terça-feira, 10 de novembro de 2009

Olímpicas procuram emprego

A menos de uma semana do começo do Nacional e com as temporadas européias já em andamento, chama a atenção que duas jogadoras muito conhecidas do grande público não estejam em atividade. Êga e Mamá (as duas na foto), campeãs do último campeonato brasileiro por Ourinhos e com passagem pela seleção brasileira (as duas foram às Olimpíadas de Pequim, e a ex-camisa 10 ourinhense ainda esteve em Cuiabá, na recente Copa América), estão na nada lisonjeira fila do desemprego do basquete brasileiro.

Acho que todos sabem que não morro de amores pelo jogo das duas, mas acho que elas ainda têm espaço no basquete (principalmente em solo nacional). Se a CBB quisesse fazer do Nacional uma competição minimamente interessante, bem que poderia contratá-las e distribuí-las para equipes menos favorecidas (Botafogo e Blumenau, por exemplo). O torneio ganharia em equilíbrio, e as duas equipes teriam jogadoras experientes para auxiliar a garotada.

11 comentários:

danilovic disse...

"muito conhecidas do grande público" que grande público? se você for lá na praça da sé e perguntar pra 200 pessoas quem são êga e mamá, talvez uma ou duas saibam dizer quem são elas.

Teste Douglas disse...

Grande público que acompanha o basquete, afinal, esse blog é conhecido por estas pessoas também... Assim, se perguntar para 200 pessoas na praça da Sé o que é o balanacesta, a porcetagem deve ser parecida, talvez menor, já que essas duas já apareceram em telas globais e tudo mais... Da mesma forma, se perguntarem a 200 pessoas quem foi o inventor da lâmpada elétrica, no mesmo lugar, poucas lembrarão de cabeça... Agora pergunta quem foi a dançarina do créu, ou qual música canta a banda Dejavú que a maioria saberá...

Anônimo disse...

Bala,

Desculpe o assunto fora do tema......mas vc sabe como foi a reunião programada para sábado passado a respeito do lançamento da escola de técnicos?
Foi mesmo coordenada pelo Diego, que é preparador f´sico (?) e com Lula e Flavio Davis como principais?

Se sim, o que foi definido????


Alex Marin

Anônimo disse...

Bala,

Desculpe o assunto fora do tema......mas vc sabe como foi a reunião programada para sábado passado a respeito do lançamento da escola de técnicos?
Foi mesmo coordenada pelo Diego, que é preparador f´sico (?) e com Lula e Flavio Davis como principais?

Se sim, o que foi definido????


Alex Marin

F. Carvalho disse...

Nao sei se tanta intervencao da CBB seria legal, xará. Mas é triste ver a que ponto chegou nosso basquete feminino.
Uma coisa que sempre pensei que fosse legal, seria sempre a uniao dos times masculinos e femininos. Do mesmo jeito que a CBB quer obrigar os times do NBB a criarem times sub-20, por que nao em um futuro próximo times de ambos os sexos? Acho que seria bacana ter sempre uma rodada dupla dos times da casa, com as meninas abrindo os jogos. Se queremos popularizar o esporte, temos que ter exposicao e incentivo. Sei que questoes financeiras e logísticas sao sempre um problema no nosso país (apesar de saber que o feminino é praticamente um Paulistinha), mas se o NBB está dando certo e basquete masculino está ganhando mais destaque, nao vejo porque nao tentar ajudar o feminino também.
Abracos!

Paulinho disse...

Parabéns pelo post Bala,



Descordo do F. Carvalho.

Esse é o único Campeonato organizado pela CBB, que pela 1.ª vez tem um Departamento Feminino comandado pela Hortência, que tem prestígio suficiente para captar recursos e já está há um bom tempo no cargo, além do Brunoro está organizando o campeonato e é considerado uma assumidade do marketing esportivo.

O que vamos assistir é uma Liga Nacional que deveria se chamar Campeonato Paulista com dois times agregados, de nível semelhante ou até pior das edições anteriores que ocorreram durante a era Grego.


Muitas jogadoras que atuaram no último Paulista e até mesmo na Europa ainda estão com a situação indefinida, além de Ega e Mamá, Silvinha Luz tentou negociar com três clubes paulistas, mas parece que não conseguiram fechar contratao. Até onde eu sei, a Alessandra também está sem contrato.

Outras meninas menos conhecidas, porém talentosas que deveriam estar atuando nesse Nacional, também estão desempregada como a Priscila Broges, Domenica, Ana Flavia, Tatiana Balbino, Monah muitas outras que não me lembro agora.


A CBB não pode fazer nada?

Um aporte finaneceiro, uma ajuda na busca de patrocínio.

Cadê o marketing do Brunoro?

Cadê o prestígio da Hortência?

Fábio Carvalho disse...

Acho que prestígio como jogadora nao conta como gestora, como já vimos em diversas situacoes (vide caso Iziane, Bassul e etc.). No mundo dos negócios, apenas a competência é realmente válida. Espero que os nomes que você citou acima sejam realmente competentes e possam em um futuro próximo mudar as coisas. Concordo que agora que a CBB tem a responsabilidade apenas sobre o feminino, as coisas deveriam melhorar. Mas enfim, acho que o modelo do NBB pode ser extendido e ter êxito.

Abraco!

Paulinho disse...

A Hortência assumiu o Departamento Feminino da CBB há oito meses.

É pouco tempo para cobrar mudanças radicais, pois a herança da era Grego foi um retrocesso de, sei lá, 12 anos para a modalidade.

Porém, considero 8 meses tempo suficiente para planejar uma Liga Nacional com uma estrutura melhor do que essa que está vindo por aí. Se houvesse interesse da CBB, seria possível auxiliar os clubes na busca de patrocínios ou oferecer um aporte financeiro para repatriar algumas atletas que querem jogar no Brasil e não conseguem (Silvinha Luz e Alessandra, por exemplo).

A Liga Nacional deveria servir, pelo menos para dar emprego as atletas profissionais que atuam no basquete brasileiro. É o mínino que se espera.

O cenário é lamentável, apenas clubes paulistas oferecem uma estrutura básica para algumas atletas que tem a sorte de serem contratadas.

As atletas que estão saindo das categorias de base não tem oportunidades nos clubes. Muitas delas abandonam a modalidade, inclusive destaques da seleções de base como Izabela, Ariani e Danila só conseguem dar continuidade à carreira graças a oportunidades que surgem no exterior como verdadeiros milagres.

As categorias de base não tem uma vitrine para olhar, as jovens não tem oportunidades de jogar e desenvolver suas carreiras e até as veteranas estão com dificuldades para conseguir emprego.

A atuação da Hortência em termos de gestão, planejamento e renovação até o momento não demonstrou nada além de boa vontade.

Eu acho que se nossa rainha quiser ser vitoriosa nessa nova carreira de gestora, ela deve fazer o mesmo que fez para se tornar uma das melhores jogadoras de basquete do mundo:

Preparar-se para isso.

Buscar conhecimento em gestão, planejamento, pesquisar, pois só boa vontate não basta. É necessário qualificação e essa é uma área nova que a rainha ainda não domina, mas se ela se conscientizar disso e claro, achar que tudo isso realmente necessário, ela consegue, pois todos sabemos da capacidade de realização da nossa rainha.

Anônimo disse...

Alguem aí sabe qual e o salario que as meninas querem receber pelo basquetinho q vem jogando?
resposta... por isso q estao desempregadas.

Anônimo disse...

Com as desempregadas do basquete da para montar um novo time ser campeão desse Nacional:

1 - Ana Flavia
2 - Silvinha Luz
3 - Priscila Borges
4 - Mamá
5 - Alessandra

6 - Ega

E as jogadoras da seleção sub-19 que vão ficar sem atividade quando acabar o Paulista Juvenil e elas estourarem a idade.


Cadê os patrocinadores?

Anônimo disse...

fiquem sabendo que a jogadora mama ja esta empregada novamente ela esta na equipe de ourinhos e fiquem sabendo tb q hj no brasil ela é a melhor pivo do brasil , quanto a hortencia ela vai acbar com o basquete brasileiro como fez com o basquete no parana q so foi la tirar dinheiro e encher o bolso do amarildo vcs vao ver se ela nao vai colocar a janeth como tecnica do adulto feminino ou o vendra q so trabalha com time pronto.