terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Sorte, Diamante Negro!

Neste momento Clarissa já deve estar em Portugal, onde defenderá o Vagos na Liga local. Não há melhor notícia para ela no final de 2008. A ala-pivô de 20 anos atuará em um torneio não tão forte (ótimo para se adaptar ao estilo europeu), terá tempo para desenvolver as suas habilidades (e ganhar outras), não enfrentará problemas com a língua e ainda jogará ao lado de outra brasileira (a experiente e responsável Fernanda Beling, que pode passá-la a tranquilidade necessária por lá).

A ala-pivô, que encanta com seu sorriso e jogo agressivo no garrafão, tem tudo para se dar bem em Portugal, até porque a Mangueira, clube em que atuava, não jogará em alto nível até o começo do próximo Nacional. Clarissa, a Diamante Negro do basquete carioca, merece sorte e sucesso do outro lado do oceano. E que os responsáveis da modalidade no país a acompanhem, porque o seu desenvolvimento também é importante para o Brasil.

3 comentários:

Anônimo disse...

Clarissa é um talento indiscutível, dificil acreditar que se dividia entre o atletismo e o basquete, muitas vezes até,preferindo competir pelo atletismo( aconteceu nos Jogos da Juventude 2004 )foi convocada para a seleção carioca de basquete e de atletismo!!Até então,ainda não se definira e graças a deus, hoje, pratica só o basquete. Deixo a pergunta:
Ela perdeu tempo no atletismo,ou o atletismo ajudou na força e coordenação desta atleta?

fábio balassiano disse...

marcello, creio que tenha ajudado por um lado e atrapalhado por outro.
ela é bem ágil para alguém com a sua altura e seu peso. mas, por outro lado, não possui os fundamentos necessários para uma atleta de alto nível (ainda).

abs, fábio

Unknown disse...

Pois é,acredito que tenha seu lado bom e ruim,mas partindo do modelo americano , onde os atletas desde o colégio praticam 3 ou mais modalidades e na universidade se dediquem a um só...no quanto essa gama de movimentos formam uma habilidade motora capaz de ajudar no desenvolvimento desse esporte escolhido para seguir carreira e como adaptar essa realidade ao Brasil, talvez Clarissa seja um exemplo expontãneo que possa ser seguido, planejado por clubes e técnicos afim de desenvolver habilidades,movimentos que no caso o basquete não exercite nas células de memória motora, ou as valencias físicas e visar um trabalho a médio longo prazo afim de melhorar a capacidade dos atletas do basquete brasileiros.