segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Ótimas pedidas do PBF
-- Alguma coisa está fora da ordem
-- Há Esperança
-- Prudentina x Minercal
-- Magic Paula no Minercal
Sim, Carina é seleção

Dona de sólidas médias na LBF (13,5 pontos - sétima melhor marca da liga -, quatro rebotes, 60% de aproveitamento nos dois pontos - quarto melhor índice da liga - e 2,1 assistências), é Carina quem mantém o equilíbrio de um time que, como quase todos os outros do basquete feminino brasileiro, abusa da correria. Com a elegância de seu basquete, é a ala de 31 anos e capaz de jogar em duas posições (3 e 4) que muitas vezes toma conta da partida - como foi no último sábado quando Americana bateu Ourinhos com 16 pontos da camisa 11.
Virou clichê dizer que a jogadora não poderia jogar na seleção porque não era ágil para a posição três e baixa para ala-pivô. Então vamos mudar a ordem das coisas: Carina tem dado verdadeiros bailes em atletas que atuam nas duas posições - algumas delas com passagens pelo time nacional. Na boa, não há mais motivo para duvidar do talento dela, e nem há mais razão para não convocá-la para a seleção que disputa o Pré-Olímpico neste ano. Torço para Ênio Vecchi estar atento a atleta mais cerebral do país na atualidade.
Ecos do Jogo das Estrelas
Alguma dúvida de que este foi um momento histórico do basquete brasileiro?
Sou contra, mas é compreensível

Eu entendo, respeito demais a posição da LNB e até acho que o basquete deve mesmo correr alguns riscos para tentar voltar aos dias de glória em termos de exposição (argumentarão alguns que o vôlei já fez final em jogo único). Mas não curto a ideia de que o lado técnico seja deixado tão de lado assim "apenas" para aparecer em TV aberta - por mais que, repito, eu saiba exatamente que milhões de pessoas estarão sendo impactadas com isso. Pior do que a decisão, no entanto, é este formato de quadrangular ao invés de semifinais em mata-mata.
E se digo que sou contra é justamente por acreditar que a LNB possui um produto que pode, sim, se vender melhor do que com um raso "final em jogo único garante TV". Acredito, sinceramente, que o basquete brasileiro precisa buscar novas formas de aparecer, criar formas diferentes de encontrar receitas e se comunicar melhor com seu público-alvo sem, necessariamente, se distanciar de sua maior aliada (a TV Globo) e daqueles que já acompanham a modalidade. Até porque, no final das contas, um produto que é mais reconhecido, "vendável", é melhor para a emissora também, não?
E você, leitor, o que acha dessa mudança de formato da final do próximo ano? Repito: sou contra a decisão, mas entendo perfeitamente a posição da LNB. Agora é sua vez de comentar na caixinha!
domingo, 30 de janeiro de 2011
As últimas voltas

Mesmo em baixa, no entanto, Garbajosa segue despertando o interesse na própria Espanha. Unicaja, Cajasol e Lagun Aro têm interesse no ala, mas é bom correr: a janela de transferências na ACB se encerra no fim do mês, e é necessário inscrevê-lo até o dia 31 de janeiro.
Fato é que a carreira de um dos mais brilhantes alas do começo do século está chegando ao fim. Sem a mesma mobilidade (seu deslocamento lateral está terrível) e com tempo de quadra reduzido (11 minutos e apenas 3,9 pontos), Garbajosa busca um fim digno para sua excepcional trajetória profissional.
O dia do revival

Os Lakers conseguiram a proeza de perder em casa para o Sacramento Kings, que antes de sexta-feira havia vencido apenas quatro de seus 20 jogos longe do lar. Do outro lado está o Boston, que tem a melhor campanha do Leste, mas ainda não conseguiu colocar o que há de melhor em quadra por três partidas seguidas desde dezembro (Rondo, Shaq, que joga em LA como Celtics pela primeira vez, Garnett e agora Glen Davis perderam jogos por lesões).
Não resta dúvida de que será um jogão (acho que o Boston vence), mas se quiserem reeditar a final de 2010 e de 2008 ambos terão que jogar muito melhor - principalmente os Lakers, que vêem os Spurs se distanciar no Oeste. Hoje pode ser um ótimo dia para começar a botar em prática o melhor basquete da temporada.
A retomada

Talvez por isso o espanto de jogadores, técnicos e organizadores com a repercussão do evento (a TV Globo tem essa capacidade de arrastão mesmo - e isso é excelente para o basquete!). Para se ter uma ideia, com exceção dos flashes da final do NBB entre Flamengo e Brasília, um jogo de basquete não era exibido na maior emissora do país há mais de 12 anos (veja aqui), e para a imagem do esporte foi ótimo que a festa tenha sido mesmo em Franca - cidade que respira a modalidade e que inflama o ginásio com uma facilidade de assustar. E, que legal, tudo correu muito bem. Não é ótimo assim?
A LNB tem muito trabalho ainda pela frente (a parte técnica do torneio é fraca, o site ainda é mambembe e o torneio juvenil ainda não saiu do papel), mas é muito óbvio que o basquete brasileiro masculino entrou novamente em uma curva positiva em seu torneio mais representativo. Que o Jogo das Estrelas seja um marco dos novos tempos. Serão precisos mais sábados como o de ontem para que a modalidade atinja os níveis que todos desejamos. Torçamos.
O time de Huertas

É óbvio que o Baskonia sente muito a falta de Tiago Splitter, mas a imprensa espanhola afirma que o rendimento do time (acima do esperado mesmo sem a presença do pivô brasileiro) só se mantém acima do esperado (12-7) por causa dos números de Huertas (5,5 assistências - melhor marca da ACB - e 9,6 pontos - 20% a mais que em 2009-2010).
Está ficando repetitivo elogiar Huertas dia sim, outro também, mas o que ele vem fazendo nesta temporada é absolutamente incrível na Espanha. Que ele continue assim.
Veja abaixo a cesta decisiva de Huertas!
sábado, 29 de janeiro de 2011
Mangueira vence e avança
Mamãe é campeã

O dia do Robert

E você, viu Jogo das Estrelas? Pelo pouco que acompanhei, vi uma bela festa no Pedrocão (ginásio cheio) e todos animados. Espero que a LNB continue assim. Amanhã ou segunda-feira comento a decisão da Liga de fazer a final do NBB4 (2012) em jogo único.
Última chamada

Mas emoção, emoção mesmo, teremos no Rio de Janeiro (tentarei ir), quando a Mangueira recebe, a partir das 18h, Joinvile em duelo direto pela classificação. Caso vença, o time de Guilherme Vos garante vaga na pós-temporada se Araçatuba não derrotar Catanduva (fato improvável). Se o time de Cléia Crepaldi e companhia bater o do técnico Édson Ferreto e as cariocas triunfarem, teremos empate triplo (aí entra aquela numeralha toda para definir os dois últimos qualificados).
A cereja da festa

Fico ansioso também para ver, mais uma vez, o Pedrocão cheio e alegre, e tenho certeza que a exposição em rede nacional fará com o que a partida tenha um comprometimento e uma preocupação maior com a técnica (o que é ótimo).
Durante a partida a caixinha de comentários ficará aberta e sem moderação para a troca de ideias entre os amigos (já fizemos isso aqui antes, lembram?). E você, o que acha que acontecerá em Franca? Comente aqui!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
O trigésimo-nono

Mas choca, e choca muito, o fato de Landry Fields ter sido apenas o trigésimo-nono na seleção deste ano (o nono da segunda rodada portanto). Com médias de 10 pontos, 7,2 rebotes, 52,1% nos chutes e 1,9 assistências, o calouro esteve sensacional na vitória de ontem contra o Miami Heat no Garden. Ele foi o responsável por 19 pontos, 13 rebotes e por grande parte do equilíbrio de uma equipe que quase sempre joga como se não houvesse amanhã - isso sem falar na estupenda defesa de perímetro, marca registrada até aqui.
Donnie Walsh, presidente dos Knicks, comparou Landry Fields a John Havlicek, lendário ala dos Celtics. Pode ser um exagero, mas o ala de Stanford faz de tudo um pouco na Big Apple e tem jogado um basquete de altíssimo nível até aqui (insisto: se o time de Mike D'Antoni tem a boa campanha de 24-21, deve muito a ele). E pensar que na frente dele vieram "feras" como Damion Jones e Trevor Brooker, por exemplo.
Sem bobear

Da primeira fase avançam os quatro melhores de cada grupo, que enfrentam os da chave em que não estavam. É muito óbvio que, a não ser que aconteça uma catástrofe o Brasil estará por lá. Mas é bom não bobear: como os resultados são levados, vacilar e perder para República Dominicana ou Canadá pode ser fatal para uma pretensão olímpica - prefiro, por agora, não pensar no Pré-Olímpico Mundial.
Pode parecer clichê, e é mesmo, mas se quiser avançar à Olimpíada depois de 16 anos é melhor o Brasil de Rubén Magnano não perder pontos bobos. Neste Pré-Olímpico não haverá os Estados Unidos, mas Porto Rico costuma complicar, os dominicanos também e o Canadá é um time imprevisível. Olho aberto desde já é a chave.
O começo da festa

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
E aí, gostou?


Oeste: Chris Paul, Kobe Bryant, Kevin Durant, Carmelo Anthony e Yao Ming
Leste: Derrick Rose, Dwyane Wade, LeBron James, Amare Stoudemire e Dwight Howard.
E aí, gostou? Comente na caixinha!
Alto-falante

A declaração é de Carlos Nunes, presidente da CBB, ao Lancenet, e fala sobre a já confirmada ausência de Varejão no Pré-Olímpico da Argentina.
Na mesma entrevista, Nunes disse que, em razão de uma possível greve na NBA, o Pré-Olímpico da Argentina pode não contar com os atletas da liga norte-americana. Na competição, o Brasil está no Grupo A com Canadá, República Dominicana, Venezuela e Cuba. Amanhã comento a respeito disso.
Aperitivo

Confesso a ansiedade para ver o duelo entre os armadores (Hélio e Fred pelos rubro-negros, Penna e Benite pelos francanos) e quem conseguirá deter Marcelinho, que anotou incríveis 43 pontos na vitória do Flamengo contra Araraquara nesta terça-feira. Lembro que David Teague, Fred Duarte, Jefferson William e Wagner não atuam pelos cariocas.
E aí, quem será que vence o duelo entre francanos e rubro-negros nesta noite? Comente na caixinha? Acho, sem dúvida, que será um ótimo aperitivo para o Jogo das Estrelas deste sábado!
O enigma da 3

Há os nomes conhecidos de sempre por aqui (Marcelinho Machado, Marquinhos e o possível naturalizado Shammel), há os da nova geração (Jordan, Luiz Felipe Gruber, Felipe Vezzaro) e há os que poderiam atuar por ali de forma improvisada (Alex, Olivinha, Giovannoni e até Anderson Varejão). Mas nada muito animador e muito confiável.
Fato é que, para mim, falta um nome confiável para a posição 3, um dos diferenciais no basquete mundial (vide o sucesso da Argentina de Nocioni e da própria Turquia de Turkoglu no Mundial). E você, quem colocaria de titular na posição 3 da seleção masculina? Comente na caixinha!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Os vídeos da Twitcam - 26.01.2011
Twitcam nesta noite
O homem Shouse de Franca

Socas na armação

Aos 20 anos, o armador de 1,95m tem merecido atenção especial do técnico italiano e registra as sólidas médias de 12,7 pontos, 55,8% no aproveitamento de arremessos, 3,9 rebotes e 2,3 assistências na boa campanha do Real Madrid (11-5) na Liga EBA B (de desenvolvimento). Não obstante isso tudo, tem treinado com os profissionais com bastante frequência.
Para uma seleção que vive com problemas constantes na armação, o nome de Jefferson Socas nos enche de esperanças. Atuando no centro europeu mais forte e em um dos clubes mais importantes do mundo, a carreira do atleta tem tudo para decolar. O basquete brasileiro agradece.
A hora do empurrãozinho

É óbvio que há uma disparidade técnica absurda entre os times que venceram e os que perderam, mas os resultados mostram que há, sim, bom basquete fora do interior de São Paulo. Guilherme Vos faz excepcional trabalho na Mangueira, e tem na veterana Leão (11,2 pontos e 5,6 rebotes) e nas jovens Ivana (10,2 pontos, 4,1 rebotes e 3,8 assistências), Camila (9,2 pontos) e Ramona (aos 17 anos, registra 17 minutos e 4,2 pontos por jogo) seus principais alicerces. No Sul, Rose, batalhando há anos por um lugar ao sol, deu outra vida ao time liderado pela ótima Laís (12,3 pontos e 4,3 rebotes) e coadjuvado por Gilmara (9,5), Lisiane (9,4) e Luciana (8,5).
O problema das duas equipes, que se enfrentam no sábado na rodada final da fase de classificação (se a Mangueira vencer se classifica - Joinvile entra, independente do resultado, caso Araçatuba não vença Catanduva), é que o Nacional termina em menos de duas semanas, e como os estaduais são muito fracos, os jogos de alto nível só voltam em meados de setembro (depois das competições da seleção brasileira). Chegou a hora de a CBB dar uma empurrãozinho para os clubes que ainda insistem em fazer basquete feminino no país (fazer a competição durar mais e proporcionar maior estrutura ajudaria demais). Eles merecem, e, como se viu na segunda-feira, há talento de sobra no país.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Ricardo Fischer em São José
As estrelas e o horizonte

Fracasso na gestão

Outro assunto interessante é o lançamento do calendário de 2011 (veja aqui). Primeiro porque não conheço empresa séria que lance o cronograma no final do primeiro mês do ano. Para quem tem uma agência de comunicação no comando (a de José Carlos Brunoro), é incrível que a palavra 'planejamento' passe longe das práticas da entidade (o normal seria apresentar tudo no final de 2010 obviamente).
Em segundo lugar porque este calendário merece ser sempre analisado com ressalvas, visto que no ano passado não houve seis campeonatos de base (relembre aqui). E por último porque está como "a definir" o local dos treinos da Sub-16 feminina que começam em 13 de fevereiro (em menos de 20 dias portanto). Isso, claro, sem falar dos Brasileiros de Base, todos sem cidade-sede ainda.
A intenção da Confederação pode ser boa (acredito que é!), mas a execução da entidade ainda deixa muito a desejar. São erros primários, erros de quem não conhece as melhores e mais elementares práticas do mercado. Para mim, na boa, é muito claro: enquanto o basquete não modernizar a sua gestão, cobrar resultados em quadra será um verdadeiro devaneio. É triste, mas hoje não é possível falar em formação de atletas sem mencionarmos a palavra deformação de conceitos no topo da pirâmide.
Muito prazer, Dimitri Sousa

BALA NA CESTA: Para quem não conhece, quem é o jovem Dimitri Sousa? Vindo de uma família de basqueteiros, não havia outra opção que não fosse jogar basquete, né?

DIMITRI SOUSA: Sou um garoto muito esforçado, que corre atrás dos seus sonhos e que ama o que faz. Com certeza tenho o basquete no DNA, e meu pai e meu irmão sempre me deram muita força. Deram conselhos e ensinaram a amar o jogo e a dar sempre o meu máximo em quadra.
-- Muito atleta acaba saindo do país muito cedo e depois volta alegando “saudade”. Como é isso para você? Já pensou em desistir de morar longe de família e amigos e voltar para o Brasil?
-- Com certeza essa é a parte mais difícil de jogar fora do país. Apesar de me sentir bem aqui e ter me adaptado muito facilmente, não existe nada como a sua própria casa. Sobre pensar em desistir, sim, isso já passou pela minha cabeça, mas sempre acreditei que não se obtém sucesso sem sacrifício e, além disso, minha família e amigos sempre me dão forças quando eu estou com saudades.

-- Aqui, os treinos são muito voltados para a leitura do jogo, pois em certos níveis não adianta ter só talento – é preciso saber o que fazer na hora certa. Na Itália tudo é muito profissional, e as coisas funcionam com muita eficiência e rapidez. Acho que falta isso para o basquete brasileiro dar um salto de qualidade.
-- Em que pontos você melhorou aí, e em quais ainda precisa evoluir?
-- Com certeza a defesa foi o ponto em que mais evoluí. Sempre pegaram muito no meu pé aqui por causa disso e me puseram para marcar o melhor jogador do outro time em q

-- Seu irmão, Adonis, passou por um processo conturbado de nacionalização pela Grécia, e nunca chegou a atuar pelos gregos. Você pensa em seguir o mesmo caminho, ou quer atuar pelo Brasil? Neste ano há convocações para a seleção Sub-17, em que você pode atuar, e o Mundial Sub-19 da Letônia.
-- Meu objetivo, como o do meu irmão, é jogar pela Seleção do nosso país - Brasil. Ainda não estreei com a amarelinha por causa de problemas contratuais com o clube mas essa é a minha vontade. Seria a realização de um sonho, e ficaria muito feliz de jogar pela sub-17 ou pela sub-19.

Uma palavra que amo: Família
Uma palavra que odeio: Saudade
Minha maior virtude dentro de quadra: Versatilidade
Um ponto que tenho que melhorar em quadra: Parte Física
Uma Qualidade fora de quadra: Amigo para todas as horas
Um defeito: Desorganização
Uma mania: Levantar da cama com o pé direito
Um sonho: Jogar na NBA e conquistar uma medalha olímpica
Uma cidade: São Paulo
Um ídolo: Drazen Petrovic
Um lugar: Minha Casa
Uma comida: Churrasco
Um livro: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Um filme: Rocky IV
Uma música: Teach How to Dougie - California Swag District
Um amigo: Matheus Matos e Arthur Pecos
Uma bola que eu chutei e caiu: Um arremesso no último segundo contra Chieti, na final do Sub-19 desse ano, nos levando para a prorrogação
Uma bola que chutei e não caiu: Última bola do jogo nas quartas-de-final da Copa Itália, contra Rimini, em que perdemos de dois
Um momento triste: Morte de meu avô
Um momento feliz: Minha primeira convocação para a Seleção Brasileira em 2008
Um técnico: André Germano e Vinicius Louzada
Uma frase: ''No Pain No Gain'' (Não há ganho sem dor”)
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Apenas um rumor?

A informação é simples de ser entendida: na véspera de uma possível greve devido ao possível aumento dos salários dos jogadores, todo mundo quer garantir a sua extensão contratual - e o brasileiro pode optar por isso caso encontre uma equipe com disposição para tê-lo por um período longo.
Do meu canto, ainda acho que a informação é um balão de ensaio muito grande. Nenê tem a melhor média da carreira em pontos (15,1), tem jogado bem, recebe poucas bolas no ataque, mas não sei sinceramente se é o momento de sair do Denver Nuggets - apesar de achar que o time não ganhará nada jogando da maneira atual.
E você, o que acha? Nenê deve mesmo sair do Denver? Comente na caixinha!
É na defesa

Depois de ter destruído o ataque dos Spurs (o quinto melhor da liga), hoje é a vez de o New Orleans tentar aniqular o sexto que mais pontua (Thunder fazem 103,7 por noite) para continuar a dar alegrias a Chris Paul (9,6 assistências, terceiro melhor índice da liga), craque do time sempre envolvido em rumores de troca. O mantra, portanto, é: "Quanto mais a gente defende, menos chance CP3 tem de sair".
Mais sobre o método

"Como a gente vai ter vários núcleos no Brasil inteiro, a gente precisa que os professores comecem, em todos os lugares, independente do lugar, da mesma maneira. Aí você precisa ter o Método"
"Quando a gente vai fazer as clínicas, a capacitação dos professores, a gente capacita em cima deste método que foi elaborado pela minha empresa, que é o "Método Hortência de ensinar a jogar basquete"
"Falei dessa possibilidade (do Método), e logo o prefeito e o vice se encantaram com o projeto. Logo conseguimos um parceiro maravilhoso - sem ele a gente não conseguiria fazer nada. Então, logo nos juntamos - a prefeitura, o parceiro e a minha empresa - e montamos o projeto"
Sinceramente, é o fim da picada. Só queria saber até quando a Confederação Brasileira vai continuar calada a respeito do assunto.
domingo, 23 de janeiro de 2011
O repertório de Blake Griffin

Acho difícil imaginar que os Clippers cheguem aos playoffs (até o dia 9 de fevereiro, duelos fora de casa contra Mavs, Rockets, Hawks, Heat, Magic e Knicks, e apenas Bobcats e Bucks em casa), mas está muito claro que a NBA tem uma nova estrela (sim, ele é All-Star em seu primeiro ano). Arrisco-me a dizer que ele tem a melhor temporada de um calouro de garrafão desde Tim Duncan no agora longínquo ano de 1998.
Alto-falante

A frase é de um conhecido de Ricky Rubio em uma excelente reportagem sobre o espanhol no New York Times cujo título é: "Será que o melhor futuro de Rubio está no passado?", e fala sobre a falta de evolução no jogo do armador espanhol. Será que a promessa de craque um dia se tornará um fora de série? Comente na caixinha!
Plantando

Comandado pelo não menos jovem Gustavo de Conti (o técnico - na foto - tem 30 anos), o Paulistano resgata o salutar e necessário projeto de dar chance a jovens que poderão ter futuro na modalidade (Betinho, Jordan, Pedro e Eduardo, por exemplo), e até que os resultados não são tão ruins assim (a campanha de 4-8 pode não ser das melhores, mas surpreende pelo trabalho correto e pelo basquete sem sobressaltos).
Torço sinceramente para que o Paulistano e Gustavo de Conti continuem em seu projeto de plantar para um futuro melhor. O caminho é duro, tortuoso, mas apresentações como a de sexta-feira nos enchem de esperança de que o panorama mude em um futuro próximo. Hoje, ao meio-dia e com transmissão do Sportv, é mais uma chance de vê-los em quadra (contra Araraquara).
sábado, 22 de janeiro de 2011
Xô, uruca

Pat Riley, presidente da franquia, disse essa semana que sabia que altos e baixos aconteceriam na temporada de estreia de seu trio de luxo. Chegou a hora de o Miami Heat reencontrar o viés de alta então. De hoje não pode passar.
Que clima?

Como tudo mundo sabe, São Caetano não continuará investindo no basquete feminino após o Nacional, e, já eliminado do torneio, queria saber com que clima as jogadoras e o técnico Borracha entrarão em quadra para estes três jogos que faltam na competição (depois de Catanduva, Araçatuba e Santo André).
Se já não tinha um público razoável nos jogos em que lutava por alguma coisa, hoje não creio que o ginásio receba mais do que 50 torcedores. É mais um retrato triste do basquete feminino, que perde mais uma equipe, vê jogadoras até então consideradas talentosas sem clube (Nádia, Patricia, Mônica, Izabela e Jacqueline) e não vê luz no fim do túnel.
Alto-falante

A frase é de Urubatan Paccini, novo assistente-técnico da seleção feminina, ao site da CBB. Eu não sei se rio ou se choro, sinceramente. O que o ex-técnico de Ourinhos tem a agregar ao selecionado brasileiro eu não sei, sinceramente.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Da Prancheta

Tenho recebido no Twitter muitas perguntas sobre o armador brasileiro, provavelmente hoje um dos três melhores da Europa. A maioria fala sobre uma possível ida dele para a NBA. Vamos abrir o debate na caixinha, e depois faço um post sobre o assunto. Você, amigo leitor, acha que Huertas merece ir para a NBA?
Discutir a relação

Choque de gestão

Não é, tampouco, Marcio Cattaruzzi, presidente da Liga de Basquete Feminino esta pessoa. Pelo que vem apresentando no torneio, o ex-funcionário da Brunoro Sports não traz absolutamente nada de novo em termos de gestão (a comunicação da LBF com o mercado é fraca, os clubes estão cada vez mais "quebrados" e com exceção das viagens de avião não houve novidade alguma em relação aos torneios passados).
Chega-se, então, à óbvia (e triste) conclusão que a CBB precisa buscar um gestor de nível para o basquete feminino (do mercado preferencialmente). Do contrário, as atuais práticas (ruins, arcaicas e sem resultado prático algum) deteriorarão ainda mais as bases do basquete brasileiro. Base feminina esta que é incapaz de fazer um Nacional sem a intervenção da entidade máxima. É hora de os clubes mostrarem um pouco de força também.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Isso é sério?

Na boa, é aí que começo a achar que o basquete brasileiro anda mesmo sem rumo algum. O que diabos Hortência viu em Urubatan para colocá-lo como assistente-técnico de uma seleção que precisa de oxigenação no comando e renovação? Com o treinador, as jovens Jennifer (15,8) e Tatiele (16,8) não atuam por muito tempo (e elas têm futuro!) no Nacional e registram médias pouco animadoras (7,3 e 6,4 pontos). A outra notícia que beira a loucura é a ideia de Ourinhos trazer de volta o interminável Antonio Carlos Barbosa para dirigir a equipe (não pode ser sério, sinceramente).
Lembro, por fim, a declaração do próprio Urubatan quando do anúncio de Ênio Vecchi para comandar a seleção feminina: "A Hortência manteve a posição de não confiar na gente. É um direito que ela tem. Não fomos chamados para conversar, justamente porque, na palavra dela, não temos condições. A decisão é dela, sozinha, sem consultar ninguém. Seria muito importante se nós estivéssemos ajudando". As coisas mudam rápido, não?
Mais um baque

A notícia assusta, mas não dá para dizer que é surpresa. Basquete feminino no país não dá, há quase uma década, retorno algum (de mídia, de resultados internacionais e financeiro), e para aumentar o problema o time de São Caetano vem de campanha pífia no Nacional atual (1-10 até aqui).
O ano está apenas começando, mas pelo andar da carruagem é melhor colocarmos o sinal de alerta em estado máximo. As verbas das prefeituras e de patrocinadores diminuem a cada dia, a CBB (que tal começar a se mexer de forma mais veemente?) demonstra total incapacidade de fomentar o basquete de base (seleção de desenvolvimento para aparar esse furacão todo?) e os clubes não possuem uma moderna capacidade gerencial. Para pular do precipício do basquete feminino basta mais um passo. Quem se habilita?
O basquete na UTI

É uma situação lamentável, mas uma pergunta é absurdamente cabível neste momento: qual é a posição da Confederação em relação a isso? Vale lembrar que a auditoria da nova gestão não foi divulgada até agora, e o atual presidente, Carlos Nunes, estava presente no mandato de Grego em 2006 - durante a farra das verbas mal utilizadas portanto. Palavra muito utilizada na campanha que o levou à presidência, queria saber também onde se encontra a tal "transparência" apregoada por Nunes há dois anos.
Não resta dúvida: com ou sem plano de saúde pago pelo Ministério dos Esportes, o basquete brasileiro está na UTI.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Urubatan fora de Ourinhos
Quem leva?

Há um time em ascensão (os angelinos venceram cinco das últimas seis - Denver, Miami e Lakers incluídos), mas pouco importa. Os olhos estarão fixados no duelo de garrafão entre dois dos melhores reboteiros do campeonato até aqui. Blake Griffin, "cavalo" que na segunda-feira teve 47+14 contra os Pacers, tem média de 12,7 e 32 duplos-duplos em 39 partidas (26 seguidos). Do outro lado estará Kevin Love, líder da liga com 15,7 e 36 duplos-duplos em 41 partidas (cinco 20-20 nesta temporada). De quebra, o ala do Minnesota ainda tem 21,2 pontos (50% a mais que 2009-2010).
E você, ansioso para ver quem se sai melhor na partida de hoje? Comente na caixinha! Para sair do muro, digo que Kevin Love vence Blake Griffin nos rebotes e perde na partida.
A surpresa da feminina

Pois foi Izabella, ainda com 15 anos, a grande surpresa da lista feminina divulgada. Não pela sua técnica, que é enorme, mas porque é uma seleção que disputará o Mundial Sub-19 no Chile. Em Jundiaí, ela treinará com meninas mais velhas e experientes (Damiris e Tássia, por exemplo), e crescerá muito em pouquíssimo tempo.
Sendo assim, parece clara a intenção de Hortência, diretora do departamento feminino: preparar a talentosíssima Izabella para liderar a seleção brasileira em um futuro próximo, já que, caso avance para o Mundial Sub-17 de 2012, a jogadora de Americana permanecerá treinando em tempo integral em Jundiaí também no ano que vem. Sorte para ela.
Pelo Fantasy do NBB


terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Da Prancheta

Será que alguém ainda duvida que Clarissa (11,5 rebotes - líder do torneio - e 15,4 pontos - a terceira) merece vaga na seleção?
Da Prancheta
O outro lado da moeda

E a explicação é mais do que clara também. Se no masculino há um viajante Magnano, no feminino ninguém exerceu a função de vasculhar, fuçar, averiguar as meninas nos campeonatos de base em 2010. Não dá nem para culpar Ênio Vecchi, novo técnico da seleção adulta que, é verdade, dirige o Vitória no NBB3 porque o comandante assumiu há menos de um mês. Fica a pergunta: por que Hortência não colocou Janeth, assistente da adulta, para fazer isso?
O reflexo disso tudo que acontece no feminino é o fraquíssimo nível deste Nacional Feminino, cujo jogo de ontem na TV (Mangueira e São Caetano) foi (para dizer o mínimo) horrível (37 erros). É bom que Hortência e a CBB revejam seus conceitos, porque o milagre da multiplicação de talentos de meninas acabou por aqui há alguns anos. Agora é preciso trabalhar, e trabalhar com planejamento e organização. Que tal começar em 2011?