Vencida pelo São José, a Copa Norte terminou na semana passada no Amapá. O leitor Leonardo Moura, que jogou pelo Dom Bosco (do Amazonas), conta um pouco de como foi. Manda bala, Leo!
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Oi, Fábio, sou jogador de basquete de 20 anos, tenho 89kg e 1,80 m. Sou estudante universitário (Engenharia Civil da Universidade do Estado do Amazonas) e fui convidado a participar da Copa Norte pelo time do Dom Bosco, talvez o melhor time de Manaus. De quebra ainda teríamos três atletas amigos do melhor jogador daqui, Leopoldo Monteiro, que viriam de São Paulo para reforçar o elenco. Mas a Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer, na sexta-feira que antecedia a competição, informou que teria apenas cinco passagens, ao invés das 15 que estavam prometidas. Assim o grupo simplesmente se desfez.
Eu e um amigo meu fomos chamados para completar o número mínimo de sete jogadores, mas teríamos de arcar com as passagens. Aceitamos, pois vimos nesta oportunidade uma chance de melhorar no esporte que amamos. Assim, a delegação amazonense foi com apenas sete atletas, que nunca haviam jogado juntos. Um pivô, um ala-pivô, um ala e quatro armadores. Em Macapá, a Federação disponibilizou para as delegações do Pará, do Acre e do Amazonas o mesmo hotel, que abrigava a todos com muito conforto, servindo café da manhã, almoço e jantar. O ginásio de competição ficava muito próximo do hotel e podíamos ir a pé.
No primeiro dia houve a apresentação e tive a impressão que teríamos uma longa competição. Todas as delegações estavam completas, com atletas vindos do brasileiro sub-20 e jogadores famosos como o Janjão e Gastão. O São José era o favorito (investimento de R$ 100 mil), o Atual de Macapá, também. O Uniara, do Acre, era o menos forte depois do nosso, mas mesmo assim impressionava. O Assembleia, do Pará, foi uma surpresa: tinham muitos sub-21 e só perderam o último jogo para o São José, que se tornaria o campeão. Ainda houve dois times que, por falta de recursos, faltaram à competição. O Dom Bosco quis evitar isso.
Os jogos sempre ocorriam à noite (o primeiro às 18h30 e o segundo logo depois). Nos jogos mais aguardados, ingressos a R$ 2,00. Nos com os dois times da casa, Atual e São José/CEAP, e no último dia os ingressos custavam R$ 4,00. A qualidade da quadra era ótima, mas o tratamento dado ao piso deixou MUITAS reclamações. Logo no primeiro dia não tinha como acelerar o jogo (muito escorregadia), mas o jogo aconteceu assim mesmo. No segundo dia, porém, a quadra estava IMPOSSÍVEL! Dava para jogar hóquei no gelo! Por motivos que eu desconheço, faltando cerca de meia hora para começar passaram uma mistura de água e açúcar. Formou uma camada de “gel” que fez da quadra uma pista de patinação. Os jogadores tentaram de tudo: de Coca-Cola até aquela pedrinha (conheço pelo nome de brio) triturada. No dia seguinte insistimos para que não fizessem nada e estava tudo perfeito no terceiro dia.
Os jogos foram interessantes. Os envolvendo o nosso time (Amazonas) e o do Acre (Uniara) eram mais simples, com muitos erros, ainda que os acreanos trabalhassem muito bem a bola. Os Atual e São José, além dos do Assembléia Paraense, eram muito disputados e sempre muito emocionantes.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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2 comentários:
Assembléia Paranaense Atual campeão Praense, não sei porque foram com Jogadores Sub21 eles tem uma Otima Estrutura, (eu e mais 3 amigos fizemos teste la) A base e muito boa tanto que foram vice da copa norte, mais sentir falta mesmo foi do Paysandu nessa competição, não sei porque não Jogaram, mais o PA mostrando força na Base o titulo Brasileiro e uma prova disso !
Só corrigindo bala, é assembléia paraense. Tb Nao entendo a Nao participação do paysandu.
Marcelio leal
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