muito, antes de chegar na seleção, mesmo que seja de base.

Mr. Hill disse...

A evolução ela que vá buscar através de formação para isso, atráves de ralação nas equipes de base de clubes, através de suor e esforços em camisetas simples, e não através de uma seleção. Eu tb quero "evoluir" dirigindo seleção de base e batendo nas venezuelanas, chilenas ou argentinas nanicas.
É uma vergonha, e o resultado final encobre tudo.
Discordo do trecho final do texto " mas seus trabalhos até aqui são bem bons.." eu mudaria para "seus resultados até aqui são bem bons." Por que o trabalho não tem nada de relevante.
E mais, a seleção dela chutava pouco de 3 pq não metia bola nenhuma de fora.

Luiz disse...

Quem é Janete? O que ela fez pelo basquete brasileiro?
Aposto que todos o que postaram aqui criticando a Janete foram os verdadeiros responsáveis pelo título de 94 e pelas medalhas olímpicas!

Anônimo disse...

Eu acho q a janete pode ser uma tecnica nao experiente como tecnica pois começou agora no ramo de tecnica, mais ela tem muita experiencia como jogadora isso é bom nao para ganhar campeontaos e sim para evoluçao das jogadoras, uma jogadora dessa seleçao pode ter aprendido muito com a Janeth mesmo sem ter entrado em quadra, o Brasil foi campeão muito bom mais acho q o objetivo principal nao é ganhar titulos e sim evoluir essas meninas para o futuro.

Anônimo disse...

A monique,tbm é talento..veja quantos rebotes ela pegou no campeonato.

fábio balassiano disse...

Verdade.
Monique é excelente mesmo.

Fábio

Anônimo disse...

Enhorabuena Janet, excelente campeonato.

Para los criticos... en que club ella podria evolucionar??
En Sto Andre?? ahhh no, esta Lais.
En Catanduva?? Ahhh no, esta Ferreto.
En Sao Caetano?? Ahhh no, esta Borracha.
En Jundia?? Ahhh no, esta Tarallo.

Cuando ustedes tendran renovacion de tecnicos....?? Donde esta el trabajo de esos caras de CREF??
Para que sirve exactamente??

Sergio Hernadez

fábio balassiano disse...

Antes q gere polêmica, este sergio aqui de cima não é o treinador argentino, ok

Fabio

Anônimo disse...

Treinador argentino não deve ser mesmo,até porque os treinadores argentinos nesse momento estão estudando para ocuparem cargo nas suas seleções e FORMAR EXCELENTES JOGADORES,o hispano hablante arriba deve ser sócio da empresaria Janeth ou "amiguinho" dos espanhóis Colinas e Nicolas que "acessoram" a Hortencia nessa atual EXCELENTE GESTAO DO BASQUETE FEMININO BRASILEIRO (sem fins lucrativos, rsrrsrs)!!

Where do you from Sergio Hernandez???

Lamentável.

Ana

Anônimo disse...

Oi Ana

CREF qualquer um que mata aula na Uninove, Unip, FMU pode tirar aqui perto de casa... agora, trabalhar com os maiores técnicos do mundo por 20 anos, ganhar vários nacionais sendo a cestinha, sendo cestinha das olimpiadas, não é para qualquer um, SÓ a JANETH!

Falo todo o hispano hablante

Anônimo disse...

Tem coisa que não se aprende jogando, me desculpem, ainda mais para trabalhar com atletas em formação. O currículo da Janeth como atleta é inquestionável e acho que na seleção brasileira adulta ela está na função correta.
Agora trabalhar como treinadora de seleção de base, ela deveria estudar e muito.
Em quadra, por exemplo, ela não aprende psicologia esportiva, fisiologia do exercício, metodologia de ensino para formação esportiva, didática, etc, etc, etc...
Ela tem muito que aprender, mesmo sendo a atleta que foi, mas se ela nunca sentou num banco de universidade, vai aprender como?
Ou vão me dizer que ela é uma estudiosa autoditada e nunca contou nada pra ninguém?

Anônimo disse...

pra quem falou tanto sobre a janeth ter sido cestinha e blablabla, que tal entao o oscar como tecnico do masculino?
pele como tecnico da selecao de futebol, assistente ; romario!
pra selecao de volei coloca o bernard e o renan...
hahahahhhaha

Anônimo disse...

O que é bem bom, balanacesta, é o trabalho dos treinadores que formaram essas atletas. Uma pena que o trabalho deles não seja reconhecido.

Anônimo disse...

Parabens aos tecnicos de base que trabalharam essas meninas . O maximo que a Janeth e a comissão tecnica pode fazer em tão pouco tempo foi lapidar elas um pouquinho. Muitas destas garotas jogam o campeonato na categoria Mirim e algumas jogam tambem no infanto juvenil.

Anônimo disse...

Hispano hablante, para se formar pessoas e atletas não é necessario ter somente habilidades fisicas, a habilidade intelectual desenvolvida através de estudos, é fundamental nesse processo, e não estou questionando a Janeth como atleta, até pq isso não existe, ela foi excepcional, mas para formar atletas e acima de td cidadãos brasileiros tem sim que se ter formação e experiencia na função,ou vc gostaria que um auxiliar de enfermagem fizesse uma operaçao de urgencia na sua mãe? É por causa de pessoas como vc que o nosso país tem hj Tiririca, mulher Pêra e Hortência na gestao de importantes orgãos politicos.Um pouco de consciencia e responsabilidade social não faz mal a ninguém.Pense um pouquinho antes de escrever.

Sem mais,
Ana

Anônimo disse...

Entao Ana, gostaria de saber que profesores formaron a Neymar, Iziane, Bruno, Vagner Love, Ronaldinho, Adriano.....

Vc sabe que Messina, Scariolo, Xavi Pascual, Grudin grandes tecnicos de basquete, nao tem Educaçao fisica? Eu nao falo de nao estudar, falo de cursos de basquete especificos.

Eu gostaria que minha mae tivesse como tecnica a Janet e nao um cara reciem formada com seu CREF.
Qualquer um que mata aula na Uninove, Unip, FMU pode tirar aqui perto de casa...
O vc nao ve como esta o esporte brasileiro em geral??

Ate mais,

Pat (sem CREF) Riley. So pesquisar

Anônimo disse...

Querida,



E quem está falando que qualquer recém formado com CREF tem condições de ser técnico de seleção brasileira?

Seu pensamento está furado, você está querendo nivelar todos por baixo.

Temos muitos profissionais qualificados, sérios, competentes e experientes trabalhando pelo basquete feminino no país.

Quem você acha que garimpou e lapidou cada um desses diamantes que estão hoje na seleção sub-15? A Janeth?

Quem você acha que banca os custos, que oferece estrutura e mantém esses atletas em atividades durante o ano inteiro? A CBB?


Parabéns aos clubes que atuam nas divisões de base do basquete feminino e aos excepcionais treinadores que alimentam a modalidade com novos talentos, vocês mantém o nosso esporte vivo, apesar de tudo.

Esse título é de vocês, muito obrigado!!!