quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Descendo a ladeira

Shawn Marion não saiu feliz de Phoenix. Mola propulsora da nem sempre notada defesa do time de Mike D'Antoni, o ala não se sentiu valorizado com um novo contrato e aceitou a sua ida para Miami como uma oportunidade - a diretoria do Suns alega que ele não tinha o tal espírito de liderança para levar o time às finais. Até aí, tudo bem. Mas o problema é que, em busca de seu pote de ouro (nova bolada de dinheiro), o ala esqueceu o seu basquete no Arizona.

Nesta temporada, até então boa para o Miami (12-9), o ala não ajuda Dwyane Wade, consegue pontuar menos que o calouro Michael Beasley (14,1 do jovem contra 12,6 do veterano, seis a menos que sua média da carreira), possui medíocres 23% de aproveitamento nas bolas de três pontos (até o inexpressivo Diawara o supera), quase nenhuma participação defensiva (o Heat brilha mais quando usa o combo Beasley-Haslem) e, o pior, apenas 3,6 pontos de média nos quartos períodos, prova de que sua cabeça tampouco não o ajuda.

Shawn Marion é excelente, mas precisa ligar a cabeça para acionar o seu basquete. Do contrário, será sempre marcado como um jogador não mais que mediano e que sempre sucumbiu quando foi chamado para liderar uma franquia. Se o seu objetivo é obter um contrato imenso e duradouro, não há nada pior do que o ele vem fazendo nesta temporada da NBA até aqui: nada.

2 comentários:

Anônimo disse...

ei Fabio, pede de novo pro Shaq parar, pede!!! 35 PONTOS!!!

fábio balassiano disse...

verdade, netto! sempre adorei o shaq...
ahahahaha
torço, sinceramente, pra estar completamente equivocado!
abs, fábio