Nunca havia falado com Armando Nogueira até 2003, quando, ainda estudante de jornalismo, fui a uma palestra sua. Tímido ao extremo, levei os sete livros que tinha e pedi um autógrafo em "Na Grande Área". Assustado, Armando disse: "Rapaz, você é tão novo e anda lendo esses rabiscos antigos. Não faça isso". Sorri para o mestre, mas a resposta era óbvia: qualquer coisa escrita por Armando Nogueira era uma obra-prima. E obras-primas são atemporais, como ele mesmo ensinou.
Hoje de manhã Armando Nogueira faleceu em sua casa aos 83 anos. Fico triste, mas ao mesmo tempo sei que Garrincha, Ayrton Senna e outros terão mais um cronista de mão cheia ao lado a partir de agora.
segunda-feira, 29 de março de 2010
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5 comentários:
Grande, enorme perda.
Bala é Butler e não Baylor na enquete.
Davi
valeu, davi. fiz rápido e nem revisei
obrigado, fábio.
Perdemos o maior cronista esportivo do Brasil! Que Deus o coloque ao lado dos grandes! Ele Merece!
É realmente adimirável quando alguém é reconhecido por seus pares. Armando é uma das raras unanimidades (quando alguém pode sê-lo) que ainda temos. Vá com Deus, para um lugar melhor, ao lado dos ídolos que ele mesmo decantou. Bela homenagem, Bala.
Abraços!
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