sábado, 8 de agosto de 2009

Zebra australiana

Quem esperou para ver o jogo de fundo do Super Four viu uma grande zebra: a Austrália, de Nathan Jawai (pivô que quase não joga na NBA mas que fez 22 pontos nesta noite no Maracanãzinho), precisou de duas prorrogações para consumar a vitória contra a Argentina de Luis Scola (11 pontos em módicos 21 minutos) por 110-107. Neste sábado, ao contrário do que todos esperavam, a seleção brasileira não terá os hermanos pela frente - o técnico Moncho Monsalve, em sua coletiva e sem intenção de menosprezar ninguém, já dava como certo o confronto contra Sergio Hernandez , ignorando a possibilidade de triunfo dos australianos.

Em rápida conversa comigo, Hernandez demonstrava preocupação sobre a atual fase de sua seleção. Quando perguntei-lhe como estava o seu time, sua resposta foi seca e direta: "Meu time? Ainda procurando ser um time". Quando também questionei sobre a presença de Pablo Prigioni, Hernandez coçou a cabeça, deu uma "bufada" e disse: "Amigo, estou em uma situação delicada: se ele não tiver situação de jogar, não o levaremos evidentemente. Mas se ele possuir condições legais, ele estará sem ritmo de jogo, mas ao mesmo tempo não possuímos nenhum armador com tanta experiência. O que você faria?".

Eu repasso as perguntas aos amigos do blog. A caixinha está aberta.

8 comentários:

jdinis disse...

Acho que não se deve menosprezar a Argentina. Quando Montechia se aposentou e Pepe Sanchez parou de jogar na seleção, achávamos que tinham se enfraquecido muito. Aí o Prigioni assumiu a posição de armador principal e o fez muito bem.

E devemos lembrar das Olimpíadas onde o time estava "morto" e foi bronze.

Também entendo que o Brasil ter mandado o Paulistano à Argentina diminuiu (E MUITO, MUITO MESMO) a disposição e interesse com que eles estão jogando o torneio no Brasil.

Analisar a Argentina (e o Brasil), de verdade, só na Copa América.

Sds.

fábio balassiano disse...

jdinis, eu assino embaixo!
abs, fábio

Adriano disse...

Bala, acabei ficando até o final do jogo! Estava muito interessante para sair no meio.

Vou te contar: pareceu claro a mim que o Sergio Hernández estava mais preocupado em dar experiência aos seus novos jogadores e testar Figueroa e Quinteros em momentos decisivos do que em vencer e classificar para a final. Se Scola e Román estivessem em quadra até o final, duvido que perderiam esse jogo, mesmo sem atuar com tanta gana. Aliás, a cesta que empatou o jogo no tempo normal, do Joe Ingles, pareceu sair depois do estouro do cronômetro, mas os árbitros validaram. Lance polêmico.

Claro que não são Prigioni, mas o menino Juan Manoel Fernandez, o Quinteros e, principalmente, o Figueroa, mostraram muita personalidade e qualidade. Este último é muito rápido e insinuante, vai pra dentro, e segurou o time no jogo no final tanto do último quarto quando das duas prorrogações. Ele ganhou meu voto para titular caso Prigioni não chegue a tempo, e acredito que a Argentina pode chegar até à decisão sem PP.

Agora, eles não precisam se preocupar, né. Eles podem chegar em quinto na Copa América, que certamente serão convidados para o Mundial.

Anônimo disse...

E aí corneteiros de plantão??? o que vão dizer hoje depois de passarem a semana inteira elogiando a Argentina e criticando o Brasil. Deixem o lado político de lado e passem a analisar o basquetebol.

Anônimo disse...

Apesar da derrota pro time bem fraco da Australia, eles tem um pouco de crédito.

Entre eles Scola jogar 21 minutos somente em um jogo que teve 45.

Estranho.

Os hermanos devem ta com a pulga atrás da orelha, mas concordo com os colegas acima. As colocacoes foram excelentes.

Anônimo disse...

Não sei não, mas acho que as proximas gerações argentinas não serão tão brilhantes quanto esta ( que esta no ocaso).
Acredito que a Argentina descerá um degrau na escala do basquete mundial.
Quanto a Australia, olho neles. Nos mundiais juvenis sempre tem aparecido com bons times. Talvés em breve comecem a colher frutos como no feminino.

Anônimo disse...

concordo com o anonimo das 18:26, esta argentina não vêm bem!

Anônimo disse...

Para o anônimo de cima lembro que Argentino foi quinto no mundial U19 q o Brasil nem classificou além de ter batido pela primeira vez na história os USA no U17...