O que não deveria fazer parte, para a liga feminina, é esse jogo louco de troca de cidades que vem ocorrendo nos últimos anos. Desde que a WNBA foi fundada, em 1997, houve um sem número de mudanças e das oito franquias originais, apenas três ainda resistem (Los Angeles Sparks, Phoenix Mercury e New York Liberty). E tem mais: o Sacramento foi campeão em 2005, e assim como o Detroit Shock, ganhador em 2006 e 2008, não estará no próximo campeonato.
A história da WNBA se assemelha e muito à da NBA, que sofreu um bocado para se estabelecer nos Estados Unidos. Há um lado otimista e um pessimista nisso. O otimista: a liga dos marmanjos, quase 50 anos depois, é o maior campeonato de basquete do mundo e tem uma imagem consolidada. O pessimista: que a WNBA surgiu em uma época de "boom" na modalidade, com nomes de peso (Leslie, Cooper, Swoopes, Lauren Jackson...) e em plena era das transformações digitais (globalização), e até hoje não conseguiu criar uma identidade - deixando, assim, a dúvida de que isso realmente ocorra em um futuro próximo.
3 comentários:
Nunca gostei da WNBA.
Acho que a troca de cidades sao péssimas assim como o momento em que o torneio ocorre.
Enfim ... boa sorte pro torneio. Mas estas saídas demonstram o quanto a liga está fragilizada.
Eu sempre achei a WNBA um campeonato bem legal, mas com certo desinteresse do público! Acho que a liga precisaria se organizar, reunir donos das franquias e elaborar um plano para massificar o campeonato. Mas pelo q a gente acompanha da organização da NBA, isso já deve estar sendo feito!
Talvez, se as franquias femininas tivessem os mesmos nomes das masculinas e suas partidas fossem anteriores às partidas masculinas, eles conseguiriam mais público e despertariam uma maior paixão nos torcedores. Afinal, lá eles gostam muito de chamar os times por Lakers, Cavs, Magic, etc... Não por Los Angeles, Cleveland ou Orlando. A indentidade está na franquia, não na cidade.
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