Desta vez consegui ver a partida da seleção brasileira ao vivo, e não fiquei muito empolgado. Houve bons momentos, como o do segundo quarto, quando a defesa apertou e relegou os venezuelanos a seis pontos, mas no geral houve lapsos psicológicos e técnicos demais. Em jogos de alto nível, não dá. Contra a Venezuela, dá e sobra, e o placar final (87-67) denuncia. O resultado classifica o time para a segunda fase da Copa América.
Pode ser que por saber de sua vantagem técnica assustadora a seleção de Moncho tenha relaxado e praticado um basquete menos solidário e mais antiquado que o que vínhamos vendo até pouco tempo atrás (o que é normal, diga-se de passagem). Os tiros de três voltaram a vir com força (22, contra 40 de dois), o jogo de garrafão não foi tão forte (26 pontos e poucos touches para Tiago Splitter) e 19 erros. Como disse antes, contra a Venezuela, dá. Contra times de alto nível, não.
De todo modo, foi bom termos visto em quadra todos os 12 jogadores. Amanhã, contra a Argentina, a partida será bem diferente. Os hermanos têm algumas motivações: vencer o Brasil, o que é sempre uma baita motivação, se recuperar na Copa América após a derrota para os próprios Venezuelanos e, o mais importante, celebrar os cinco anos do ouro olímpico de Atenas com uma vitória sobre seu maior rival.
Sim, amanhã, 28 de agosto de 2009, a Argentina comemora cinco anos de sua maior conquista em esportes olímpicos. Em breve um texto sobre isso no blog.
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6 comentários:
Fábio,acho que dá para resumir o jogo contra a Venezuela em duas partes:a primeira, ridícula, como se tivéssemos voltado a um passado recente, com o Lula de técnico, tendo ido do início do jogo até a metade do segundo quarto (na verdade da metade do primeiro até a metade do segundo) e uma outra parte em que o Brasil foi bem, do segundo quarto até a hora do "garbage time".
Destaques positivos:a dupla de pivos,Alex,Marcelinho Machado,Olivinha com muita personalidade, Leandrinho em alguns lances;
Negativo:lances livres, Diego (5 faltas em poucos minutos),Tavernari (intimidado com o jogo,fugindo da bola),Leandrinho na maior parte.
Sinceramente, gostei mais do jogo de estréia, mas o time continua se esforçando para jogar certo.
Faltam algumas individualidades aparecerem mais (Leandrinho,até o Huertas pode mais)
Huertas e Leandrinho foram razoáveis. Marcelinho, Alex, Splitter e Varejão continuaram exibindo o bom basquete.
No início do segundo quarto, quando teve aquela pane geral, era hora de colocar o outro armador na quadra. Cadê ele? Leandrinho mostrou ontem, mais uma vez, que na posição 1 ele não é tão eficiente.
Ontem ficou claro o erro de Moncho na convocação. Outra coisa que não entendi foi a demora pra botar Giovannoni na quadra. Acho que ele tá ali pra isso: colocar em prática tudo o que aprendeu nesses anos fora e tranquilizar a galera na hora do quebra-quebra, vide primeiros minutos do segundo quarto.
PS: reclamamos muito da convocação do Duda, tudo bem. Mas que diabo o Tavernari fez ontem, hein? JP e Diego fazem muitas faltas bestas. Assim não dá...
O Fabio...vc acha legal ser chato né.
Qualquer time de basquete no mundo arremessa 20 bolas de 3 em um jogo normal.
Porque o Brasil, que tem ótimos arremessadores não pode fazer?
Reservas do Brasil são RIDICULOS, principalmente Duda e Diego. Não tem a menor condição de representar o Brasil. Dois peladeiros. O resto da seleção está de parabéns, estamos no caminho certo.
renato, simplesmente porque o jogo que a seleção vinha apresentando não mostrava isso.
a média de chutes de bolas de 2 para chutes de três estava assim:
super four no rio.
austrália - 19 de 3, 51 de 2 (2,6/1)
uruguai - 15 de 3, 49 de 2 (3,2/1)
no tuto, a média ficou em 2,8/1
Na copa américa, tá para 1,8/1
eu não acho isso bom.
abs, fábio
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