sexta-feira, 31 de julho de 2009

Argentina na semifinal do Sub-19

O Brasil suou para vencer o Japão por 62-55 (16-9 no último período e 20 pontos de Tatiane) e disputa com a República Checa amanhã o nono lugar do Mundial Sub-19. Pelas quartas-de-final, o Canadá surpreendeu a Austrália (26 pontos e 10 rebotes da pivô Cambage) e venceu as até então invictas rivais por 50-49. Os EUA, que bateram a França por 88-75, medem forças com as canadenses por vaga na final.

No outro lado da chave a Espanha superou a Lituânia (perdemos para elas!) por fáceis 79-47. Mas o resultado mais legal do dia veio da Argentina, que superou a Rússia por 67-65 na prorrogação, alcançado, desde já, a melhor colocação do país em competições mundiais femininas de base. A menina sendo abraçada na foto se chama Andrea Boquete (sem piadas, hein!), que teve 18 pontos e 10 rebotes, além da cesta que levou a partida ao tempo-extra.

Fica a pergunta: depois de superar o Brasil como melhor time de basquete masculino da América do Sul, será que estamos vendo o surgimento de uma nova hegemonia continental, desta vez no feminino? Gente muito boa do ramo diz que será a partir desta geração sub-19 das hermanas que veremos isso acontecer.

9 comentários:

Leandro Teofilo de Brito disse...

É... vem uma nova geração Argentina com personalidade (e técnica por ai...). Se já não bastasse os hermanos colocando a gente no chinelo, agora temos as hermanas...

A grande surpresa do mundial virou uma decepção, a seleção Australiana perder do Canadá, já que dávamos como certa uma final contra as Americanas.

E que o Brasil tenha forças para vencer a Rep.Theca mais uma vez...

Anônimo disse...

Infelizmente, essa é a 3.ª geração que passa em branco em Mundiais da categoria juvenil. A última geração que atingiu bons resultados e projetou instanteneamente atletas na seleção brasileira foi a de Érika e Iziane, que hoje estão com 27 anos. Temos também o caso isolado da Franciele, mesmo assim, esse hiato provocado por um trabalho de base mal planejado e que não tem continuidade quando as meninas chegam a categoria adulto, pode sim fazer com que deixamos de ter a hegemonia na América do Sul, além de cairmos muitas posições no ranking mundial.

Anônimo disse...

SANTA IMPARCIALIDADE

Corrigindo o post acima,esta geração da Érika,Iziane etc,foi sétimo no mundial sub 19,nesta idade a melhor classificação foi da geração 78/79(adrianinha-Kelly-Caé-Mama-Carla-Geisa)-quarto lugar, temos um quinto com a geração 73/74/75(Ale-Claudinha-Silvinha-Cintia-Leila)O hiato é claro evidente e não enxerga quem não quer!
Bala,o post que coloquei no Blog do Bert,foi o seguinte:Temos de analisar sem passionalismo e PARCIALIDADE.Veja bem o Brasil ganhou a um ano atrás deste mesmo time da Argentina,em Buenos Aires,o que pode ter ocorrido neste ano.1)A ausencia da Tássia pesa tanto assim.2)Será que houveram erros na preparação.3)Será que CABB neste período deu mais condiç
ões de trabalho do que a CBB.Os Jogos da Lusofonia eram do COB e a CBB pegou carona, e,se não tivesse a Lusofonia,teríamos amistosos já programados pela CBB?Então veja bem,campeonato de doido,o Brasil ganha de 12 da R.Tcheca,que ganha de 12 da Argentina,e esta mesma depois ganha de 24 do Brasil,em um jogo cheio de irregularidades de ambas as equipes.Lembrando ainda que o Brasil ganhou da Russia em um amistoso. Concluindo,se analisarmos racionalmente,veremos que houve um desastre, talvez até mais emocional com consequencias no desempenho e resultado final.
Que tal esta analise, Bala,e outra coisa vamos deixar para outra a discussão high-low,Grécia e USA,não sou técnico em atividade,mas podemos ter uma boa discussão.

fábio balassiano disse...

gostei dos seus pontos, santa imparcialidade, mas a falha na preparação já foi abordada aqui neste blog.
a melhor capacidade da cabb frente a cbb, idem.
nao concordo com isso da ausência da tassia, sinceramente.
a menina é boa, ótima, excelente, joga muito, mas nenhum time pode ser tão dependente assim, a ponto de ganhar um jogo de dois pontos e perder o outro de 24.
o diferencial tássia nao é de 26 pontos, né?

mas a discussão é boa mesmo!

abs, fábio

Anônimo disse...

Essa jogadora Boquete é uma lider nata. Mete a boca no time inteiro quando precisa!!!

Anônimo disse...

além de meter bola, ainda faz as outras jogarem

Fabio Martins disse...

Boa Noite pessoal: em 1987, chegava a noticia que a selecao Juvenil Feminina(Juvenil)do Brasil havia ganho o mundial da categoria na Coreia do Sul. Era uma epoca que o time do adulto feminino do Peru mantinha a hegemonia na America do Sul. Um ano mais tarde, a selecao Peruana jogava a final olimpica em Seoul em 1988. Uma Olimpiada apos a de Seoul, a mesma selecao Peruana ficou de fora da Olimpiada de Barcelobna, pois perdeu o classificatorio para a selecao brasileira principal, cuja a base era o time campeao Juvenil em 1987....bom o resto o pessoal do Blog deve se lembrar......para os que nao se lembram, a base do time do Brasil era formado por Marcia (Fu) Cunha, Ana Mozer, Fernanda Venturini e Ana Flavia!!!
Meu ponto: espero que possamos aprender com erros do passado e nao comete- los novamente. Esportes, modalidades e paises diferentes mas vale o alerta!!!

Abracos.

Fabio Martins disse...

Desculpe os multiplos "posts", mas esqueci de oferecer meus Parabens para as meninas da Argentina. Pelo menos um dos "nossos" estara representando o continente Sulamericano.
Devido a minha localizacao, minha torcida vai para os EUA.
Bom final de semana a todos!!

sergio 2 due disse...

sinceramente ...não conheço nada de basquete feminino do meu país.Elas ,como aqui no Brasil,são esquecidas sempre masi depois desta glória alcançada espero que saibam como reconhecer um trabalho feito desde as categorías de base
E verdade ...se esta falando de outra geração dourada nas meninas,espero que daqui pra frente não fique so nisso
Parabéns para as meninas argentinas .Ja formam parte da história do basquete mundial