quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um Toro e suas três feras

Julio Toro tem dois anos a mais que Moncho Monsalve, mas chega nesta Copa América com tanta responsabilidade quanto o espanhol que comanda a seleção brasileira. Aos 65 anos, o porto-riquenho que agora comanda a República Dominicana tem, provavelmente, a sua última chance de emplacar um trabalho de alto nível. Com os seus três jogadores da NBA (Chico Garcia, Al Horford e Charlie Villanueva), o técnico tem a missão de trazer um mínimo de conjunto e espírito coletivo para manter esse trio afinado com o resto do elenco, que é, diga-se de passagem, bem fraquinho.

Além dos três acima citados, Luis Flores, armador de rápida e discreta passagem pela NBA, e o ala Ricardo Greer podem ser apontados como destaques. Nenhum dos dois, porém, trazem aquilo que a República Dominicana sempre precisou e, pelo visto, continuará a precisar: defesa, liderança e um senso tático apurado para puxar o freio de um jogo que, como o de Porto Rico, não dá mais resultado internacional.

O Brasil tem mais time que os dominicanos, mas precisará defender muito se quiser vencer. Se o fizer, não terá tanta dificuldade assim. O trio da foto ao lado é bom, mas Leandrinho, Varejão e Splitter, sem citarmos o Huertas, são melhores - e sem nada de ufanismo barato aqui. Vamos ver o que Moncho Monsalve reserva para seu oponente e amigo Julio Toro nesta tarde em Porto Rico.

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