quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dor de cabeça - Continuação

A primeira medida de Luiz Felipe Scolari em seu retorno ao Palmeiras não foi pedir reforços para o time. Foi, sim, pedir a contratação da psicóloga Regina Brandão (foto) para integrar a sua comissão técnica - a mesma atitude já havia sido feita na seleção pentacampeã do mundo.

Digo tudo isso para retomar um assunto que já rolou por aqui algumas vezes (aqui, por exemplo). Na seleção feminina, Mariana Freitas trabalha a parte psicológica das atletas, mas no time de Rubén Magnano não há profissional desta área com a equipe que disputa o Mundial a partir de sábado.

Na boa, é um grave erro. Primeiro porque todos os jogadores da seleção masculina participaram de vexames recentes da modalidade (Raulzinho é a exceção) e um acompanhamento se faz necessário. Em segundo lugar, porque jogos de basquete de alto nível normalmente se definem no final, e uma cabeça no lugar pode valer tanto quanto um arremesso bem feito. Por fim, um psicólogo ajudaria ao técnico da seleção a traçar um perfil de seu elenco (características de cada um).

Fica a esperança de que isso mude nas próximas competições. E a sugestão, diga-se de passagem, deve partir da CBB, porque quase nenhum treinador pensa nisso.

25 comentários:

Anônimo disse...

Ron Artest é um exemplo vivo de que isso é verdade.

Heverton Elias

Flávio disse...

Não tem essa de quase nenhum técnico pensar.
Ruben Magnano é campeão Olímpico!
Mas acho certo ter alguém pra esse aspecto.

Abraços

Lí disse...

Acho extremamente necessário um profissional dessa especialidade em todos os times, principalmente na seleçao!

Anônimo disse...

BALA!
ANTES DE CRITICAR PROCURE SE INFORMAR MELHOR!!
ASSIM COMO A MARIANA FREITAS QUE TRABALHA EM TODAS AS CATEGORIAS EXISTE SIM UM PROFISSIONAL QUE ACOMPANHA E TRABALHA COM TODAS AS CATEGORIAS!!

fábio balassiano disse...

Na adulta masculina não tem, anônimo pouco educado. Está escrito no post. É só ler com calma.
Abs educados, fabio

fábio balassiano disse...

Bem lembrado, heverton. Poderia ter colocado isso no post!

Flávio, disse que, via de regra, os técnicos não pensam nisso. Deveria vir de cima mesmo.

Abs, fabio

Anônimo disse...

não adianta querer mudar a estratégia se quem está na admistração, prep.física, fisiot., auxiliares e inclusive presidente faziam parte da "VITORIOSA" era GREGO que arruinou o basquete aqui.O presidente atual NUNES era vice do GREGO, ora,ora.ora.....tá ai o xis da questão. Só vai mudar quando sair esta laranja podre que tem vários gomos.Abraxxx
Alex Tassiuo

Anônimo disse...

A pergunta que não quer calar "O que faz Neto lá?"
Levam o lixo do Neto e o fraquíssimo "Jeleilate".
E o bola do Andre Alves?

Ramona, a GLAM disse...

Realmente acho esse trabalho necessário. Os jogadores do Brasil deixam pra lá as ordens do treinador quando o momento é crítico. Como explicar essa ansiedade por lances de 3???

Bruno disse...

Eu acho que seria útil ter um psicólogo do esporte na seleção.

Agora, na boa, duvido que faça a diferença.

Na NBA salvo engano os times não tem psicólogos, na verdade no meio esportivo sempre foi mal visto procurar psicólogos, é visto como fraqueza, sei lá.(burrice e preconceito, mas ainda assim)

Esse trabalho de acalmar o time, de fazer os caras terem calma na hora da pressão sempre foi atribuição do técnico.

E no caso do Brasil é um problema muito mais profundo do que desse time, é um problema cultural do brasileiro, o eterno complexo de vira lata, que é mais visível ainda na seleção masculina de basquete por causa dos resultados péssimos nos últimos anos.

Anônimo disse...

Quantos psicólogos estão viajando com a seleção americana, quantos psicólogos com a Argentina e Espanha? Até onde eu saiba existe um psicólogo que fica presente na fase de preparação...

Victor Dames disse...

Na boa, Bala? Acho desnecessário no momento. O profissional acabaria reduzido a um mero motivador. O único vexame que pressiona os atletas, IMHO, é o fato de estarmos a tanto tempo afstados das Olimpíadas.

Quanto a colocar a cabeça no lugar, não acho que podemos esperar que os doze sejam tão sangue-frios assim. Nenhum time aposta em todos os jogadores pra decidir. Vide os medalhões da NBA. E também não acho que temos nenhum "Artest" no time. Nem mesmo Marcelinho, tido como o "desequilibrado" mor.

Acho que o papel do psicólogo no meio esportivo deve ser o de ajudar a manter o equilíbrio entre a fama e a competividade. E convenhamos, com a pouca atenção dada pela mídia nacional ao basquete, essa função acaba se perdendo.

No futuro, visando uma classificação olímpica, creio que a pressão será bem maior, dada a expectativa. Aí sim acho que vale a pena.

Abraços!

fábio balassiano disse...

anônimo, com a espanha, um. com a dos eua, dois.
com a da argentina eu não sei.
mas as seleções brasileiras de vôlei possuem (masculina e feminina).

abs, fábio

fábio balassiano disse...

victor, acho que colocar o papel de um psicológo como "motivador" é muito pouco, e dizer que seria bom pra classificação olímpica, sei não.
o objetivo deles não é classificar, ganhar títulos, mas entender o comportamento dos atletas.

enfim. acho necessário.
abs, fábio

Anônimo disse...

Volta Moncho!!! Volta Grego!!!

China disse...

Na boa ?! Não vejo essa necessidade de ter um psicologo não...até porque se fosse uma coisa 100% como vc disse bala..o Felipão teria implantado isso no Chealsea...coisa q eu tenho praticamente certeza q nao ocorreu...e d la ele saiu escurraçado...alias o Felipão na minha opinião eh um treinador overrated e motivador..apenas isso...Enfimmmmm não acredito que psicologos façam tanta diferença assim não com td o respeito....

fábio balassiano disse...

china, no chelsea há um EQUIPE de psicólogos. ele não precisou levar ninguém.

abs, fábio.

harley disse...

Psicólogo não faz milagres, mas contribui com a adequada preparação de uma equipe.
A própria seleção brasileira de futebol não conta com um profissional do ramo desde 2002, justamente o ano do último título da copa. Não que o psicologo tenha sido decisivo, mas que contribuiu para deixar a comissão da seleção ficar ainda mais completa.

Anônimo disse...

Tai o psicologo na seleção em sua preleção:
Leandrinho, Marcelinhos,Raulzinho, Marquinho, Nezinho, vcs tem autorização do papai pra poder viajar.
Na boa e dificil cobrar muita coisa de homens que aceitam ser chamados de inho, so falto bebe e nene pra completar a creche.

E como psicolo e motivador podiam reconvocar aquele japones maluco que fez uma delegação olimpica brasileira andar sobre brasas, não serve pra nada, mas e engraçado de se ver.

Anônimo disse...

Quem mexe com cabeça é cabelereiro! Deviam tratar de treinar e meter bola ao invés de se preocuparem com psicólogo! Esse mercado de psicólogo do esporte e motivador é uma farsa!

Anônimo disse...

NAS SELEÇÕES MASCULINAS TEM SIM UM PSICOLOGO QUE FAZ ACOMPANHAMENTO
GABRIEL DE ALMEIDA O NOME DELE

Victor Dames disse...

Concordo Bala, por isso coloquei que a função, NESTE MOMENTO, sofreria uma "redução" a este papel... Creio que será mais útil mais a frente. Afinal, para atingir as metas traçadas (das quais a classificação olímpica me parece a mais real e esperada), o entendimento do perfil dos jogadores é extremamente útil, sem dúvida.

Repito: não acho desnecessário, só não vejo utilidade no presente momento. Após o mundial, independente do resultado brasileiro, pode ser.

Abraços!

Anônimo disse...

Ai sim em Gabriel de SAlmeida, viajando nas asas da CBB, com uma mordomia desta ate eu invento pelo em casca de ovo.

China disse...

ok Bala...erro meu então...com relação ao chelsea...mas mesmo assim..continuo com a minha opinião...não vejo essa necessidade toda d se ter psicólogos...basicamente não acredito que eles tenham esse poder todo..e tb acho q o problema da seleção está longe de ser a falta d um psicologo...

Anônimo disse...

Discussao meio sem sentido,a presenca de um psicologo ou nao ,pode ajudar claro,mas depende do tipo de tecnico(ou comissao).Ou seja,se ganhar,eh bom.Se perder eh ruim,ou desnecessario.
Enfim,mal nao faz, nem milagres.
manoel