quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Rafael Luz consegue cidadania espanhola

O jovem e promissor Rafael Luz (17 anos, 1,88m e jogador do Málaga espanhol) acaba de obter cidadania espanhola, conforme vejo no site do Jornal de Jundiaí. Isso explica, em parte, o porquê de o atleta não ter sido convocado para a seleção brasileira Sub-19 que embarcou ontem para os EUA para um torneio em Portland.

UMA NOTA QUE ACABO DE CONSEGUIR COM A CBB (13:20)

Rafael Luz já jogou pela seleção brasileira: foi em 2007, no Sul-Americano da Venezuela. Sua cidadania, ao que parece, é apenas um visto de trabalho espanhol. Podemos ficar tranquilos: o rapaz só poderá vestir uma camisa de um time nacional se for a do Brasil (de acordo com as regras da FIBA é assim). Menos mal e obrigado ao Jdinis pela pergunta na caixinha de comentários.

27 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Leonardo Rodrigues disse...

Ele não é irmão da Helen?

Triste, lamentável, vergonhoso...

fábio balassiano disse...

é ele mesmo, leonardo.
abs, fábio,.

Joenilson disse...

Cidadania espanhola o Splitter e varios outros jogadores tem,principalmente no futebol,isso facilita a vida do cara no país e tbm do time dele,tem que ver se ele quer jogar pelo Brasil ou pela Espanha, não dá pra criticar sem saber o que ele realmente quer.

jdinis disse...

Se eu fosse o Rafael Freire Luz escolheria atuar pelo Brasil. Motivos:

1 - é brasileiro;

2 - se ele for mesmo craque será titular da seleção por anos, uma vez que é MUITO mais difícil surgir um grande armador no Brasil do que na Espanha. Vejam a atual seleção, onde os reservas do Huertas são Fúlvio, Duda...;

3 - o Ricky Rubio é garoto e supercraque. Jogar na seleção espanhola de armador significa amargar uma década, pelo menos, na reserva e sombra dele;

4 - jogar pelo Brasil não impede em nada o jogador de seguir sua carreira em clubes no exterior;

5 - é mais fácil virar ídolo no Brasil, com menos concorrência, do que no basquete espanhol. Se o Cesar Cielo fosse americano, por exemplo, seria mais um grande nadador. No Brasil ele é ídolo (a exceção fica para o futebol, é claro).

Essa é a minha opinião, sem saber de nenhum detalhe sobre as preferências do Rafael e, obviamente, assumindo a premissa de que ele tem muito futuro.

Sds.

fábio balassiano disse...

é verdade, joenilson.
cidadania, todos têm
mas esse "problema" de ter que optar por qual seleção jogar é meio complicado...

abs, fábio

jdinis disse...

Faltou fazer uma pergunta: o Rafael jogou por seleções de base pelo Brasil. Isso não impede atuar pela Espanha?

fábio balassiano disse...

jdinis, vc tinha razão.
o rafael só pode jogar pelo brasil mesmo.

abs, fábio

Anônimo disse...

só pode jogar se a CBB liberar. E ela não deve liberar!

Anônimo disse...

Com Brasil va a jogar alguma olimpiada???

Leonardo Rodrigues disse...

Não sei se é bem assim, lembram-se do caso da pivô argentina Karina que se naturalizou brasileira? Ela não podia jogar por nossa seleção pq havia participado de um sul-americano por uma seleção de base argentina.

Acho q no momento em que joga por uma seleção, em qualquer nível, não pode atuar por outra.

O que me incomoda em um atleta optar pela seleção espanhola é o fato de todos os últimos acontecimentos da política externa entre Brasil e Espanha, um cidadão comum brasileiro é barrado ao tentar entrar no país, mas um atleta em potencial, não? Pra mim, soa quase como tráfico.

Outro questionamento, e ao término de sua vida como atleta, retornará ao Brasil??

Enfim, pode ser uma visão errônea, mas me chateia.

Anônimo disse...

Desculpe, mas o Cesar Cielo não seria ídolo nos EUA?
Meu amigo ele É ÍDOLO por lá, tanto é que é detentor de alguns recordes da NCAA e ao contrário do Brasil, lá sim os grandes atletas são reconhecidos.
Ele não só ganhou como conseguiu repetir o feito de nada mais nada menos que Alexander Popov e entrou para a história da natação mundial.

Então me desculpe, mas em QUALQUER LUGAR DO MUNDO ELE É UM ÍDOLO e muito mais patriota que MUITOS ATLETAS DE BASQUETE.

Abraços a todos

Ricardo Filipin

Anônimo disse...

Desculpe, mas o Cesar Cielo não seria ídolo nos EUA?
Meu amigo ele É ÍDOLO por lá, tanto é que é detentor de alguns recordes da NCAA e ao contrário do Brasil, lá sim os grandes atletas são reconhecidos.
Ele não só ganhou como conseguiu repetir o feito de nada mais nada menos que Alexander Popov e entrou para a história da natação mundial.

Então me desculpe, mas em QUALQUER LUGAR DO MUNDO ELE É UM ÍDOLO e muito mais patriota que MUITOS ATLETAS DE BASQUETE.

Abraços a todos

Ricardo Filipin

jdinis disse...

Caro Ricardo Filipin,

Acho que me expressei mal em relação ao Cielo. Não quiz dizer que ele não é reconhecido nos EUA, mas que no Brasil, onde grandes atletas em esportes diferentes do futebol não são muito comuns, a repercussão dos seus feitos é bem maior.

Quantos grandes nomes da natação, atletismo, tênis, basquete, etc. nós temos? Podemos lembrar rapidamente de quase todos, pois não são muitos. A culpa, com certeza, é da estrutura que nosso país oferece, não só no esporte como na educação, saúde, etc.

Acho o Cesar Cielo um atleta espetacular,com uma postura exemplar e concordo com você sobre a questão do patriotismo.

Sds.

Bert disse...

Também tinha tido a mesma impressão do jdinis ao ler o texto, mas segundo o jornal, o próprio Rafael comenta essa possibilidade de jogar pela Espanha...

Ou o jornal ou o jogador trocaram as bolas...

Anônimo disse...

Caro Jdinis,

Você está certíssimo quando diz que temos pouquíssimos nomes de outros esportes quando estamos falando fora do futebol.

Mas só teremos grandes atletas, quando tivermos uma mudança de pensamento e administração por parte de TODOS que trabalham com esporte.

E nosso basquete, se REALMENTE não mudar, nunca iremos para frente e continuaremos, não só no basquete mas como em todos os outros esportes, vivendo de esperança que vai melhorar e nunca melhora.

Concordo com suas palavras e torço para que tenhamos uma postura realmente diferente por parte de nossos dirigentes em TODOS os esportes.

Abraços

sta.ignorancia® disse...

eu não entendo pq a espanha quer naturalizar todos os jogadores estrangeiros com potencial que aparecem em seu territorio.

No time feminino sub 19 que ganhou a prata na Tailandia na semana passada, eles naturalizaram as pressas uma pivo da Costa do Marfim chamada Vanesa Blé (é só dar uma pesquisada no site da FEB), e ela jogou o europeu sub 18 (que a espanha foi campeã) e depois o mundial. Tá certo que no feminino eles estão enlouquecidos atrás de pivos (naturalizaram a Sancho Lyttle, natural de alguma ilha do Caribe, acho que é Granada), mas pela estrutura que eles tem, é mesmo necessário naturalizar jogadores? Eu acho muito estranho uma seleção cheia de naturalizados.

Unknown disse...

Li esse ano em um Jornal de Málaga que poderia haver uma compensação financeira da FEB p/ CBB libera-lo p/ Espanha. Aí é o fim da picada.

Leonardo Rodrigues disse...

Se isso acontecer, os reponsáveis pela CBB deveriam ser PRESOS, pq configura literalmente TRÁFICO de jogadores.

marcelo marques disse...

lembrando a todos q o presidente da feb já conseguiu outras vezes com um jogador do senegal e depois se naturalizou espanhol e jogou pela espanha

o saenz é mt influente na fiba isso pra ele é facil

jdinis disse...

Linelson,

O que eu acho muito errado nessa estória toda é a FIBA (e a FIFA e as outras Federações internacionais) permitiram essa naturalização em massa.

Uma coisa é o Meligeni, que nasceu na Argentina mas foi criado no Brasil ,fala português, vê o país como pátria, etc, defender o Brasil.

Outra coisa é a seleção de futsal da Itália ter TODOS (ou todos menos 1, não tenho certeza) jogadores nascidos, criados e com seu talento desenvolvido no Brasil. Países árabes, cheios de petrodólares, contratam atletas de países pobres para representá-los nas competições internacionais. Em Pequim, duplas de volei do Brasil representavam a Geórgia tendo estado no país apenas para receber o passaporte.

Já não existe mais identidade nacional nos grandes clubes (O Liverpool, se não me engano já escalou 11 titulares e todo o banco de jogadores não ingleses) e, da forma que vai, acontecerá o mesmo com as seleções.

Posso estar sendo antiquado, mas eu não gosto disso.

Quanto a CBB, o que deveria fazer se o atleta disser claramente que não quer representaro Brasil? Negar eventual possibilidade de representar outro país "só para sacanear"?

Sds.

Morais disse...

Tem que jogar pelo Brasil quem QUEIRA jogar, não adianta ser brasileiro ou não. O Shamell QUER jogar pela brasileira. Teve um armador no juvenil que fez o caminho contrario, veio da Espanha (liberado pela Fed. Espanhola) p jogar pelo Brasil pq QUERIA. O Nene NÃO QUER jogar pela Brasileira e pronto ou vcs acreditam q com o ultimo jogo de play off acabando ele se "machuca"? Parece proteção a um forte investimento do Denver, e o Steve Nash...faz anos que não joga pela sel Canadense. Temos q contar com quem realmente queira jogar. Não é agradavel mas é a realidade e um direito de cada um e decisão de foro intimo. Abç a todos

sergio disse...

não entendo tanta revolta...cada um é dono de fazer com sua vida o que quiser e não por isso vai ser chamado de traidor da pátria
Se Rafael Luz quer jogar pela Espanha esta em todo seu direito como muitos outros ja fizeram em todos os esportes e disciplinas
Eu sou argentino e escolhi viver e acreditar no Brasil,meu filho nasceu na Argentina e agora é um brasileiro mas...Qual é o problema e quem se acha com o direito de criticar?

Morais disse...

Que jogue quem queira jogar pela sel.Brasileira. Isso não eh uma exclusividade do Brasil. O Nash faz anos que não joga na canadense, varios da NBA se recusam a jogar pela USA ou vão jogar por outros paises como Alemanha (varios), Russia (Holden), Ilhas Virgens(Duncan joga p USA), França (Tony Parker e varios outros), Espanha (Cabezas eh filho de uruguaio q jogou no Brasil e sel Uruguaia), Inglaterra(Deng eh africano), tem muitos casos. Acredito que ninguem pode obrigar ninguem a jogar por uma sel que não queira jogar. Acontece em todos os esportes.É decisão de foro intimo gostemos ou não.

Anônimo disse...

Hoje, contudo, uma publicação do Diario Sur, da Espanha, mostra que o imbróglio existente entre o clube de Málaga e a Confederação Brasileira pode ser muito mais amplo.

Isso porque a CBB aparentemente resolveu vetar a transferência do jovem Rafael Luz para o Unicaja.


A CBB, por sua vez, tenta dificultar a manobra e encontra respaldo numa norma da FIBA que proíbe a transferência de menores de 18 anos para fora do país de origem, salvo em casos excepcionais, chancelados pela federação local.

Esses casos exepcionais seriam aqueles em que o jogador viaja ao outro país “por outro motivo” e, já estando no exterior, acaba sendo contratado por um time. Na maior parte dos casos, trata-se de mero subterfúgio para fraudar a norma da FIBA. No futebol, por exemplo, são comuns os casos de pais de jogadores “contratados” por empresas mantidas por clubes, apenas para justificar a ida de um menino para o exterior.

Ainda segundo a reportagem do Diario Sur, o antigo presidente da CBB, Gerasime Bozikis (Grego), costumava facilitar essas transferências, o que não teria se repetido na gestão Carlinhos Nunes.

Seja como for, a CBB parece estar com a razão neste aspecto. Se a regra existe, é porque um garoto menor de idade ainda não é maduro suficientemente para tomar decisões que repercutirão para o resto da sua vida.

Neste caso específico, Rafael Luz não parece estar bem assessorado. Sem qualquer apego a razões patrióticas, naturalizar-se espanhol parece uma medida que trará benefícios a curto prazo, mas que pode não ser a decisão mais acertada a longo prazo.

Primeiramente, Rafael Luz tornaria-se completamente dependente do mercado espanhol. Lá evidentemente teria vantagens por ocupar um posto de “jogador selecionável”.

Contudo, a partir do momento em que o mercado espanhol não se interesse mais por Rafael, o armador teria problemas para se contratado até mesmo em seu país natal, eis que contaria como “jogador estrangeiro” para atuar no Brasil.

Aliás, ao tomar essa decisão, Rafael precisaria estar ciente de que não teria mais volta ou espaço para arrependimento. Se não for bom o suficiente para se tornar um jogador inquestionável na seleção da Espanha, sofrerá sempre o preconceito por ser um “estranho no ninho”.

Para o restante da Europa, não há qualquer diferença entre a naturalização e a simples obtenção da cidadania espanhola.

Fora isso, tornar-se espanhol poderia significar a abdicação em atuar por torneios de seleção. Afinal, a Espanha conta com um sem número de jovens armadores, liderados por Ricky Rubio, de apenas 18 anos.

No Brasil, por outro lado, Rafael Luz tem uma chance realmente grande de comandar uma posição carente por anos e mais anos.

E atuar pela seleção brasileira poderia valorizar o seu passe mais do que o status de “jogador selecionável europeu”.

Jogadores como Tiago Splitter e Marcelo Huertas sempre tiveram na seleção brasileira uma excelente vitrine e nunca precisaram trocar a nacionalidade para obter bons contratos na Europa.

Tiago Splitter, é bom lembrar, poderia ser multi-milinário hoje em dia, não tivesse assinado um longo contrato com apenas 16 anos de idade.

Espera-se que o jovem Rafael Luz tome a decisão mais acertada para a sua carreira e que não se torne apenas mais uma vítima de empresários e dirigentes insaciáveis.

Atualização – 16 horas:

Apesar da reportagem indicar que o flerte da FEB continua, a assessoria de imprensa da CBB informa que o atleta Rafael Luz participou do Torneio Sul-Americano Cadete 2006 e, por ser uma competição oficial FIBA, o jogador não poderia atuar mais por outra seleção, senão a brasileira.

Anônimo disse...

Desculpem, mas vejo aqui muitos erros sobre o assunto.

1º) O Paulão não foi jogar pela seleção brasileira porque estava REALMENTE machucado. E o clube não o liberou porque sempre que liberava ele ia sem lesões, voltava com lesões. A CBB não oferece seguro atleta, é só lembrar o que ocorreu com a Alessandra da seleção feminina de basquete.


2º) O Rafael Freire Luz pode sim, mesmo naturalizado, jogar pela seleção brasileira. DUPLA CIDADANIA. ELE NÃO PERDEU A CIDADANIA BRASILEIRA.


3º) O atleta que resolver jogar por outro país tem seus motivos. A infraestrutura do exterior é extramamente melhor que a brasileira. Os atletas não pensam apenas em dinheiro quando optam para jogar fora. É pela qualidade de vida que é oferecido a eles. Vocês não querem comparar o investimento que o exterior dá aos atletas com o investimento que é oferecido aqui, ou querem?


Obrigado.