
Está clara a intenção do novo-velho Phoenix Suns: voltar a ser o Phoenix Suns de dois anos atrás. Depois de perceber a bobagem que fez ao mudar abruptamente um estilo de jogo que dava certo com sua equipe, o gerente-geral Steve Kerr decidiu se render, manteve o técnico Alvin Gentry e vê, agora, o mesmo
run'n gun dos tempos de Mike D'Antoni. Não é loucura, mas jogar de acordo com as qualidades de seu elenco.
Há alguns problemas nisso, no entanto. Steve Nash está mais velho, menos rápido e cada vez mais baleado com contusões. Seu reserva, o croata Goran Dragic, é talentoso, mas está longe de ser confiável ainda. Além disso, Leandrinho, que aparece em
boa reportagem do site da equipe, é a única peça de valor que restou fora do quinteto titular. Aliás, no mesmo bom site da franquia do Arizona, o lugar de nascimento do brasileiro é chamado de "Sau Paulo".
Por isso as esperanças recaem em Amare Stoudemire (foto à

direita). Recuperado da cirurgia nos olhos e jogando com óculos de proteção, o explosivo ala-pivô conta com o útil Channing Frye ao seu lado para pontuar no ataque e proteger o seu garrafão com mais consistência. Se o Phoenix quiser alguma coisa neste e nos próximos campeonatos, é bom cercar o seu maior talento de feras e renovar o seu contrato em breve. Amare pode se tornar agente livre ao final do campeonato, e é cortejado por Miami, Knicks e Cleveland, diga-se de passagem.
Será que o estilo alucinante do Phoenix volta com toda a força? Não dá para dizer ainda, mas que a boa fase do time passa principalmente pelo bom desempenho de Stoudemire, isso passa.