quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Alto-Falante

"O basquete brasileiro começou a viver um cenário de muita divergência a partir de 2005, quando as dificuldades financeiras motivaram uma divisão política que representou um grande retrocesso no desenvolvimento da modalidade. Algumas iniciativas foram tomadas, mas nada foi ficando de um ano para o outro. A divisão de forças mostrou que só com união e diálogo poderia ser construído algo sólido para o basquete. Acredito que partir de 2009 com realização da LNB, campeonato nacional com todos os clubes e o aval da CBB, possamos reencontrar o caminho do desenvolvimento"

"Com relação à seleção brasileira, todo trabalho realizado passou a ser julgado exclusivamente a partir da conquista da vaga olímpica. No cenário atual do basquete mundial, a classificação de apenas 12 países para a Olimpíada claramente deixa de fora grandes forças da modalidade, que conta com 16 a 18 seleções de alto nível em todo mundo. (...) O fator da não classificação do Brasil é o fato de ter muitos países fortes, e o Brasil é um deles, para poucas vagas".

As declarações são de Lula Ferreira, ex-técnico da seleção brasileira masculina, em boa entrevista ao site Sportmania.

4 comentários:

Ribeiro e Oliveira disse...

Acho que eu até conseguiria concordar com o Lula se o Brasil não tivesse deixado de se classificar em um Pré-Olímpico tão fraco... perdendo para Porto Rico e para uma Argentina desfalcada. Lamentável!

Anônimo disse...

e se o Brasil não tivesse terminado em 17º no Mundial, sua pior colocação na história...

dizer que o Brasil ainda é um dos países "mais fortes" que fica de fora é piada. É como eu disse há um tempo atrás: se acrescentassem mesmo mais 4 vagas para os Jogos, fossem 16 times... Vcs colocariam a mão no fogo pra dizer que superaríamos Porto Rico, Turquia, França e Eslovênia por uma destas vagas? Claro que eu torço e acredito, mas sejamos realistas, todas as evidências apontam que não.

Unknown disse...

O que o Lula e todas as outras pessoas que estão envolvidas com o basquete no Brasil precisam entender é que não adianta criar a LNB como solução ou mesmo como um caminho para resolver os problemas do esporte no BR, o bassquete brasileiro está na contra-mão do basquete mundial dentro e fora da quadra, estamos ultrapassados taticamente e administrativamente, necessitamos sim urgentemente de um choque de gestão na CBB e isso só vai ser possivel com a saída do Grego e a eleição por exemplo de uma Magic Paula que faz um trabalho excelente no Centro Olimpíco de São Paulo, se não tudo vai ficar como d'antes caro Fábio.
Obs: E o Vermelhinho da P.P. só perde.

Anônimo disse...

BRUNO


O Lula continua o mesmo fala,fala,frases bem elaboradas,justficativas e jogo de cena melhor ainda,mas como fica o 17 lugar, no Mundial e o 4 lugar em um pré olimpico de baixo nível!!!