terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Alô, Alô, Vince Carter

Com 32-16, o Orlando Magic lidera a divisão Sudeste. Dwight Howard, apesar de seus habituais poucos touches, continua com seus números (17,7 pontos, 13,4 rebotes e 2,6 tocos), Rashard Lewis está jogando bem, mas uma coisa preocupa: Vince Carter, contratado para ser "a bola de segurança" do time da Flórida, rende muito abaixo do esperado.

Além de não defender nada (como seu antecessor, Hedo Turkoglu), Carter leva consigo alguns dados horríveis: em trinta minutos por partida, tem 15,6 pontos, 38% nos arremessos e 30% nos três pontos. Com exceção do último dado, todos os outros são os piores de sua carreira (de longe, ele teve 28% na temporada de estréia).

Mais que isso: nos últimos três jogos (vitórias contra Boston, Detroit e Atlanta), ele somou 14 pontos, e com pífio aproveitamento (5-28). Quer mais? Nos 14 jogos de janeiro, em apenas quatro o camisa 15 anotou mais de dez pontos. Muito pouco, não?

Como se vê, Vince Carter está longe de ser a tal "bola de segurança" que Stan Van Gundy, seu técnico, esperava. E se o Orlando Magic quiser repetir a campanha da temporada passada, é bom que o novo elemento comece a jogar seu bom basquete, que ainda parece estar esquecido. Os outros (Nelson, D12, Pietrus e Lewis) ainda estão por lá. Falta o Vinsanity aparecer. Quem sabe hoje, contra os Bucks, em casa, ele possa começar a brilhar.

5 comentários:

Anônimo disse...

o carter sempre foi um enganador.
jogou por times fracos.
num time bom, ele desaparece.
bom post

augusto

BARBOSA disse...

Boa tarde pessoal.

Meu primeiro post aqui espero não arranjar muito inimigos. Mas Vince Carter saiu da universidade sendo a promessa, como tantos outros, de ser o sucessor de Michael Jordan. Em 2000 foi campeão de enterradas e tenho que dizer que pela primeira vez achei alguma semelhança sua com MJ. Ledo engano nas temporadas seguintes apesar das médias relativamente altas Vince virou chutador de três pontos, provavelmente devido as lesões estando em all star muito mais por causa de suas acrobacias do que por atuações consistentes.
Orlando fez o pior negócio possível mandando Hedo embora, que digasse de passagem fez uma temporada magnífica lembrando suas atuações no KINGS, quando os KINGS podiam ser chamado assim. Buscar em Vince a bola de segurança do técnico mostra como os dirigentes lidam com o clube. Erros como esse desmancharam o Orlando que foi varrido por Houston, mas que tinha tudo para assumir a NBA anos depois.
O mais interessante vai ser quando os playoffs começarem e tivermos os matchups entre Vince e: Lebron- CAVS, Jonhson-Hawks, Allen - Celtics, e contra Bryant-LA se ouver uma final para Orlando.

Péssimo negócio que enfraqueceu demais a franquia.

Abraço.

Toledo disse...

como voce pode dizer que e um pessimo negocio se voce ate mesmo considera o orlando chegando na final da NBA?
Pessimo negocio ser campeao ou vice?
nao entendi.

Bruno disse...

Vince Carter é um embuste.
Tem habilidade atlética incrível, boa técnica mas não tem alma, não tem cojones.
Ganha como franchise player mas é, na verdade, uma 3ª opção em um bom time, e no Magic nem isso.
Pra ser sincero acho que Vince deveria, se quiser mostrar algo ainda na carreira, pensar seriamente em se tornar sexto homem em um time competitivo, é o que resta.
Nesse ano o Magic não passa da segunda rodada dos playoffs e, no momento, joga abaixo de Atlanta (apesar de ir muito bem contra o Hawks) e Cleveland, sem falar nos velhinhos de Boston que podem reagir a qualquer momento.

Madeiras disse...

A única coisa que eu posso dizer, já que não venho tendo tempo pra assistir aos jogos esse ano, é que independente do que o Carter tenha jogado essa temporada ou ainda venha a jogar, os Magic sairam perdendo ao deixar o Turkoglu ir embora por causa dos mismatch ups que ele criava nos playoffs.

Num time em que todos chutam de 3, esse era o diferencial do Turkoglu. Algo que nem Carter, nem ninguém na Flórida pode fazer agora.