Tyson Chandler, do New Orleans Hornets, foi a minha terceira escolha no meu primeiro Fantasy - você, querido leitor, pode dizer que eu não entendo nada deste joguinho aí, e lhe darei razão. Acreditava que o pivô de 11 pontos, quase 12 rebotes, 62% de aproveitamento e quase 23 pontos de eficiência (um dos dez melhores) de 2007-2008 me renderia frutos, principalmente depois de ter relegado Tim Duncan a 5-17 no sétimo jogo do playoff passado e ter se tornado papai recentemente. Ledo engano.
A eterna promessa draftada pelo Chicago Bulls regrediu de vez. Apresenta 9 pontos e 8 rebotes por partida, 3,5 erros (segunda maior marca da carreira) e nenhuma partida com mais de 16 pontos (ano passado ele anotou mais de 20 em dez). O desempenho do New Orleans é bom, mas poderia ser melhor: sem sua força perto da cesta, as defesas adversárias concentram esforços em David West no garrafão. Fora dele, Peja Stojakovic, com problemas físicos, não consegue "segurar o rojão". As 22 vitórias em 34 jogos são ótimas, mas Chandler deveria aprender que sua função é vital para a equipe: quando lideraram em rebotes, os Hornets venceram 15 de 19 partidas.
E o que faz Tyson Chandler? Reclama do técnico (Byron Scott), reclama de dores nas costas, reclama que não foi convocado para o time olímpico, reclama de tudo. Quem sabe começar a tentar recuperar o seu basquete não seja uma ideia melhor.
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