"O Estadual de São Paulo terá uma série de ações de entretenimento, esporte escolar e palestras de marketing e legislação esportivos nas cidades que receberão os jogos. Haverá rodadas duplas, com os principais confrontos masculinos e femininos". O trecho reproduzido aqui neste blog é de uma matéria da Folha de S. Paulo de ontem, e fala sobre o modelo que será adotado no próximo Paulistão de vôlei. A reportagem assinada por Mariana Lajolo ainda fala que desde o "ano passado a entidade (CBV) começou a intervir na administração da Federação Paulista. Os funcionários passam por um processo de reciclagem e todo o planejamento no principal Estadual do país foi revisto".
Se a CBV de Ary Graça (foto), considerada a confederação do esporte mais bem organizado do país, ajuda a uma Federação que tem dificuldades em organizar os seus eventos, fica claro que a entidade máxima do basquete precisa fazer alguma coisa pelas suas (federações) também. O Paulista Feminino, que terminou recentemente, foi triste, e o próximo, caso nada seja feito, deve "repetir o feito". O Nacional Feminino, produto máximo da CBB, nem data marcada tem. Fica, portanto, uma singela e triste pergunta: quem ajudará a Confederação de Carlos Nunes (foto abaixo) então?
A resposta é simples também: só ela mesma pode ajudar o basquete a se reerguer. Se não modificar as suas estruturas e cobrar estudo e capacitação de seus profissionais, a CBB jamais chegará aos pés do vôlei ou de qualquer esporte sério e organizado. Confusa e sem idéias criativas há algum tempo, do jeito que está a Confederação não pode visualizar nada de diferente de suas "subordinadas". Repito: se quisermos ver coisas diferentes no basquete, é bom que todos estudem, se capacitem, pensem de forma diferente. Uma aulinha com a CBV não faria mal.
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