Dois jogadores sentem muito a ausência do estilo Mike D'Antoni no Phoenix Suns: Steve Nash e Leandrinho. O canadense registra 15,4 pontos e 8,5 assistências, piores médias dos últimos cinco anos, e prova, dia após dia, que seu jogo de meia quadra é duvidoso. Assim como o brasileiro, que viveu um problema físico na pré-temporada, um psicológico durante o campeonato e ainda não se encontrou no torneio. Apesar dos 28 pontos contra o Memphis na terça-feira, suas médias despencaram (minutos, aproveitamento de arremessos, rebotes, assistências e pontos), e é chegada a hora de uma definição: para onde ele quer levar a sua carreira.
Pode parecer simples, simplista ou simplório escrever isto no começo de 2009, mas o estilo de jogo do Phoenix não lhe favorece mais - com a chegada de Shaq, a correria deu lugar a cadência. Dono de um chute "parado" baixo, e por isso facilmente "marcável", Leandrinho tem se desdobrado para parecer confortável no sistema tático de Terry Porter (ano passado o Phoenix tinha uma média de 116 posses de bola por partida; neste ano, 109), mas não é tão fácil assim.
Com um filho no radar de seus olhos, o brasileiro pode optar por uma troca amigável (Toronto e Knicks já mostraram interesse) ou acrescentar novas jogadas ao seu repertório. Um bom jogo de costas para a cesta, mais atitude defensiva, mais controle de bola e um arremesso mais confiável de três pontos (0s 30% atuais são os piores de sua carreira) seriam um bom começo. Mas ele precisa se definir. Ficar como ele está mostra uma estagnação precoce e até certo ponto cruel, já que ele tem muito mais a produzir do que o que a temporada 2008-2009 vê.
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