Kobe Bryant andava meio sumido, mas apareceu para dar divertidíssima entrevista para, sim, Derek Fisher na ESPN. No papo, ele ironiza Doc Rivers (que disse jamais ter perdido, com time completo, para os Lakers), fala (bem) de Shaquille O'Neal, entende a transferência de LeBron James para Miami e fala sobre seu futuro com os angelinos. Vale a pena dar uma olhada (é em inglês).
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Lituânia e Turquia vencem

Nos jogos de antes, a França venceu o Canadá (68-63) e Porto Rico bateu a China (84-76).
Sem surpresas nesta terça - até então

Em breve, Porto Rico x China e França x Canadá. Logo mais, Grécia x Turquia e Espanha x Lituânia (repeteco das semifinais das Olimpíadas de Pequim - vitória espanhola por 91-86, lembra?).
Mulheres à cesta - vale a pena ler

Recentemente foi lançada uma ótima obra, chamada "Mulheres à Cesta - O basquete feminino no Brasil (1892 - 1971)”, da autora é Claudia Guedes, professora da San Francisco State University.
Conversei com a Claudia recentemente, comprei o livro (site da Livraria Cultura) e vale a pena. Enquanto isso, leia aqui o artigo do Bert. Vale a pena.
Debaixo dos caracóis de Varejão

Jogando diante do esquema mais "solto"de Coach K (quatro abertos o tempo inteiro), até que Rubén Magnano se virou bem com Marquinhos e Guilherme na posição 4. Contra os europeus, no entanto, a presença de Varejão se faz muito necessária. Se o ala-pivô dos Cavs estiver em condições o Brasil tem tudo para crescer ainda mais graças à seu defesa monstruosa.
Torço para que realmente Varejão tenha sido "só" poupado dos três primeiros duelos. A partir de agora, a sua presença é mais do que necessária. Nossas chances aumentaram após a derrota contra os EUA, mas pouco terá adiantado caso os resultados positivos contra Eslovênia ou Croácia não apareçam.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Fernanda Beling também machucada

- A Fernanda sentiu uma dor no pé esquerdo e fizemos uma ressonância magnética, que revelou um processo inflamatório nos metatarsos. Optamos por afastá-la dos treinamentos e retirar a carga da atleta para uma melhor recuperação — comentou o médico José Carlos Cordeiro, que acompanha a delegação brasileira.
A seleção brasileira se prepara em Barueri para o Mundial da República Tcheca, e contará, ainda, com Iziane e Érika, que estão na WNBA. Ao todo são 14 atletas convocadas pro Carlos Colinas.
A derrota da esperança

Marquinhos, com 16 pontos, Splitter com 13 e 10 rebotes, Leandrinho com 14 (em 5/18, mas muito bem - viu como números mentem?) e Huertas com oito e cinco assistências jogaram demais, mas não conseguiram deter o excepcional Kevin Durant (27 pontos). Isso, claro, sem a presença de Anderson Varejão, é bom que se diga.
O mais importante, agora, é este grupo atuar assim daqui para frente - principalmente contra Croácia e Eslovênia. Se jogar, as chances de ir longe aumentam muito. Hoje vimos um time que defendeu bem, atacou com consistência e consciência, e mostrou uma vontade incrível. Que assim continue. Pode ser que hoje, mesmo na derrota, tenhamos visto nascer um time. Grandes jogadores todos nós sabíamos que tínhamos. Quem sabe agora vamos ver um time. Tomara!
Foi por pouco: EUA vencem Brasil por dois
Vitória americana por 70-68. Uma pena. Em breve volto com o post completo.
Eslovênia joga demais e vence a Croácia

Alguém viu o duelo? O Brasil tem chances contra eslovenos ou croatas?
O que esperar da verdadeira estreia?

Uma derrota é o óbvio, uma normalidade, mas é importante saber com que espírito a seleção brasileira vai encarar os norte-americanos. Se com a passividade de outras épocas, ou com coragem para desafiar os norte-americanos.
Se optar pela segunda opção, dará um passo importante para, depois, tentar bater eslovenos e croatas. E você, o que espera do time de Rubén Magnano na partida de hoje, às 15h30? Caixinha aberta!
A lição hermana

É chato repetir isso, mas o Brasil não faz com Splitter, o melhor pivô do mundo FIBA, o que a Argentina faz com Scola ou o que a Espanha faz com Pau Gasol. Como bem notou meu irmão ontem, a bola não passa pelas mãos de Splitter (ou Varejão, ou Nenê, ou qualquer homem grande que pelo garrafão esteja), e assim realmente fica complicado ganhar em nível internacional. E sinceramente não sei qual é o mistério, pois os melhores momentos da seleção vieram da conhecida jogada da dupla Huertas-Splitter.
Hoje o Brasil enfrenta os EUA, e muito menos importante do que o resultado é a maneira como a seleção vai se apresentar (em breve entra um texto falando sobre isso). Vamos voltar ao começo do post: se você fosse o armador ou o técnico do time com o melhor pivô do mundo FIBA, o que faria? Que a seleção, por favor, entenda que o jogo de periferia só dá certo no Brasil. Para dar um salto de qualidade, que chamem Splitter para atuar.
domingo, 29 de agosto de 2010
Carta a um amigo, por Leo Gutierrez

Chapu (Nocioni), em nossa carreira nós cruzamos muitos obstáculos e a sua lesão em um momento inesperado é um desses. Os grandes como você sabem se esquivar e seguir em frente. Recupere seu tornozelo e use-o durante toda a temporada para mostrar que você é grande a todo o povo de Filadélfia, que espero que se apaixone por você como fez o povo de Chicago graças ao seu talento, garra e atirando-se de cabeça em cada bola como se fosse a última. Eu sei que isso vai acontecer. Muito sucesso nesta temporada com o 76ers. Eu te amo porque você é um grande jogador, mas muito mais como pessoa.
P.S. – Lembre-se que no próximo ano, na primeira folga que tivermos, vamos caçar e comer um assado.
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Esta mensagem de Leo Gutierrez foi publicada no site do jornal argentino Olé, e é endereçada a Andrés Nocioni. Legal, não? Só uma perguntinha boba: alguém viu reação parecida quando da saída de Nenê? Não, né...
Nova vitória, velhos erros

Amanhã eu venho com uma análise mais completa, mas a falta de controle psicológico do time (Huertas levou uma técnica quando o time vencia por 17) assusta. Vantagens vêm e vão como uma onda, como diria o poeta, que é de dar gosto - ou desgosto.
Mas os puristas e os jogadores dizem que está tudo bem. Ontem foi o "nervosismo da estreia". Hoje, que não há mais "adversário bobo" no basquete (luxemgurguês de novo?). Amanhã tem os EUA voando pela frente, e do jeito que as coisas estão não há nada que se possa pensar que não uma lavada. Mas, repito, está tudo bem, está tudo muito bem.
Antes tarde do que nunca
Ontem esqueci de colocar aqui, mas no dia 28 de agosto de 2004 aquele timaço da Argentina se sagrava campeão olímpico ao bater a Itália por 84-69 - 25 pontos e 11 rebotes de Luis Scola. A campanha começou com uma cesta espetacular de Ginóbili contra a Sérvia, lembra (clique e veja)? Abaixo um vídeo de homenagem aos hermanos. Eles merecem.
Novo show americano

Nos outros jogos da manhã, a China bateu a Costa do Marfim por 83-73, a Lituânia precisou de 18 pontos e 10 rebotes de Linas Kleiza (foto) para virar contra o Canadá (70-68) e Angola venceu a Jordânia (79-65).
E você, viu algum dos jogos? Comente na caixinha!
O enigma

Posso estar enganado, e a distância pode responder por isso, mas alguma coisa acontece para Leandrinho não desenvolver seu jogo, como costumamos a ver no Phoenix Suns, na seleção brasileira (e aqui não vai nenhuma dose de crítica). Não sei se é o sistema do time nacional, mas o talento do camisa 10 ainda não apareceu como Magnano espera - e precisa.
Uma boa exibição contra a Tunísia logo mais não seria surpresa, por causa do nível do adversário. Com alegria, Leandrinho precisa demonstrar o seu valor contra EUA, Eslovênia e Croácia. Ainda há tempo.
sábado, 28 de agosto de 2010
Alto-falante

A frase é de Doc Rivers, técnico do Boston que ainda lamenta a derrota do seu time no jogo 7 da última decisão da NBA. O choro é livre, mas será que o técnico lembra que há três anos quem estava desfalcado eram os Lakers (sem Andrew Bynum) e não houve esse choro todo?
Brasil vence na estreia do Mundial

Mesmo assim, é óbvio que há espaço para evolução (e nem poderia ser diferente). O segundo período terminou empatado, e o último foi vencido pelo Brasil por apenas um ponto. Além disso, os rebotes ofensivos dos iranianos foram excessivos (12), o número de erros contra um rival fraco não foi baixo (14) e o aproveitamento dos três pontos foi baixo (28% em 6/21).
Neste domingo é a vez da Tunísia, em mais um duelo em que a vitória parece certa. E você, viu o jogo? O que achou?
Espanha é derrotada
Assim como aconteceu no último Europeu, a Espanha começou a sua caminhada em uma competição internacional perdendo. Foi contra a França, por 72-66, em partida que terminou há pouco.
Austrália sofre, mas vence

A Eslovênia, do grupo do Brasil, atropelou a Tunísia (80-56), e a sempre forte Lituânia anotou 92-79 contra a Nova Zelândia. Em breve teremos os EUA em quadra (contra a Croácia), e a caixinha fica aberta.
O Atlanta Dream avança

Angel McCoughtry (21 pontos e sete rebotes) Iziane (21 pontos e quatro assistências) e a ótima Sancho Lyttle (20 pontos e dez rebotes) foram as melhores em quadra. Pendurada em faltas, Érika pouco atuou (14 minutos apenas).
Boa sorte para as meninas do Atlanta na final do Leste.
Por uma estreia sem susto

Também neste sábado há bons duelos, como EUA e Croácia (13h), Espanha e França (15h) e Alemanha e Argentina (15h30). Outra disputa que chama a atenção é este Angola e Sérvia (13h) - pouco pelos africanos, muito pelos europeus, que vêm de um vice-campeonato continental e possuem um elenco jovem, com potencial físico incrível e talentosíssimo.
E você, o que espera da estreia da seleção brasileira e do começo do Mundial? O blog acompanha tudo e espera você para a jornada de duas semanas de ótimas partidas na Turquia.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Alto-falante

A frase é da campeã mundial Helen Luz, armadora da seleção feminina, ao site IG. A declaração dela é interessante, e gera um bom debate: será que o time de Carlos Colinas consegue, mesmo, "ganhar de qualquer" equipe errando pouco? Na próxima semana haverá o Super4 em Barueri com três equipes (Cuba e Polônia - Argentina saiu fora). A caixinha está aberta!
Varejão pode ficar fora da estreia
Deu no Globoesporte.com: Anderson Varejão, ainda com problemas no tornozelo, pode ficar fora da estreia de amanhã contra o Irã. Leia.
O tamanho do desfalque de Nocioni

Não é justo falar do agora ala do Philadelphia citando apenas os 12,2 pontos, cinco rebotes e 49,1% nos arremessos entre 2002 e 2008 com a Argentina em grandes competições. Nocioni é um defensor implacável, uma arma consistente no ataque (em 12 das últimas 15 partidas destes torneios ele passou dos dez pontos) e alguém em quem o técnico e os companheiros confiavam nos momentos de pressão.
Querendo ou não, Manu tem em Carlos Delfino se não um substituto à altura, alguém em quem o técnico Sergio Hernandez pode confiar (explico desde já: Ginóbili é infinitamente melhor, mas ao menos Delfino tem experiência e talento). Sem Nocioni, os hermanos perdem na defesa, no ataque e na alma. E aí o treinador pode olhar para quem quiser que acho difícil ele encontrar alguém como Nocioni. A Argentina perde muito sem ele. Uma pena.
Bola no Splitter, por favor

Aos 25 anos e com um punhado de títulos nas costas, mais do que nunca chegou a hora de Tiago na seleção. Só vontade, porém, não basta, obviamente (principalmente para quem precisa ser "alimentado no garrafão" - coisa que, mesmo com a chegada do argentino, ainda não é feita da maneira que poderia).
Para se ter uma ideia, em 2006 ele obteve as médias acima arremessando 49 vezes em cinco partidas - Marcelinho, Varejão e Leandrinho chutaram até 10% a mais que ele. Não que Splitter vá resolver sozinho, mas é pouquíssimo inteligente não explorar o que o time tem de melhor - isso sem falar nos problemas de rotação que os rivais terão ao marcá-lo.
Acho que está claro para todo mundo que ficar refém do jogo de perímetro pode ser um baita problema para o time de Magnano. Por isso, para a seleção brasileira que começa amanhã a sua jornada na Turquia, um mantra não faria mal: "Bola no Splitter, Bola no Splitter".
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Participe da promoção do Charazay Basketball Manager. Clique aqui, saiba como e reze para ganhar. Um Ipod espera por você.
Para você que ainda não sabe, o Bala na Cesta está no Twitter (@balanacesta). Clique aqui e acompanhe.
Jordan Burger fica no Brasil

Boa sorte para ele.
Fab Melo na Gávea e Bradesco na CBB

Outra novidade é o patrocínio do Bradesco às seleções brasileiras de basquete. O acordo foi costurado há pouco, e em breve o banco estampará a sua marca nos uniformes da seleção, informa o site Máquina do Esporte.
Promoção Charazay no Mundial

Acertando o 1º colocado – 10 pontos
Acertando o 2º colocado – 8 pontos
Acertando o 3º colocado – 6 pontos
Acertando o 4º colocado – 4 pontos
Os 20 primeiros vão faturar um (1) mês de sócio grátis no jogo, e aquele que obtiver a maior pontuação ainda ganha um mega prêmio: um Ipod Shuffle 2GB.
Para participar basta escrever, na caixinha de comentários deste post, quem você acha que serão os quatro (4) primeiros colocados com o nome de usuário e do seu time no Charazay. Os palpites só serão válidos até a quinta-feira, dia 02/09/2010 às 23:59. Ah, e em caso de empate, leva quem postou primeiro.
Boa sorte a todos!
Confirmado: Nocioni está fora

O Diário Olé, aliás, fez um trabalho legal e conseguiu uma cópia do contrato dos jogadores da NBA. Lá, há uma cláusula que mostra bem como as coisas funcionam quando há algum tipo de risco para os empregadores. Veja a imagem abaixo.

Elencos definidos

Eslovênia: Goran Dragic, Uros Slokar, Jaka Lakovic, Sam Udrih, Bostjan Nachbar, Goran Jagodnik, Jaka Klobucar, Primoz Brezec, Sani Becirovic, Hasan Rizvic, Miha Zupan e Gasper Vidmar.
Croácia: Roko Ukić, Marko Popović, Rok Stipčević, Davor Kus, Bojan Bogdanović, Krešimir Lončar, Ante Tomić (pivô do Real Madrid), Marko Banić, Luka Žorić, Marko Tomas, Zoran Planinić e Lukša Andrić.
Agora com as forças definidas, será que fica mais fácil cravar: quem dará mais problemas para a seleção brasileira: Croácia ou Eslovênia?
O que eu espero do Mundial masculino

Analisando a chave do Brasil no Mundial da Turquia, fica claro que o time de Rubén Magnano fará um "quadrangular" contra EUA, Eslovênia e Croácia para definir as colocações no grupo B. A não ser que aconteça uma zebra histórica, Irã e Tunísia voltam cedo para casa, certo?
O problema é o tal "quadrangular". Perder dos EUA está até no roteiro, e aí o Brasil já sairia, no mínimo, em uma segunda colocação. Agora, um revés contra Croácia ou Eslovênia seria bem traumático. Cair diante das duas, então, nem se fala. E explico: o rival nas oitavas-de-final sai do grupo A, que deve classificar Argentina, Sérvia, Austrália e Alemanha (acho que as duas primeiras brigam pelo primeiro lugar).

Se quiser chegar a algum lugar, é bom o time passar no mínimo com a segunda colocação, e hoje não tenho a menor convicção de que isso vá acontecer (embora possa ocorrer, obviamente). E você, amigo leitor, o que acha?
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Vitória do Atlanta

O blog da Paula
Magic Paula está com novo blog na web. É no R7, portal da Record. Vale a pena dar uma olhada, principalmente porque o primeiro texto, como era de se esperar, é um primor. Clique aqui e não deixe de acompanhar.
Dor de cabeça - Continuação

Digo tudo isso para retomar um assunto que já rolou por aqui algumas vezes (aqui, por exemplo). Na seleção feminina, Mariana Freitas trabalha a parte psicológica das atletas, mas no time de Rubén Magnano não há profissional desta área com a equipe que disputa o Mundial a partir de sábado.
Na boa, é um grave erro. Primeiro porque todos os jogadores da seleção masculina participaram de vexames recentes da modalidade (Raulzinho é a exceção) e um acompanhamento se faz necessário. Em segundo lugar, porque jogos de basquete de alto nível normalmente se definem no final, e uma cabeça no lugar pode valer tanto quanto um arremesso bem feito. Por fim, um psicólogo ajudaria ao técnico da seleção a traçar um perfil de seu elenco (características de cada um).
Fica a esperança de que isso mude nas próximas competições. E a sugestão, diga-se de passagem, deve partir da CBB, porque quase nenhum treinador pensa nisso.
O começo do playoff da WNBA

Para o Atlanta, que começou muito bem a temporada, o momento não é dos melhores. Além de ter perdido os dois últimos duelos da temporada regular (despencou para a quarta colocação do Leste), enfrenta o embalado Washington, que vem de seis vitórias seguidas e oito nas últimas dez partidas - a derradeira, aliás, veio contra o Dream, inclusive, no domingo. Como ponto positivo, o retrospecto do Mystics em casa não é assustador (9-8), e roubar uma vitória já nesta quarta-feira seria fundamental para o time das brasileiras avançar à final de conferência pela primeira vez na história da franquia.
Na temporada regular, 3-1 para o time da capital, mas playoff é playoff. E você, aposta no time das brasileiras contra o Washington? Eliminação precoce garante, ao menos, a presença de Érika e Iziane rapidamente na seleção de Carlos Colinas.
Mais e menos
Depois da ótima fase de preparação da seleção masculina (a CBB merece elogios pela estrutura e pelo número de amistosos contra adversários de nível), coletei dados, revi alguns momentos e coloco, abaixo, os pontos positivos e negativos do time de Rubén Magnano até aqui. A estreia no Mundial acontece no sábado, às 15h30, contra o Irã.
PONTOS POSITIVOS
2) Leandrinho (foto à esquerda) ainda não entrou no espírito coletivo que Magnano tanto prega. É sempre o jogador que mais arremessa, e quase sempre o faz de maneira atabalhoada e desequilibrada. Se quiser se transformar num grande jogador, precisa atuar de forma consistente e altruísta.

1) Não resta dúvida: a defesa melhorou demais. Não será a peneira que vimos nas últimas competições.
2) Marcelinho Huertas (foto à direita) é um baita armador. Mostrou estar maduro e pronto para comandar o time. Merece mais crédito do que tem, diga-se de passagem.
3) Marcelinho Machado se adaptou bem à condição de reserva. Sem forçar arremessos ou ataques de estrelismo, deve contribuir demais. Tomara que continue assim.
4) Tiago Splitter é excepcional. Ainda em busca da melhor forma, contra a França ele dominou o garrafão e pode evoluir ainda mais.
5) Se o ritmo do ataque ainda não é tão fluído quanto a gente deseja, ao menos os desperdícios de bola diminuíram (ontem foram apenas dois no segundo tempo). É óbvio que a qualidade dos atletas influencia, mas a insistência de Magnano neste quesito rendeu frutos.
PONTOS NEGATIVOS
1) Sem querer ser chato, mas os tiros de três ainda incomodam muito. E o pior: o excesso não vem porque os brasileiros estão livres. É vício mesmo. Falta variação de jogadas a quase todos os alas da seleção.

3) Murilo até que foi bem contra a França, mas o banco de reservas brasileiro só conta, de fato, com três bons valores: Marquinhos, Marcelinho e Giovannoni. Pode ser pouco.
4) Devido às 456 lesões durante a fase de preparação, a forma física de nossos principais atletas (Huertas, Varejão e Splitter) não é a ideal. Com o elenco completo, infelizmente o Brasil não foi testado.
5) Isso também é repetitivo, mas é verdade: Splitter e Varejão poderiam, e deveriam, ser mais explorados pela seleção brasileira.
E você, o que achou? A caixinha é toda sua!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Parem as máquinas: estou no Twitter
Ok, eu me rendo. Ok, aguardo as pedras. Ok, eu entrei no Twitter. Segui algumas dicas do Bert, e inaugurei hoje mesmo a minha conta no Twitter. O endereço é http://twitter.com/balanacesta, ou, para os já iniciados, apenas @balanacesta.
Não sei muito bem como será essa experiência, mas vou tentar. Ainda procuro o tal "background" e um quadradinho novo pra mim no Twitter. Vou melhorar.
Não sei muito bem como será essa experiência, mas vou tentar. Ainda procuro o tal "background" e um quadradinho novo pra mim no Twitter. Vou melhorar.
EUA fecham elenco - Rondo está fora

Armadores: Derrick Rose, Chauncey Billups, Russell Westbrook e Stephen Curry
Alas: Kevin Durant, Rudy Gay, Eric Gordon, Andre Iguodala e Danny Granger
Pivôs: Lamar Odom, Tyson Chandler e Kevin Love.
E aí, amigo leitor, dá para acreditar que o título que não vem desde 1994 sairá das mãos deste grupo?
Vitória e lição antes do Mundial

Splitter, com 19 pontos, quatro rebotes e uma marcação infernal, foi muito bem, assim como Marcelinho, que teve 18 pontos em mais uma atuação segura. Leandrinho fez 16, mas precisou de 21 arremessos para isso (sete conversões apenas). Murilo, tão criticado, foi bem, com sete pontos e oito rebotes. Anderson Varejão saiu com dores, mas parece não preocupar.
Acho que a partida deixa uma lição clara para a discussão que anda rolando na caixinha deste blog. Não existem "dois jogos" numa mesma partida de basquete (ataque e defesa). Ao contrário do futebol americano, quando saem e entram dois grupos pertencentes ao mesmo time, no basquete é "tudo junto e misturado", como diz a gíria. No último período, a França encostou porque defendeu muito, e seu ataque foi beneficiado por isso. Só não ultrapassou o Brasil porque sua marcação ficou mais mansa, e o ataque teve que enfrentar a defesa armada brasileira. Simples assim.
Agora só no Mundial, que começa no sábado contra o Irã (15h30).
Uma chance para a mudança

Além desta novidade, outra boa é a volta do jovem Gabriel Aguirre, da seleção sub-19. Depois de passagem pelo basquete espanhol, Aguirre atuará pelo Palmeiras nas equipes juvenil e profissional.
São duas ótimas notícias, e tomara que tanto García quanto Aguirre tenham sucesso por aqui.
Será que ele aprendeu?

Mesmo que tardiamente (o cara tem 34 anos e já errou demais), "o novo" Marcelinho pode ser peça fundamental no time de Magnano no Mundial. Como arremessador, ninguém discute a sua utilidade em terreno nacional. Resta saber se, de fato, ele comprou a ideia de ser um reserva de luxo. Torço, sinceramente, para que sim - para o bem do time, e para o bem do próprio Marcelinho.
E você, amigo leitor, acredita que estamos vendo um novo Marcelinho na seleção? Será mesmo que o ala pode desempenhar a função de sexto homem do time? A caixinha é sua!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Para não passar em branco
Um atento amigo me avisa agora que há exatos 23 anos a seleção masculina de basquete vencia os EUA para conquistar o Pan-Americano de 1987 em Indianápolis (última grande conquista dos rapazes em âmbitos internacionais, diga-se de passagem). O site da CBB, uma pena, igonra a data completamenta, mas abaixo coloco dois vídeos (um de Oscar, e o outro com os últimos momentos da partida). Vale a pena conferir e render homenagens aos ídolos.
O acaso

Sinceramente não sei em que estado se encontra o tornozelo de Nádia, mas é uma pena notar que uma das revelações do basquete feminino brasileiro pode ficar de fora do Mundial devido a uma lesão boba ocasionada por uma argentina na final do Sul-Americano. Se a renovação na modalidade já é traumática, desta vez o acaso decidiu jogar contra as meninas.
Por enquanto, vale a pena torcer pela recuperação de Nádia.
Vitória sem susto

Amanhã o duelo é contra a França, e será o último teste de Rubén Magnano antes do Mundial. E você, viu o duelo? O que achou? A caixinha continua aberta para o debate!
Calderón está fora

Que bruxa solta, hein!
Os pingos

Se a preocupação de Magnano era apenas dar uma mentalidade defensiva a um time que de fato não a possuía, o argentino realmente está com meio caminho andado. Meio porque de fato o time marca melhor, mas ainda peca demais em situações muito básicas - como ontem, contra a Austrália, quando permitiu 47% dos tiros de três pontos por exemplo. O ataque, porém, é de uma pobreza só. São duas ou três jogadas que os times brasileiros cansam de fazer - e que nós, que assistimos às partidas, cansamos de criticar, diga-se de passagem. A loucura dos tiros de três, por exemplo, ainda está lá, não?
Digo tudo isso pelo seguinte: irrita-me um pouco essa discussão no Brasil separando defesa e ataque. É o mesmo jogo, os mesmos atletas e o mesmo planejamento. Não há defesa que aguente a um ataque sem equilíbrio, e tampouco há ataque que segure uma defesa cheia de buracos. Começar a acionar os pivôs e melhorar a transição defensiva pode ser um bom começo. Atuar como uma equipe, portanto.
domingo, 22 de agosto de 2010
Alto-falante

A frase é de Tracy McGrady, em sua apresentação ao Detroit Pistons. O ala ainda acredita ser capaz de jogar em altíssimo nível na NBA. Será que ele consegue?
Péssimo, Brasil perde da Austrália
O Brasil fez um quarto período terrível em Lyon e perdeu da Austrália por 72-69 no último torneio antes do Mundial. Amanhã tem a Costa do Marfim, mas hoje, na boa, foi uma exibição péssima do time de Rubén Magnano.
Dá para chamar de amistoso?

De um lado, os comandados de Sergio Scariolo (foto), que venceram Lituânia, Brasil, Argentina em amistosos recentes. Do outro, Coach K e um elenco absolutamente renovado. Precavidos, os americanos viram, na sexta-feira, a vitória espanhola sobre a Lituânia com show de Marc Gasol (18 pontos) e Juan Carlos Navarro (13).
E você, amigo leitor, tem algum palpite para o jogão de logo mais?
sábado, 21 de agosto de 2010
Um texto sem emoção: o Brasil sem Nenê

1) Não é justo dizer que Nenê "mais uma vez está de fora da seleção". Os motivos, agora, são outros (de ordem física), e desta vez não foi por opção dele, mas sim virtude de uma lesão.
2) Não me sinto capaz, e nem seria certo, criticar a preparação física da seleção. Não possuo o menor conhecimento sobre o assunto, e os treinos foram sempre fechados.
3) De acordo com a nota do site da CBB, Nenê "apresenta um estiramento muscular, no músculo sóleo, que precisaria que ele ficasse parado de cinco a dez dias". A primeira fase do Mundial termina no dia 2 de setembro (daqui a 11 dias portanto), e fica a pergunta: será que não valia a pena esperar mais um pouco?
4) Em que condição física se encontra JP Batista, alguém sabe? Não teria valido a pena trazer Lucas Bebê?
5) Sobre a assessoria da entidade, algumas perguntinhas: a) Será que, a partir de agora, eles falarão sobre o problema no joelho de Huertas também, ou tudo continuará sendo ignorado? b) Não parece muito estranho que, para o site da entidade, Nenê apareça cortado "do nada", sem nenhuma informação prévia a respeito? c) Por que diabos Rubén Magnano, o chefe do barco, não aparece para falar da saída de Nenê?
6) Ah, pode não parecer, mas amanhã há uma partida (13h, com transmissão do Sportv) contra a Austrália. O blog acompanha, mas tem uma dúvida: será que, com a bruxa solta, vale mesmo a pena colocar Splitter, Varejão e Huertas para jogar a uma semana da competição?
Ficam as perguntas para o debate aqui na caixinha.
Nenê fora do Mundial
O pivô Nenê está fora do Mundial. Lesionado, ele dá lugar a JP Batista. Já, já volto com mais detalhes.
Sinal de Alerta

Minha fonte, porém, diz que não é nada grave, e que a condição de Huertas não preocupa tanto assim. De todo modo, é bom ficar de olho, já que a posição de armador é a única que não possui alguém que possa manter o ritmo do titular. Raulzinho é novo, e ainda oscila muito. Nezinho é experiente, e continua (provavelmente até o final de sua carreira) irregular demais (educação, Fábio, educação!).
Sem reservas à altura, é bom que a seleção cuide bem do joelho e da condição física de Marcelinho Huertas. Se a rotação dos pivôs e alas até que se sustenta com uma lesão (se bem que, com as condições de Splitter, Varejão e Nenê, sabe-se lá como iremos no garrafão), a de armador é absolutamente traumática. Sinal de alerta ligadíssimo portanto.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Ele merece

Acho que não é preciso falar muito sobre Oscar, né? Ao lado de Wlamir, Amaury e Marcel, ele é um dos maiores ídolos do basquete brasileiro e personificou, como poucos, a alegria de vestir a camisa amarela. Cestinha absoluto de quase tudo o que disputou (1.093 pontos em cinco Jogos Olímpicos, por exemplo), a honraria chega em ótima, e justa, hora para ele.
A cerimônia será no dia 12 de setembro, em Istambul, e haverá uma homenagem na final do Campeonato Mundial, no mesmo dia.
França derrota o Brasil

Força (quase) total contra os azuis

Diante de um adversário com boas, mas não muitas armas (Diaw, Batum, Florent Pietrus, mas sem Parker, Turiaf, Rodrigue Beaubois e Mickael Pietrus), a tendência é que o time consiga jogar mais solto e sem cometer os erros que acontecem em uma fase incial de preparação (torço, sinceramente, para que os desperdícios de bola sejam poucos, bem pouco a armadilha do rival, de forças os nossos arremessos de fora, não seja "comida" pelo time de Magnano).
Fica, de minha parte, uma pergunta: até que ponto os amistosos servem de parâmetro para o que o Brasil pode apresentar no Mundial? Derrotas, em amistosos, não representam muito mesmo? A caixinha está aberta para o debate!
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