quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Reflexo

Quer ver o reflexo da centralização do basquete feminino, citada neste blog ontem? Na seleção sub-17 que disputa o Sul-Americano no Chile no final do mês, 11 das 12 jogadoras atuam por clubes paulistas (para se ter uma idéia, oito nasceram em SP, e as outras são naturais de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul).

A seleção de Borracha (técnico na foto à esquerda) aposta na boa ala Damiris (de 1,90m e jogadora do Centro Janeth Arcain) para conseguir uma das três vagas na Copa América/Pré-Mundial Sub-18 de 2010. A ausência maior deste time atende pelo nome da Tássia, ainda se recuperando de lesão no joelho.

Eles vão correr de novo

Está clara a intenção do novo-velho Phoenix Suns: voltar a ser o Phoenix Suns de dois anos atrás. Depois de perceber a bobagem que fez ao mudar abruptamente um estilo de jogo que dava certo com sua equipe, o gerente-geral Steve Kerr decidiu se render, manteve o técnico Alvin Gentry e vê, agora, o mesmo run'n gun dos tempos de Mike D'Antoni. Não é loucura, mas jogar de acordo com as qualidades de seu elenco.

Há alguns problemas nisso, no entanto. Steve Nash está mais velho, menos rápido e cada vez mais baleado com contusões. Seu reserva, o croata Goran Dragic, é talentoso, mas está longe de ser confiável ainda. Além disso, Leandrinho, que aparece em boa reportagem do site da equipe, é a única peça de valor que restou fora do quinteto titular. Aliás, no mesmo bom site da franquia do Arizona, o lugar de nascimento do brasileiro é chamado de "Sau Paulo".

Por isso as esperanças recaem em Amare Stoudemire (foto à direita). Recuperado da cirurgia nos olhos e jogando com óculos de proteção, o explosivo ala-pivô conta com o útil Channing Frye ao seu lado para pontuar no ataque e proteger o seu garrafão com mais consistência. Se o Phoenix quiser alguma coisa neste e nos próximos campeonatos, é bom cercar o seu maior talento de feras e renovar o seu contrato em breve. Amare pode se tornar agente livre ao final do campeonato, e é cortejado por Miami, Knicks e Cleveland, diga-se de passagem.

Será que o estilo alucinante do Phoenix volta com toda a força? Não dá para dizer ainda, mas que a boa fase do time passa principalmente pelo bom desempenho de Stoudemire, isso passa.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lakers campeão

O título do post é estranho, mas ao menos é isso que o diretores-gerais das 30 franquias da NBA dizem. Lakers e Boston farão a final em 2010, de acordo com pesquisa realizada pela liga. Clique aqui, confira a opinião dos caras e dê seu voto na caixinha!

Alto-falante

"Não vou chegar aqui e desarrumar as coisas. Sei o que as pessoas esperam de mim, mas a verdade é que não importa o que pensam. Estou em uma boa equipe, em uma dinastia e em Los Angeles. É uma benção. Não quero decepcionar o Kobe, muito menos deixá-lo louco"

A declaração, bem-humorada e realista, é de Ron Artest, reproduzida pelo Diário Marca. O novo reforço do Los Angeles Lakers chega com uma responsabilidade imensa: substituir a Trevor Ariza, manter o bom nível na ala angelina e ainda provar que pode jogar sem se meter em confusão a cada dois minutos.

O blog publica um texto a respeito do tema em breve, mas agora ele pergunta: o que será que acontecerá nos Lakers com Ron Artest nesta temporada? A caixinha está aberta!

Cada vez mais centralizado

Li no Painel da Folha de São Paulo: "Gerente de marketing da Confederação Brasileira de Basquete, José Carlos Brunoro (foto) se reunirá com a Eletrobrás para tentar acordo de patrocínio para o Nacional feminino. Um dos trunfos de Brunoro é o fato de que a liga terá dez times, sete de São Paulo, maior mercado publicitário do país. Times do Rio, de Santa Catarina e do Nordeste completarão o torneio". Apenas como informação antes de começar a escrever o que quero escrever, digo que a Mangueira, time carioca citado pela matéria, não deve jogar o Nacional.

Bem, vamos lá. De novo repito que a nova gestão da CBB está começando o seu trabalho, e que merece crédito nesta etapa inicial. Mesmo assim, me causa desapontamento ver que o Nacional feminino, único campeonato de ponta dirigido pela entidade, segue os mesmos passos da antiga presidência. O torneio, ora bolas, nada mais é do que um Paulistão com agregados.

Brunoro e Hortência (na foto à direita ao lado do presidente Carlos Nunes), dois dos gestores do campeonato, deveriam buscar incentivos às cidades de outros pólos, potencializando assim o crescimento do basquete nestas regiões. De nada adianta vermos times de basquete feminino apenas em São Paulo. A modalidade fica centralizada, não apresenta crescimento algum em termos nacionais e, ao contrário do que o o gerente de marketing da CBB diz, se restringe demais ao usar o termo "Nacional" quando, na verdade, é "regional" - o mercado publicitário não é bobo, né.

O ideal seria que fosse criada uma liga feminina nos moldes da LNB masculina. Como o ideal ainda não existe para as moças, o certo seria que a CBB pensasse de maneira inovadora e pouco centralizada. Do jeito que está, o basquete feminino caminha a passos largos para se tornar uma modalidade regional, tirando do Brasil aquilo que ele sempre trouxe de melhor: a sua pluralidade, a sua capacidade de se inventar em cada uma de suas regiões de acordo com as suas características próprias. Talvez um estudo mais apurado sobre isso seja um bom começo para a entidade.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alto-falante

"Não existe mágica. O que vemos agora é resultado do trabalho de quase 50 pessoas que compõem o gabinete técnico, em coordenação com as federações locais e clubes. Este é o primeiro passo. A FEB aglutina todos esses esforços apenas. Queremos, também, que os jogadores se sintam integrantes permanentemente das equipes da Espanha, e não somente no momento das convocações. Nos interessam a sua técnica e seu talento, claro, mas também o seu comprometimento e sua capacidade para competir.

A declaração é de Ángel Palmi à revista Gigantes (da Espanha). Palmi é diretor-esportivo da Federação Espanhola de Basquete e fala sobre o trabalho sério da entidade. Vale a pena refletir sobre suas palavras.

A hora da colheita

O site da Federação Espanhola coloca, no menu ao lado direito, um quadro de medalhas referente às competições do selecionado nacional em 2009. É um show só (olhe ao lado).

Se olharmos bem para as medalhas, a Espanha está presente em quase todos os pódios das categorias de base (a exceção fica por conta do décimo lugar no Mundial sub-19 masculino), prova de que a capacitação dos técnicos que cuidam dos jovens valores tem tanto valor quanto astros como Pau Gasol e Juan Carlos Navarro.

A Espanha colhe os frutos de um trabalho sério e planejado que começou há mais de 20 anos. Se quisermos estampar em nosso site um quadro de medalhas tão bonito e reluzente quanto este, é bom começarmos a trabalhar já.

domingo, 11 de outubro de 2009

Marketing de guerrilha

É com a singela mensagem de "clique para comprar ingressos para a temporada 2010" que o site do Phoenix Mercury se apresenta logo depois do título da WNBA conquistado na última sexta-feira. Antecipando-se a tudo e a todos, a franquia sabe que os torcedores que lotaram o ginásio no Arizona estão empolgados (aliás, Steve Nash, Amaré Stoudemire e Grant Hill, do Suns, vendiam ingressos antes do jogo 5). Por isso, nada melhor do que oferecer entradas para o próximo campeonato do timaço que conta com Diana Taurasi, Cappie Pondexter e Penny Taylor.

Quando o marketing trabalha com a emoção os resultados são bem melhores. Vamos ver o que o Phoenix Mercury obtém com a sua tacada ousada. A WNBA, que precisa angariar consumidores, agradece.

Alto-falante

"Vão para a praia, vão para a praia. Se vocês não querem jogar, vão para a praia, pô. O que vocês estão pensando da vida, pô? Basquete não é assim não, pô. Vocês estão de brincadeira, pô. O que vocês estão achando que são, pô?"

A frase é de Marco Antonio Aga (foto), técnico de Assis, durante pedido de tempo na partida contra São José dos Campos nos Jogos Abertos do Interior. Após esta demonstração de classe e sutileza do treinador eu troquei de canal. Como diria um amigo, "que categoria".

A melhor do planeta

Não dá, exatamente, para repetir a frase de Geno Auriemma, técnico da Universidade de Connecticut, quando revelou a fórmula do sucesso de seu time tricampeão da NCAA entre 2001 e 2003: "É simples. Nós temos Taurasi. Os outros, não". Explica, em parte, o talento desta ala excepcional, mas não faria jus às exibições de Penny Taylor (que retorno à WNBA!) e Cappie Pondexter, outra jogadora fenomenal, tão responsáveis quanto ela no título do Phoenix Mercury.

De todo modo, ninguém jogou mais nessa última temporada que Diana Taurasi. Não neste planeta. Nas finais foram 19 pontos, sete rebotes, 2,5 assistências e, sem dúvida, o "maior coração que a WNBA vê em quadra todos os dias", de acordo com depoimento de Donna Orender, comissária da liga, na entrega do troféu de MVP a uma Diana que estava visivelmente emocionada.

O momento é dela, Taurasi, afinal até hoje nenhuma mulher havia ganho o ouro olímpico, o troféu de campeã da WNBA e os títulos de MVP do campeonato e das finais em menos de 12 meses.

Diana Taurasi, aquela que se envolveu em um escândalo de embriaguez ao volante, não foi votada pelo público para o Jogo das Estrelas da WNBA. Sua resposta veio em quadra com suor, trabalho e muitas cestas. No final da partida contra o Indiana, enquanto tentava falar algumas palavras ao microfone, o grito da torcida do Arizona derrubou a moça: "MVP, MVP".

Ela merece.

sábado, 10 de outubro de 2009

Com o pé direito

O site do Burgos já avisava: "Chegou a referência. Chegou Franciele". Parece que o pessoal estava certo. Em sua estréia pelo clube da segunda divisão espanhola (ela está cedida pelo Rivas), a ala-pivô brasileira não deixou por menos: comandou o time na vitória por 64-61 sobre o Bembibre com incríveis 19 pontos (9/20 nos arremessos) e 17 rebotes (oito ofensivos). Pela primeira divisão, Érika deu show na primeira rodada, anotando 21 pontos e 10 rebotes na fácil vitória do Ros Casares sobre o Hondarribia, de Helen, por 87-62.

Franciele é a principal arma do Burgos para conseguir o acesso à primeira divisão do basquete espanhol. Nós, brasileiros, torcemos para que ela continue a desenvolver seu basquete. Prestes a completar 22 anos, Fran tem tudo para fazer ótima temporada pela equipe e se tornar uma das referências também da seleção no Mundial de 2010.

Duelo brasileiro na ACB

Começa hoje a Liga ACB espanhola, segundo melhor campeonato nacional do mundo. Logo na primeira rodada, os brasileiros Vitor Faverani e Paulão (na foto), do Murcia, enfrentam o Caja Laboral (antigo Tau Ceramica), de Tiago Splitter e Marcelinho Huertas. Além deles, Marcus Vinicius Toledo defende as cores do Suzuki Manresa contra o Lagun Aro GBC.

Também vale a pena ficar de olho no atual campeão Barcelona de Ricky Rubio, no Real Madrid de Ettore Messina e na volta de Marc Jackson (aquele pivô do Philadelphia) ao basquete espanhol - ele jogará pelo Xacobeo Blu, que, aliás, também conta com o veteraníssimo Mike Higgins, de 42 anos e que atuou no Brasil por Vasco, Fluminense e Franca. Além deles, olho aberto no Unicaja, de Málaga, treinado por Aito Garcia, técnico vice-campeão olímpico em 2008.

E aí, animado para acompanhar a Liga ACB? Quem você acha que leva o caneco? A caixinha está aberta!

No brilho das estrelas

O Indiana até que seguiu o manual direitinho. Começou bem o quinto e decisivo jogo das finais da WNBA com 23-16, alimentou Sutton-Brown no pivô (eliminando, assim, o a força de Tangela Smith do outro lado) e freou o ímpeto de Cappie Pondexter e Diana Taurasi.

O problema é que isso tudo durou 10 minutos, e no período seguinte o Phoenix Mercury jogou como verdadeiro campeão. Fez incríveis 35-19, tomou a ponta do placar e finalizou o duelo com 94-86 para se tornar bicampeão da liga americana (2007 e 2009). Pondexter terminou com 24 pontos. Taurasi, com 26 pontos, quatro assistências e seis rebotes. Além delas, Penny Taylor, a outra estrela da companhia, contribuiu demais, com seus 14 pontos, cinco assistências e novamente sublime nos lances-livres (7-7, sendo que dois deles a 37 segundos do final). Festa para os mais de 17 mil torcedores do Arizona.

Pelo Indiana, Sutton-Brown teve 22 pontos e Jessica Davenport outros 18. Tamika Catchings teve 16 e nove rebotes, mas viu Katie Douglas novamente desapontar (13 pontos em 4-14 nos arremessos) e Ebony Hoffman voltar a ser Ebony Hoffman (quatro pontos em 2-8).

Diana Taurasi foi escolhida a MVP das finais, e em breve você lerá um texto a respeito neste blog.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Duelo final

De hoje não passa. A partir das 22hs, o Phoenix abre seu ginásio para o decisivo jogo 5 da WNBA contra o Indiana Fever. Na única vez em que enfrentou um duelo final nas decisões da liga, o time do Arizona se deu muito bem aliás. Foi em 2007, e mesmo jogando em Detroit o elenco atropelou o Shock por 108-92 para garantiu o primeiro e único título da franquia até aqui. Naquele 16 de setembro, Penny Taylor esteve soberba com 30 pontos (18-18 nos lances-livres) e Cappie Pondexter somou 26 pontos e dez assistências para se tornar a MVP.

Do outro lado, porém, estará um time duro. O Indiana defende bem, conta com Tamika Catchings em alto nível (16,3 pontos, 9,8 rebotes, 6,8 assistências, 2,8 roubos e 1,8 tocos) e ainda com a notável Ebony Hoffman (12,8 pontos e 5,1 rebotes). Se o Fever quiser o título, porém, é bom frear o ímpeto do adversário no começo. Tanto em 2007 (30-17) quanto na última quarta-feira, no jogo 4 (33-22), o Phoenix fez primeiros períodos brilhantes.

E aí, quem leva o título da WNBA? Votos na caixinha!

Fora da Cesta - Jordan vê Cuba lançar

Por Bruna Severo

A cubana Yvette Prieto e Michael Jordan estão apaixonados e com os pezinhos no altar. Taí: se entendo minimamente do mundo do basquete, certamente é na área das fofocas.

Pergunta: Quem é Yvette Prieto?

O que se sabe – e talvez seja mais do que suficiente – é que a donzela tem 30 anos, é muito bem apessoada, já namorou o filhote riquinho do latin lover Julio Iglesias e que seu deu muuuuuuito bem!!!

Afinal, agora ela baila ao lado de um superastro do basquete cuja ex-esposa, vale dizer, abocanhou a maior fortuna da história dos divórcios: mais de US$ 150 milhões.

Vamos ver o quanto Jordan está disposto a gastar com a moçoila. E com o golfe – esporte que me agrada tanto quanto o basquete.

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Bruna Severo não entende nada de basquete e se aventura com textos no Bala na Cesta. Sua intenção é passar a entender da modalidade. Será que ela consegue?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dominante

Érika (foto) começou bem a sua nova temporada no Ros Casares, de Valência. Em 27 minutos, a brasileira somou 16 pontos (7/11 nos arremessos) e oito rebotes para dar ao seu time o sexto título em sete edições da Supercopa (a vitória foi contra o Ibiza por 68-64). Isso com uma semaninha de descanso depois de seu campeonato da WNBA, hein.

A pivô segue firme em sua caminhada para sedimentar seu nome como uma das maiores pivôs da atualidade. Maior reboteira da WNBA, segunda melhor defensora da liga americana e titular absoluta do campeoníssimo Ros Casares, Érika tem tudo para fazer mais uma temporada brilhante no time espanhol.

A gente só espera que essa pivô fantástica possa defender a camisa da seleção em 2010 no Mundial da República Checa. A pivô não atua pelo time nacional desde 2006.

Alto-falante

"Estes confrontos são sempre complicados. Nós, aqui na Europa, levamos um mês de pré-temporada para enfrentá-los, e eles, da NBA, acabam de começar a treinar. A partida não deve servir de referência para nada, mas a verdade que, para eles, incomoda muito quando perdem para times de fora da liga americana"

A frase é de Jorge Garbajosa, ala espanhol do Real Madrid, ao Diário Marca. O jogador, que já atuou pelo Toronto Raptors, fala sobre a cultura e as diferenças que há em um duelo entre times do velho mundo e da liga americana. Hoje o seu Real enfrenta o Utah Jazz.

Dá para confiar?

Nunca foi muito fácil entender a cabeça de Nenê. Dias depois de anunciar que não jogaria as Olimpíadas de 2016 porque estaria aposentado, o rapaz dá uma meia-trava, diz ao site da CBB que quer atuar no Mundial de 2010, na Turquia, e que, quem sabe, pode até atuar nos Jogos do Rio de Janeiro. É, de fato, complicadíssimo saber no que confiar.

Independente do que aconteça, fica claro que houve uma conversa entre a entidade e o pivô do Denver, o que já é um primeiro passo para tê-lo de volta ao time nacional e, mais profundamente, ao basquete brasileiro como um todo.

E aí, você confia mesmo que Nenê defenderá a seleção no Mundial da Turquia no próximo ano? A caixinha é toda sua!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vamos ao jogo 5

Pela terceira vez desde 2005 a WNBA verá um quinto jogo em sua final. Com a vitória do Phoenix Mercury diante do Indiana Fever na noite desta quarta-feira (90-77), a série migra novamente para o Arizona, de onde sairá o campeão da liga. Se a torcida de lá quiser algo mais para confiar no anel, basta olhar o retrospecto: em 2006 e 2007, com Detroit e o próprio Phoenix, quem estava perdendo por 2-1 acabou virando o duelo e se tornando campeão.

Na partida de hoje, a frustração foi imensa para a torcida do Indiana, que viu seu time levar 33-22 no primeiro quarto, reagir no período seguinte e no final não ter forças para comandar o placar. Nem mesmo as boas atuações de Tamika Catchings (24 pontos e 12 rebotes) e Ebony Hoffman (17 e oito rebotes) livraram as donas da casa da derrota. O ponto negativo do Fever é que mais uma vez Katie Douglas (2-14 nos chutes) destoou, diga-se de passagem. Como um todo, o time ainda teve fracos 2-18 dos três pontos.

Pelo Phoenix, Diana Taurasi (foto) e Cappie Pondexter brilharam com força. A primeira com 16 pontos e cinco rebotes. A segunda, com 22 pontos e sete assistências. Além delas, Tangela Smith teve 16 pontos e cinco rebotes, e Penny Taylor saiu-se com ótimos 17 pontos.

E aí, quem será o campeão da WNBA? O jogo 5 é na sexta-feira, em Phoenix. Vote na caixinha!

A maldição

Conforme escrevi no post abaixo, desde 2001 a MVP da WNBA não consegue, também, o título da liga. Confira na tabela o prêmio e qual time levou o caneco.

Será que Diana Taurasi consegue mudar o rumo das coisas?

O dia da consagração?

A WNBA pode ver a temporada de 2009 terminar hoje (às 20:30, sem transmissão da ESPN mais uma vez). Com mais de 18 mil ingressos vendidos, os fanáticos de Indianápolis esperam que o Indiana Fever feche a série contra o Phoenix Mercury em 3-1 e consigam aquilo que Reggie Miller e companhia nunca obtiveram: um anel da principal liga americana de basquete (os Pacers ganharam na ABA em 1973 apenas).

Para isso a turma de Tamika Catchings e Katie Douglas conta com Ebony Hoffman (na foto à esquerda com o ombro enfaixado), grande candidata ao prêmio de MVP das finais e sem dúvida a maior evolução da temporada. Para se ter uma idéia, entre 29 de agosto e o final da temporada regular, ela chutou 21% (15-72) e teve 7% dos três pontos (1-14). Na decisão, 20,7 pontos, 70% nos arremessos, 66,7% de longe e 5,7 rebotes. Sensacional, não?

Do outro lado, o Phoenix Mercury precisa melhorar a defesa (o Indiana tem a melhor média das decisões da WNBA com 49,8% nos arremessos e 98.3 pontos) se quiser forçar o jogo 5. Para isso, Diana Taurasi (à direita), a MVP do torneio, precisa aparecer se quiser acabar com a "zica" do troféu: desde 2001, com Lisa Leslie e o Los Angeles Sparks, a melhor do ano não leva o caneco.

E aí, quem vence o jogo quatro das finais da WNBA? A caixinha está aberta!

A volta do Agente 0

Este que você vê arremessando é Gilbert Arenas, armador e craque do Washington Wizards. É uma imagem sensacional. Com apenas 15 jogos e 468 minutos nas últimas duas temporadas, o rapaz, que vem de lesões seguidas nos dois joelhos, parece pronto para guiar o time da capital federal rumo a uma campanha digna na NBA.

Se não bastasse a sua volta, gostei das movimentações do time da capital. Trouxe Sam Cassell para ser assistente-técnico do estreante Flip Saunders, seu treinador em Minnesota, os bons Randy Foye e Fabricio Oberto para cobrir as deficiências do elenco na ala e no pivô e ainda manteve Antawn Jamison e Caron Butler, duas das melhores figuras do elenco. O único senão fica por conta das peças de reposição, ainda fracas para colocar os Wizards em um patamar de time candidato a alguma coisa maior.

De todo modo, em um Leste cada vez mais polarizado entre Cleveland, Boston e Orlando, fica difícil não imaginar que o Washington esteja entre os oito dos playoffs caso o agente 0 se mantenha saudável. Barack Obama, o presidente americano, deve estar feliz e com certeza passará no Verizon Center para acompanhá-lo de vez em quando. Olho em Gilbert Arenas!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Alto-falante

“Agora que os Lakers têm o Ron Artest, não vejo nada melhor. Se me perguntassem qual atleta gostaria de de ver por lá, diria que é o Artest. Você consegue imaginar ele com a bola, e o Kobe Bryant parado, dizendo 'passa a bola, passa a bola'? Obrigado, Ron Artest”

A frase é de Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks, que ironiza a contratação de Ron Artest (foto) pelo atual campeão da liga, o Los Angeles Lakers. A temporada 2009-2010 promete!

Um elogio e uma preocupação

Gostei da convocação de Janeth (foto) para a seleção feminina que disputa o sub-15 no Equador em novembro. É abrangente (20 atletas), com uma desconcentração de Estados louvável (são nove, prova do trabalho da nova treinadora nos campeonatos de base que ela andou acompanhando) e recheada de nomes que podem dar o que falar (o da paranaense Bruna, o da carioca Thamara, o da maranhense Maria Claudia e o da armadora Alana, oriunda de um projeto social belíssimo de São Bernardo do Campo, por exemplo).

O lado ruim, entretanto, vem do calendário dos treinos e da própria competição. De acordo com o site da CBB, essas meninas ficarão treinando em Barueri entre 9 de outubro e 8 de novembro. Depois, 12 delas irão ao Equador, quando o Sul-Americano será disputado (10 a 16 de novembro). Eu, no papel de futuro pai (espero que seja num futuro bem longo, diga-se de passagem), faço uma perguntinha: e as aulas na escola em uma situação dessas, ficam como? Do jeito que as coisas andam, continuaremos a formar bons atletas, e cidadão não tão bons.

Não sei de quem é a culpa (do calendário da Sul-Americana talvez), mas algo precisa ser feito. Na Europa, na Austrália e nos EUA, países que levam a educação tão a sério quanto o esporte, isso não acontece (há dois torneios por ano, e sempre em férias escolares evidentemente). Que o mesmo se repita por aqui rapidamente, porque não faz sentido termos atletas que poderão competir em 2016 jogando sem uma formação acadêmica sólida. O legado olímpico poderia começar, desde já, sendo um legado educacional.

A última chance

Pouca gente tem falado do Dallas Mavericks, o time que mais se mexeu para a temporada 2009-2010 da NBA. Manteve Jason Kidd e Jason Terry, tratou de recuperar Josh Howard e trouxe Shawn Marion, Tim Thomas e Drew Gooden. Todo este esforço de Mark Cuban tem uma única razão de ser: Dirk Nowitzki (foto), craque de sua franquia e um dos maiores da liga, pode sair do time ao final do campeonato.

Há 11 temporadas no Texas, o alemão vem sendo questionado sobre seu poder de decisão e capacidade de liderança desde o vice-campeonato diante do Miami Heat há três anos. Depois de uma montanha-russa emocional em suas férias (com o caso da suposta gravidez de sua namorada), Dirk se vê, agora, cercado de rapazes talentosos e comandado por um técnico rigoroso e que sabe montar bons esquemas defensivos - em Indiana Rick Carlisle se notabilizou por ser um especialista em retrancas.

Não vejo o Dallas Mavericks em desvantagem diante de Lakers e Spurs, dois dos grandes favoritos ao título do Oeste. O que pesa, neste momento, é o entrosamento das duas franquias que venceram a conferência em 10 dos últimos 11 anos. O único time que conseguiu desbancar a dupla foi, justamente, o de Dirk Nowitzki. Se os Mavs quiserem ficar com ele por mais um tempo, é bom começar os primeiros de seus 82 jogos em ritmo acelerado. Esta pode ser a última chance de conquistar um título da NBA com o alemão em seu elenco.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Mais uma na conta

A seleção masculina sub-15 terminou com o vice-campeonato no Sul-americano da Colômbia. Fez uma boa campanha, com cinco vitórias e duas derrotas. O problema é que os dois reveses vieram justamente contra a Argentina, nossa única rival de respeito no continente. Na final, uma tunda de 67-49. No primeiro duelo, 73-65.

Chama a atenção o desempenho da equipe do técnico André Germano (foto), que repete os mesmos erros de todos os times nacionais (não poderia ser diferente, né?). Contra os hermanos, uma infinidade de tiros tortos de três pontos (7/37 ou 18%), muitos erros (35), inexistente proteção à tabela (28 rebotes ofensivos dos argentinos), péssimo aproveitamento nos lances-livres (31/61 ou 50,8%) e poucos passes (13 assistências somadas apenas).

O site da CABB, entidade que comanda o basquete argentino, traz matéria ilustrativa e reflexiva sobre o tema: "Quero destacar o trabalho dos técnicos das divisões de base com seus jogadores. O título de hoje é fruto de um trabalho silencioso, mas metódico e apaixonado. Esta é a fórmula que faz com que os argentinos se destaquem em todas as categorias de formação, seguindo um caminho até o time adulto", afirma Diego Brazzale, campeão com os meninos na Colômbia.

Carlos Nunes, o novo presidente da CBB, está começando o seu trabalho, e pode ser que a ansiedade deste blogueiro por mudanças seja demasiada. As tais mudanças são imperativas, e espero que venham rapidamente. E não tem jeito: elas devem começar pela base e por quem capacita essa semente para dar, como fazem os argentinos, o tal fruto do basquete de alto nível.

A tabela dupla de Chris Paul

O New Orleans se prepara para a próxima temporada da NBA, e Chris Paul mostra, nos treinos dos Hornets, quem é que dita as cartas por lá. Depois da sessão de exercícios do técnico Byron Scott, o armador, craque de bola, fez uma cesta incrível. Dá uma olhadinha só no vídeo.



Genial, não? Será que é montagem? Creio que não.

Show de horrores

Não sei se os leitores sabem, mas está rolando aqui no Rio de Janeiro o Festival de Cinema. No domingo à tarde estava vendo "500 dias com ela" (altamente recomendável aliás), quando recebi uma ligação me informando que o torneio amistoso de Joinvile havia sido interrompido após briga entre Shilton e Marcelinho. Fui ver o lance e vamos lá (clique aqui e aqui para ler também).

Acho impressionantes as declarações do camisa 4 do Flamengo:
1- "Por ser um torneio amistoso ele (o árbitro) resolveu me expulsar, uma coisa que não aconteceria nunca em jogo valendo"
2- "É por isso que sou contra jogar amistosos"
3- "Fui perguntar a ele o motivo da expulsão e ele não soube me dar a justificativa"

Sem querer me alongar muito no assunto, até porque o filme estava bem melhor do que o show de horrores que o Sportv2 transmitiu, eu só queria entender:
1- Em amistoso, pancadaria é liberada?
2- Contra amistosos? Como é que é?
3- Precisava perguntar mesmo por que diabos ele, Marcelinho, havia sido expulso?

Bom, deixo toda essa confusão para análise e comentários de vocês. O assunto, ao meu ver, não merece muito mais do que as linhas já consumidas neste post. Achei que já tivesse visto todo tipo de confusão no basquete brasileiro, mas acho que esta capacidade é inesgotável.

domingo, 4 de outubro de 2009

A heroína improvável

Quer dizer que com Diana Taurasi, Cappie Pondexter, Penny Taylor, Tamika Catchings e Katie Douglas a heroína das finais da WNBA até aqui atende pelo nome de Ebony Hoffman (na foto à direita), ala-pivô que parece ter desabrochado para o bom basquete apenas em sua quinta temporada na liga. Aliás: acho que apenas o basquete é capaz de fazer jogadores tão comuns se tornarem tão inesquecíveis nos grandes confrontos, vide o eterno Robert Horry, o lendário Steve Kerr e o não menos excelente John Paxson.

Fundamental para a sua equipe e desafogo para Catchings e Douglas no ataque, Hoffman anota mais de dez pontos em quatro partidas seguidas desde o jogo 2 da final do Leste. Hoje à tarde, na vitória por 86-85 contra o Phoenix (2-1 na finalíssima), ela cravou a bola de três que rendeu a vantagem ao Fever e deu o toco final em Tangela Smith. Recebeu uma ovação jamais vista de 18 mil torcedores e saiu chorando de quadra.

Ah, quer saber de uma coisinha? Hoffman atuou com o ombro deslocado nos últimos três minutos. Diz aí: caso o Indiana conquiste o título na quarta-feira, será que o título de MVP das finais irá para as suas mãos?

Terceiro duelo

Começa em breve (18hs) o terceiro duelo das finais entre Phoenix Mercury e o mandante Indiana Fever (a histórica primeira partida, aliás, rendeu 0.4 pontos de audiência, maior marca desde 2007). Com a decisão empatada, por incrível que pareça o confronto de hoje pode não ser tão fundamental assim.

Desde que a decisão da WNBA passou a ser em melhor de cinco partidas, em três delas (2005, 2006 e 2007) a série migrou para o time de pior campanha com 1-1. Em duas delas, o ganhador do terceiro jogo perdeu a final (em 2006 foi o Sacramento para o Detroit; e no ano seguinte, o Detroit diante do Phoenix). O único que subverteu a lógica foi o Sacramento Monarchs, que venceu o Connecticut Sun duas vezes fora de casa e se sagrou campeão.

E aí, vai acompanhar mais um duelo entre Diana Taurasi (foto) e Tamika Catchings? A caixinha fica aberta para comentários!

Tim Duncan sabe falar

Esta, meus amigos, é uma imagem chocante. Tim Duncan, do San Antonio, falou esta semana com a imprensa norte-americana. Em determinado momento do descontraído papo, o ala-pivô soltou: "Sei que tenho pouco tempo restante em minha carreira. A janela está se fechando, estou mais lento, sei disso tudo, tenho que mudar algumas coisas".

Opa, opa. Duncan disse que está lento, e parece que não foi só ele que percebeu isso. Depois de perder na primeira rodada para os playoffs (fato inédito desde que o camisa 21 por lá chegou), os Spurs pediram para que ele seguisse uma dieta rigorosa que acabou resultando em uma perda de 6,8kg. Suas férias, sempre animadas com seus amigos, foram trocadas por treinos diferenciados de agilidade, malhação e habilidade.

Parece que deu certo. Duncan e o recuperado Ginóbili treinam normalmente com o grupo texano e têm deixado até o sisudo Gregg Popovich animado. Com Tony Parker voando e a adição de Richard Jefferson, o San Antonio volta a ser aquele time temido para a temporada que começa em menos de um mês.

E aí, será que o San Antonio será o maior rival do Lakers no Oeste? Palpite na caixinha!

Ele tem a força

Que tal o desempenho de Olivinha no Paulista-2009 até agora? Em sete jogos, médias de 39 minutos, 24,7 pontos, absurdos 68,4% no aproveitamento dos dois pontos, 10,7 rebotes e 2,7 assistências. Apesar dos 2,5 desperdícios, o ala do Pinheiros tem 28,29 em eficiência, melhor marca da competição até aqui. Além disso, cinco das seis vitórias do time vieram com o camisa 16 em quadra (6-6 no total).

Números de gente grande, não? De volta da Copa América, Olivinha faz o dever de casa para seguir encantando Moncho Monsalve e garantir vaga no elenco que irá ao Mundial de 2010 na Turquia. Se continuar assim no NBB que começa em novembro, será muito difícil que o espanhol não o mantenha no grupo diga-se de passagem.

Tem visto o Paulista? Até agora, Franca, que ontem perdeu de maneira surpreendente para Americana (86-75), Bauru e Paulistano estão na liderança com nove vitórias em 13 jogos. A caixinha está aberta.

sábado, 3 de outubro de 2009

Nova ordem

Na seção "Sobre a CBB" de seu site, a entidade mostra o organograma de Carlos Nunes, e uma mudança é sentida: Bruno Olegário Fonseca Lima não é mais assessor de comunicação, conforme informado em 1º de setembro, mas sim "Assessor - Consultor da Diretoria", cargo bem mais condizente com a sua formação e segmento de atuação na gestão de Nunes. Sorte para ele na empreitada.

A melhor aposta

Uma das primeiras coisas que pensei quando o Rio de Janeiro ganhou a eleição do COI foi: quem poderá jogar até lá? No masculino, Leandrinho, Huertas, Splitter e Varejão já terão mais de 30 anos, mas provavelmente atuarão em quadras cariocas.

Na feminina, a julgar pelo time da Copa América, a situação é mais complicada. Craques reconhecidas, Helen, Alessandra e Adrianinha já terão encerrado suas carreiras. Da geração vice-campeã mundial sub-21, Karen, Fernanda e Silvia até terão idade (entre 32 e 34 anos), mas sabe-se lá em que condições físicas chegarão. Por isso, o mais cristalino, hoje, é apostar na jovem e talentosa Franciele (foto), de apenas 21 anos e que até lá já terá atuado em duas Olimpíadas (2008 e 2012).

Veloz, técnica, com experiência e já com fundamentos sedimentados, Franciele ainda é banco de Paulo Bassul na seleção feminina. Tudo bem que é importante tratar com cuidado e carinho as nossas maiores promessas, mas acho que não custa nada começar a olhar para 2016 com um olhar menos cauteloso.

Começar a bancar Franciele, testá-la desde o começo contra grandes adversários e mostrar a sua importância para a modalidade me parece muito básico. A menina de Jacarezinho tem cabeça boa, parece disposta a aprender e pode render bons frutos.

Se já não fazia sentido para mim que seguíssemos apostando em veteranas que nunca renderão nada em terreno internacional, agora menos ainda. Já classificados para 2016, chegou a hora de começarmos a lapidar as nossas maiores jóias. Franciele é uma delas.

O basquete em 2016

Se a gestão de Carlos Nunes precisava de algum fato para balizar o seu planejamento, agora não precisa mais. O Rio de Janeiro foi coroado como sede das Olimpíadas de 2016, e com ele o basquete acaba garantindo vaga nas duas categorias. A partir de agora, portanto, é pensar lá na frente com seriedade, capacitação dos profissionais e visão de futuro.

Nunes e seus diretores terão um ou dois mandatos para planejar os próximos anos da modalidade sem ter que se preocupar com a briga de foice que se tornaram os Pré-Olímpicos. Terão, porém, um trabalho mais árduo: encontrar talentos nas divisões de base, potencializar as suas capacidades, torná-los conhecidos do grande público e ao mesmo tempo dar-lhes experiência internacional nos próximos sete anos.

Tarefa fácil? Evidentemente que não, mas a história mostra que com um planejamento estratégico e eficaz pode-se chegar lá. A Austrália, por exemplo, começou, nos parques de suas cidades, a garimpar talentos para a Olimpíada de 2000 justamente quando foi eleita a sede dos Jogos, em 1993. Surgiram nomes como Ian Thorpe (natação), Lauren Jackson (basquete) e Lleyton Hewitt (tênis).

Se o basquete quiser ser o esporte que já foi, com ídolos, títulos e espaço na grande imprensa, é bom começar a trabalhar forte e decididamente. Já estamos classificados para as duas categorias em 2016. Agora é ralar para fazer um bom papel.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio-2016

O Rio de Janeiro acaba de ser escolhido como a cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Em breve um post sobre o tema.

ATUALIZAÇÃO DO POST (16:53)
Manu Ginóbili acaba de colocar em seu Twitter uma mensagem felicitando a escolha do Rio para sediar os Jogos de 2016: "Parabéns, Rio. Primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul!".

Faz tudo

Que tal o desempenho de Tamika Catchings (foto) na segunda partida da final da WNBA ontem à noite em Phoenix: 19 pontos, 11 assistências e nove rebotes para levar o seu Indiana Fever à vitória de 93-84 e empatar a série contra o Mercury. Os dois próximos duelos serão em Indianápolis, e, caso mantenha o mando de quadra, Tamika levará a franquia ao primeiro título da liga em sua história.

Os números acima mostram o domínio de Tamika só no ataque, mas a excelente jogadora também brilhou na defesa. Sua técnica, a figuraça Lin Dunn, pediu que sua camisa 24 marcasse Diana Taurasi, maior craque da liga e figura número 1 das ações ofensivas do Phoenix. Deu certo: a MVP anotou 20 pontos, é verdade, mas teve 7-22 nos arremessos (2-10 nos três pontos) e três desperdícios de bola.

E aí, está acompanhando as finais da WNBA? Será que o Indiana consegue o título em casa? A caixinha é toda sua!

A análise do Bert

Bem-humorado, o Bert analisa o título da seleção feminina na Copa América de Cuiabá. Você clica aqui, confere e tira, também, as suas conclusões.

Nova chance

O UOL noticia que Marcel de Souza (foto) será o técnico do time que Barueri montará para a temporada de 2010 (Torneio Novo Milênio de São Paulo e, quem sabe, o NBB do final do ano). É, sem dúvida, uma nova e ótima oportunidade para o campeão do Pan de 1987 mostrar o seu valor.

Apesar de achar que Marcel tem total capacidade de dirigir times em alto nível, os comentários recentes em post aqui deste blog têm uma certa razão: ele precisa mostrar novamente um bom trabalho em clubes (em São Bernardo ele já havia brilhado) para ser reconhecido no primeiro escalão.

Marcel sempre pediu uma chance na seleção - e com certa razão, já que apontava que o conteúdo dos nossos técnicos são defasados. Pois que agora ele mostre, na prática, que todo o seu conhecimento teórico é, de fato, melhor para o basquete brasileiro do que o da maioria dos outros treinadores daqui. O blog torce pelo sucesso dele.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Alto-falante

"Eu diria ao Bryon: Esqueça. Aconteceu uma vez, e é uma grande lembrança. Mas você não quer que ele o envergonhe novamente"

A frase é de Craig Ehlo, uma das vítimas preferidas de Michael Jordan (foto), tentando fazer com que Bryon Russell não cometa a sandice de desafiar o rei do basquete em um jogo de exibição na NBDL. O ex-jogador do Cleveland sofreu na pele de Jordan, e o arremesso de 1989 é um dos mais famososo da carreira de MJ.

E aí, será que Russell entendeu o recado? O que você faria se fosse o ex-ala do Utah Jazz?