quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A hora

Leandrinho não foi mal na derrota brasileira para a Espanha na tarde desta terça-feira, em Logroño. Mal, mal mesmo, ele foi contra a Venezuela (Super Four do Rio de Janeiro) e contra a Argentina, na segunda-feira. Os erros, por sinal, são sempre os mesmos: seus arremessos são muito acelerados (seus desperdícios de bola sobem muito em decorrência desta falta de leitura, diga-se de passagem).

Apesar das oscilações, uma coisa é clara: Leandrinho é fundamental para o sucesso da seleção brasileira na Turquia. Se o garrafão possui mais de uma válvula de escape (Splitter, Nenê e Varejão), na posição 2 e com tiro de segurança, só o agora ala do Toronto Raptors mesmo (Alex não pode ser o responsável pela pontuação do perímetro).

Repito: Leandrinho não está mal, mas irregular demais para quem deve guiar o país em uma competição tão importante. Se quer ser reconhecido como um ala de respeito em âmbito internacional, é bom seguir a cartilha de Rubén Magnano: arremessos equilibrados, poucos erros e melhora na defesa. Talento, ele tem.

14 comentários:

Anônimo disse...

Se dependermos do Leandrinho, estamos realmente perdidos. Fraco na marcação, afobado nos arremessos, péssima leitura de jogo, se perde com facilidade durante as partidas... Só joga na NBA pq é rápido, devia ter se apostado nas pistas de atletismo!

jdinis disse...

Acho o Leandrinho, junto com Huertas, os jogadores mais importantes da seleção. Essas duas posições não tem reposição a altura.

Agora, com o garrafão completo, vai sobrar mais espaço para ele jogar.

Sds.

Rafael disse...

Concordo com jdinis, Leandrinho e Huertas os mais importantes sa seleção.
Alguém ficou sabendo o porque da saída do Huertas ontem ? Me preocupa... pelo menos a seleção tem agora uns 2 dias de descanso antes da França !

Bruno disse...

O Leandrinho e por que não dizer o Huertas parecem ser os dois jogadores que mais sentiram a saída do Moncho, os dois estavam bem sob o comando do espanhol, mas isso já era esperado.

Agora o LB infelizmente é um ótimo atleta, mas apenas um bom jogador, e em grande parte pelas falhas graves de fundamentos que ele tem, como péssima defesa, apesar de rápido e de ter braços compridos, o que deveria fazer dele um grande defensor, mecânica de arremesso estranha,e uma personalidade mais de 3 ou 4 melhor jogador do time do que de "o cara".

Esse é um problema dessa geração do basquete brasileiro, pois os jogadores mais qualificados, como Leandrinho,Nene e até Splitter tem personalidade de jogador complementar, enquanto jogadores que nessa altura de suas carreiras deveriam ser meros coadjuvantes na seleção, como o M.Machado e até Guilherme, tem a personalidade para decidir, mas não tem o talento para carregar um time.

É um dilema que o Brasil enfrenta e uma das razões pela qual o time quase sempre perde os jogos disputados.

No mundial alguém vai ter que chamar a responsabilidade na hora decisiva, do contrário ficaremos no meio do bolo, de novo.

E lembrando que por mais qualificado e experiente que seja o Magnano, por melhor que seja o currículo dele, por mais equilibrado que seja o jogo de seus times, se não é o Ginobilli, Scola e Nocioni desequilibrando as partidas na hora decisiva, fazendo grandes jogadas individuais, a Argentina teria ficado no caminho tanto em 2002 como em 2004, e vejo isso faltando no Brasil.

raul disse...

Saudades do Moncho!!

Fábio Carvalho disse...

Bala e amigos da caixinha, achei no youtube os melhores momentos do primeiro tempo (http://www.youtube.com/watch?v=C1zH7r5gyNQ). Fico na expectativa se o vão liberar o segundo tempo depois. Tô curioso pra ver a nossa atuação no terceiro quarto.
Pelo vídeo, o Leandrinho parece ter evoluído. Além disso, Raulzinho parece bem adaptado, com duas ou três boas assistências. Apesar dos nossos erros, vale destacar como a Espanha é um time equilibrado. Não é à toa que é uma das favoritas ao título.
Abraço!

facoparte disse...

gente o huertas sentiu o joelho e foi poupado ! fikem tranquilos.

Anônimo disse...

Fora Nezinho --- Murilo Klebis na seleção!!!

Anônimo disse...

onde vc viu isso faço parte?

Márcio-33 disse...

Eu acho que muito do sucesso do Brasil nesse mundial passa pelo LB, não vejo a chegada do Magnano como sendo o motivo da ma atuação dele, ele vinha de poucos minutos no Phoenix, troca para um time fraco, acho que ele está é desmotivado.

Abraxxx

Márcio-33 disse...

Concordo com o Bruno quanto a necessidade de um cara decisivo que vá chamar a responsabilidade e carregar o time nos momentos decisivos, espero que o LB se torne esse cara.

Abraxxx

Anônimo disse...

Eu gostaria que o Leandrinho jogasse com mais garra, que chamasse mais a equipe, penso faltar essa capacidade de liderança nele. Ele fica muito de cabeça baixa, não comemora muito, poderia ter uma postura diferente.

Anônimo disse...

15 PONTOS:
1. Não podemos contestar os resultados alcançados pelo técnico argentino...
2. Assistindo o jogo pela TV – não pude observar nenhuma diferença na forma de atuar do Brasil – O time parecia que ainda estava sendo dirigido por Lula, Helio Rubens, etc…O que eu pude observar foi um maior comprometimento e mais seriedade dos jogadores e isto geralmente acontece no período de lua de mel entre técnico e jogadores
3. O Brasil da forma que atuou não terá condições de competir a nível de mundial – pois a equipe com 3 armadores baixos e 2 pivôs não é a formação ideal para os adversários que encontrarão na competição na Turquia.
4. A defesa ainda comete os mesmos erros básicos de outrora – ou seja, deixam nossos pivôs Varejão e Splitter – desprotegidos e em situação de 1 contra 1 – pois os nossos armadores não sabem marcar o homem da bola – contra algum técnico esperto o Splitter e o Varejão não ficarão muito tempo na quadra pois sairão já no primeiro quarto com 2 faltas.
5. O sistema de ataque do Brasil era similar ao de nossos adversários, pois estes utilizam jogadas e movimentações da NBA e não movimentações que venham a favorecer e a tirar vantagem da habilidade individual de nossos jogadores – ou seja, não tem um jogo e forma brasileira de atacar
6. O Brasil marca mal o arremesso de 3 pontos e os bloqueios verticais e horizontais sem bola do adversário – movimentações estas muito utilizadas por equipes européias
7. Para o Brasil ter sucesso na competição 5 jogadores pelo menos terão que ter uma performance de 70-80% de aproveitamento em todos os segmentos do jogo (física e técnica) com jogos diários – isto será muito difícil manter e os nossos substitutos não estão no mesmo nível dos que começam o jogo.
8. As substituições feitas durante o jogo a nível de observação – não poderão ser feitas no mundial. Isto irá certamente influenciar na manutenção do rendimento técnico e físico dos atletas principais de nossa equipe
9. A formação inicia do Brasil é muito baixa – Huertas, Leandrinho e Alex não terão como auxiliar no rebote defensivo e este será um dos maiores problemas do Brasil.
10. O aproveitamento do Brasil nos arremessos de fora do garrafão e de 3 pontos é muito baixo – e nossos atletas são baixos para penetrar no garrafão dos europeus com eficiência.
11. A equipe não demonstrou nestes jogos possuir plano de jogo para cada adversário – jogou da mesma forma com as mesmas alternâncias técnicas e táticas previsíveis
12. O técnico argentino já deve, hoje, estar analisando, e espero que corrigindo os erros na composição da equipe e os erros defensivos – porém eu não acho que ele conhece bem os jogadores e tenha tempo o suficiente para corrigir.
13. Acredito também que o sistema defensivo que deve ser usado contra as equipes européias é um sistema de marcação combinada (triangle-and-two-ou box and 1) pois só assim o Brasil irá poder forçar a equipe adversária a jogar de uma outra forma ou a ter que se ajustar taticamente durante o jogo o que seria um fator positivo – Se marcar pura e simplesmente homem a homem voltaremos de uma competição mundial mais uma vez sem alcançar o sucesso esperado!
14. O Brasil só tem um armador – o Huertas -e continua dependendo dele para as armações táticas ofensivas da equipe – isto é um erro e o Brasil teria condições de fluir bem melhor no ataque jogando com 2 armadores. Do jeito que a seleção atuou aqui nos jogos amistosos, e se o Huertas tiver um dia ruim, ou se o marcador não o deixar jogar o Brasil não terá equilíbrio ofensivo e isto é um grave erro!
15. O resultado do amistoso contra Porto Rico já deve ter forçado o técnico argentino a ter que rever seus planos técnicos e táticos, e espero que ao chegar na Turquia estes planos tenham sido corrigidos, efetivados e implantados.

Anônimo disse...

anonimo das 18.52,
li ao seu comentario que pertence ao Prof. Walter Carvalho,no blog do Prof, Paulo Murilo, e o achei perfeito.
Muitos defenderam a convocação de Raul, entendi os pontos de vista, embora seja dificil aceitalos, dizem que nenhuma seleção roda os doze jogadores, balela, quando um tecnico convoca os doze imagina utilizalos sim, senão leva so 10 e economiza na despeza, to brincando; o Brasil depende demais do Huertas, o LB, acostumou~se a ser apenas um coadjuvante (muito bem remunerado) e talves não passe disto.
Espero estar errado e torcerei muito pelo Brasil, mas a escolha dos dois armadores reservas foi no minimo triste.
E por favor não falem mais do Fernando Pena, por que de triste passaria a terrivel.