quarta-feira, 29 de julho de 2009

A hora da mudança

"Taticamente, o comandante assume o risco de copiar nuanças de Barbosa. Anuncia os já ultrapassados high-lows e curls (pêndulos, para explorar os deslocamentos das alas brazucas), e isso pode custar caro". Este trecho foi retirado de um texto que escrevi no Rebote em 22 de junho de 2007 e eu me referia à carga tática de Luiz Claudio Tarallo, então técnico da equipe feminina que iria ao Mundial Sub-21 da Rússia.

Fã incondicional de Barbosa e de seu estilo, Tarallo chegou em oitavo lugar naquela competição (perdeu até da Hungria!). Dois anos depois e repetindo os mesmos métodos, o máximo que ele irá atingir no Mundial Sub-19 deste ano na Tailândia será a nona colocação - apesar disso, é importante deixar claro que a responsabilidade pelo fracasso não pode ser apenas do treinador, mas de um conjunto de fatores que envolvem, também, atletas, CBB e clubes formadores.

Os números do Mundial Sub-19 na Tailândia são assustadores: em seis partidas, aproveitamento de 21% dos três pontos, 38% nos arremessos de dois, 56% nos lances-livres, 17,3 erros por partida, péssimas 42 assistências (temos, portanto, 2,4 desperdício para cada passe colocado corretamente) e um ataque sofrível (59,2 pontos nas partidas que realmente interessam - Tailândia está fora, evidentemente). Na defesa, 69,2 pontos sofridos contra os cinco rivais que merecem respeito. Tem mais: o time roda pouco em quadra (apenas seis atletas jogam 20 ou mais minutos por partida). Talvez isso explique o porquê de a seleção ter cansado nos dois quartos períodos seguidos (13-18 contra a França e 8-21 diante da Argentina).

Quer mais uma coisinha interessante? Destaque nos dois primeiros jogos (24 e 11 pontos), Patricia "foi anulada" nas partidas seguintes. Isso tem acontecido com frequência em competições internacionais com times brasileiros, aliás. Com uma carga tática defasada, poucas jogadas e ainda apostando em um individualismo que não leva a lugar algum, os rivais marcam a "bola da vez" e minam as poucas possibilidades de ataque brasileira. Patricia, marcadíssima desde a partida contra a Lituânia, patinou a partir de então com 7-35 nos arremessos (20% e 17 pontos ao todo) além de seis desperdícios. A culpa, se é que podemos chamar assim, não é da atleta, mas de quem "fechou" tanto o cenário da equipe - do comandante, portanto.

Hortência está começando um trabalho sério à frente da CBB, e precisamos ter paciência para ver os resultados. Se quiser melhorar o nível de seu trabalho, porém, é bom a Rainha começar a mexer nas comissões técnicas das seleções. Não podemos perder mais uma geração talentosa (Tatiane, Leila, Fabiana, Patricia, Debora e Monica estão aí!) por conta da leseira dos nossos treinadores. Se não temos os melhores aqui, que os importemos aos montes, até que os brazucas daqui tomem um pouco de tenência, estudem, se capacitem e se apresentem como verdadeiros técnicos. O que temos visto é pouco demais.

29 comentários:

peter schiling disse...

Bala, post muito bom. Concordo principalmente com a seguinte frase:
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"Se não temos os melhores aqui, que os importemos aos montes, até que os brazucas daqui tomem um pouco de tenência, estudem, se capacitem e se apresentem como verdadeiros técnicos. O que temos visto é pouco demais."
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O Brasil realmente precisa melhorar e muito o nível dos treinadores.

Leandro disse...

Boas colocações Fábio!

Falta conhecimento e estudo para os técnicos brasileiros. Não basta ter sido um ex-jogador para se tornar técnico, não basta reproduzir o que vc vivenciou durante muito tempo...talvez este esteja sendo o problema.

Anônimo disse...

AAustralia é a atual campeã mundial adulta.

Não poemos esquecer da força deste esporte no pais.......agora, perder de lavada da Argentina: VERGONHA!

sta.ignorancia® disse...

Parabéns pela análise, Bala. Concordo plenamente.

Anônimo disse...

Os tecnicos brasileiros, Todos, fem e masc sao fracos, nao sabem nada, nao estudam, nao se atualizam, se acham "os caras", dirigem aos gritos, e os fundamentos do jogo que eh bom, nada. Pede p um(a) jogador(a)fazer bandeja de esquerda...vamos nos surpreender... Escolas d tecnicos já, com obrigatoriedade de escalonamento de categorias p poder ser tecnico d algum time. Cursos e clinicas com profissionais estrangeiros reconhecidamente de alto nivel.

peter schiling disse...

Concordo com o anônimo das 11:56, sobre a incapacidade dos técnicos brasileiros de passarem os fundamentos para os atletas. Vale lembrar que fundamentos não são apenas jogadas ofensivas (bandeja, arremesso, passe e etc). A maior falha ao meu ver é a pouca atenção e o conhecimento quase nulo que a maioria dos treinadores tem sobre sistemas defensivos e fundamentos defensivos. É uma verdadeira vergonha.

OSWALDO GUIMARÃES disse...

Em primeiro lugar, etamos na terra do CADA UM POR SI, ou seja, aqui no Brasil ou o técnico corre atrás para se atualizar sozinho ou fica defasado( escola de técnicos e cursos de aualização são coisas utópicas no nosso desorganizado basquetebol).
Em segundo lugar, descordo plenamente do senhor Fabio Balassiano quando o mesmo afirma que o High-Low está ultrapassado. Acho que nenhuma opção tática está defasada, apenas acho que vc tem que escolher a parte tática de sua equipe de acordo com o seu elenco e não apenas copiar de A, B ou C. O High-low dava certo na seleção adulta quando tínhamos a Alessandra e a Êga por exemplo. Deu muito certo no Flamengo com o BABY e o Jefferson. A pergunta que fica é a seguinte: a sub 19 tinha jogadoras com características para fazer um trabalho de high-low????

Portanto, não venha aqui falar de tática senhor Balassiano, limite-se apenas a noticiar os fatos.....vc é apenas um jornalista e não um técnico.

peter schiling disse...

Link qu exemplifica o que o Bala disse aqui nesse post: http://www.draftbrasil.net/wordpress/?p=1534

Leonardo Rodrigues disse...

Parabéns Fábio, vc reproduziu com perfeição o que a grande maioria dos apaixonados pelo basquete pensam.

Tivemos uma geração fantástica que foi desperdiçada e despedaçada no comando do Barbosa, triste perceber que quem tem a função de formar nossas jogadoras continua reproduzindo os mesmos equívocos.

Anônimo disse...

Segura sua onda ai Oswaldo... o Bala é jornalista e entende muito de basquete!!!!! Será que a Janeth (ex-jogadora) contribuirá em alguma coisa com a seleção... esta sim eu tenho minhas dúvidas!!!!!!

fábio balassiano disse...

Caro Oswaldo, vamos colocar alguns pingos nos is por aqui:

- em primeiro lugar, o blog é meu, e eu escrevo o que quiser por aqui. seja de tática, de fundamento, de notícias ou do que eu quiser. se você não quer acompanhar, faça o mais simples: não volte neste espaço. não fará a menor falta.

- em segundo lugar, fico feliz quando uma pessoa que escreve "descordar", ao invés de "discordar", não concorda comigo. isso mostra que estou no caminho certo.

- em terceiro lugar, disse que o tarallo escolheu, em 2007, as piores opções porque escolheu apenas duas. nenhuma equipe séria joga com duas situações táticas. ele repetiu isso agora, e se deu mal.

- em quarto lugar, o que você quer dizer com "apenas um jornalista"? o meu diploma não vale mais nada, eu sei, mas não entendi o tom pejorativo (se precisar de ajuda para entender o que essa palavra significa me pergunta, pois posso ajudar) que você utilizou.

- em quinto e último lugar, eu te digo o seguinte: creio ter lido mais livros de tática de basquete do que a grande maioria dos treinadores do país. se quiser, eu lanço o desafio contigo aqui. mas desde que você apresente as suas credenciais antes, ok? ah, só uma coisa: ler, apenas, não significa nada. mas eu posso te garantir que aprendi muito.

passe bem. ou melhor, não passe. a presença de pessoas tão mal educadas como você não condizem com o nível dos comentários deste blog, quase sempre educados e com bons argumentos.

abs, fábio balassiano.

Anônimo disse...

Caro Fábio, a "revolução" sobre quem ensina o jogo tem que começar.

Sou totalmente a favor de trazer quem entende para ENSINAR os nossos meninos e meninas.

Já perdemos tempo demais. E continuamos a perder.


Uma coisa é certa, nós não sabemos mais arremessar de dois, se não em bandejas.

Repare nos jogos. E com o aproveitamento PAVOROSO que você postou sobre a Seleção Feminina sub-19, fica claro e evidente, que estamos na contra-mão do mundo.

Esta parte teria de ficar como lápide de quem defende o que estamos fazendo:

aproveitamento de 21% dos três pontos, 38% nos arremessos de dois, 56% nos lances-livres, 17,3 erros por partida, péssimas 42 assistências (temos, portanto, 2,4 desperdício para cada passe colocado corretamente)

Abraço e belo texto, parabens.

Anônimo disse...

Brilhante Balassiano!!

Fora TARALLO E GUIDETTI já!!!

2 enormes mentiras herdadas da administração do TIRANO GREGO.

Carlos Nunes assuma ou suma!!!

Anônimo disse...

Sinceramente o negócio está feio, mais Marcel Ramon de Souza Ponikwar deveria ser ouvido. Bato palmas para o Bala , com certeza. O Tarallo é rídiculo, só sabe brigar com a arbitragem e está nas seleções Deus sabe porque ...
O jogador(a) de basquete brasileiro precisa aprender táticas urgentemente , posicionamento , defesa , ataque , postura, urgentemente! Tecnicamente não somos inferiores ao basquete praticado no mundo , mas taticamente somos pré-históricos. Até los hermanos nos vencem com os pés nas costas! E há muito tempo, e duro é ouvir os jogadores das categorias melhores comemorando o vice-campeonato sul-americano...
Bala , precisamos urgentemente aprender lições táticas e que nossos técnicos evoluam , evoluam sim , porque estão parados no tempo.... Quem critica , senta atras de um banco durante um jogo e ouve as barbaridades, por favor !
Clínicas de reciclagem com técnicos nacionais não dão resultado.
Precisamos trazer profissionais de outros centro para treinar nossos técnicos e precisamos também trazer profissionais que venham ajudar os nossos professores na formação da base dos nossos atletas.
Bala, precisamos fazer algo de concreto pelo nosso basquete ! Ele esta se definhando....
Proponho uma discussão séria e em alto nível, para o bem do nosso esporte.
Oxalá , consigamos!!

Leandro disse...

Fábio seu blog é maravilhoso, seus textos ótimos e suas análises críticas majestrais!!!! Seu blog está na minha lista de favoritos e o acesso no mínimo umas duas vezes ao dia.

Siga em frente com seu trabalho, porque admiradores vc tem de montão por aqui.

Apesar do seleção sub-19 não ter ido bem, foi um grande prazer estar por aqui e acompanhar os jogos com os amigos daqui do Blog.

Grande abraço

The Gamer disse...

Concordo com o Bala e os demais comentarios a respeito da absurda defasagem dos tecnicos brasileiros, é realmente assustadora..nos treinos a intencidade é nula. Nao tem como continuar assim, como disse o amigo acima, é só sentar atras de um banco e ouvir as verdadeiras barbaridades ditas por eles e o pior...Em TODAS as categorias, e durante os tempos entao (com TV e td)...só perolas, alguns devem envergonhar a classe. Alguem acima disse q e utopia a escola de tec e tal, as federacoes e CBB tem q investir nisso, é dinheiro mais bem gasto q os da s viagens dos "trens da alegria", nao acham?. Bala ignore as criticas maldosas.

Basketh disse...

Acredito mesmo que o atual técnico Tarallo, está defasado!
Mas quem seria melhor que ele no Brasil, infelizmente não há!

E a safra de novos técnicos tanto feminino como no masculino é.... "Prefiro não comentar" (como no programa de tv de miguel Falabella)

Neto como seus "amiguinhos" são tão repetivos e previsiveis que os adversários não precisão mais que 5 minutos de jogo pra saber qual bola (por sinal única) deve ser marcada.
Gustavo, quem já viu suas equipes jogando sabe que contra imagens não há argumentos, o importante não é formar e sim ganhar!
Raul, este eu me recuso a comentar! até eu que não sou técnico tenho mais noção (noção) que ele.

No Feminino, então ...
Janeth (excelente jogadora e tem um projeto maravilhoso) porém nunca dirigiu feminino, não tem experiência na base, que é diferente do adulto.
o Cesar, até tem conhecimento porém falta tato e malicia.
Borracha, está increvelmente defasado, muito atrás do Tarallo.
e os assitentes... Anne, não consegue ter as taletas na mão, talvez devido aos seus metados de trato com seres humanos não sejam os melhores.
Vania, excelente a uns 8 anos atrás seria a melhor opção, mas também se mostra previsivel
O Cristiano, esse conheço pouco, mas me parece ser uma boa opção, pois tenho ouvido muito bem dele! o tempo dirá!

Macau, talvez a mais atualizada, talvez não com toda certeza, ela tem se mostrado uma estudiosa, com publicações recentes, mas falta coragem, ousadia e determinação, não ganha um título na base faz tempo, eu sei que não são apenas os títulos que contam, entretanto ela sempre consegue perder os jogos importantes, inclusives a finais pro Tarallo!

Anônimo disse...

Acho que existe uma carência importante de treinadores de basquete feminino no país. O melhor foi, não por acaso Miguel Angelo, campeão mundial. Ficou claro, como sempre a carência de bom preparo psicologico dos atletas e por extensão dos treinadores. Veja bem que nos 3 jogos que perdeu o Brasil reagiu no terceiro set, e quando pintava a virada, dava um amarelão e desandava tudo. E isto não é novo, ocorreu nas Olimpíada com a incrível derrota para a Lituania e antes com o Barbosa com incrivel derrota para a Coréia. A impressão é que faltam 3 coisas, a primeira é a inserção mais precoce dos atletas promissores na seleção principal. A segunda é um treinador com espírito winner daqueles que quando perca não faça caretas de desespero ou fique branco amarelo e pálidos não façam nada e a terceiro é treinamento com respeito a uma escola à brasileira, tipo os Argentinos fizeram em Bahia Blanca. Um pouco de Ari Vidal e Miguel Angelo. Ou então um Moncho para a seleção feminina.

Anônimo disse...

Pra quem não sabe no ano passado a CBV custeava um MESTRADO se não me engano na Espanha para o Paulo Bassul... este fato foi noticiado numa transmissao da WNBA na Espn.

Anônimo disse...

Ops... corrigindo o post acima: a CBB

TO DE LONGE MAS TO DE OLHO... disse...

Quando a discussão esbarra numa declaração, onde o melhor tecnico de basquete feminino foi Miguel Angelo, é que a coisa esta de mal a pior...quem comenta aqui ou é muito jovem ou não milita no basquete.
Então a politica é de resultado...contrariando a tudo que se vem escrevendo aqui, a respeito de trabalho...pensando assim o Dunga deve ser o melhor tecnico de futebol...se ganhar a Copa do Mundo então.
A Janeth é a melhor do Brasil em todos os tempos, ganhou mais titulos na WNBA e esteve nas duas conquistas da seleção brasileira.
O Oscar foi melhor que Amauri e Wlamir...é...raciocinando(?) assim, ate que o anonimo esta certo...

Mr. Hill disse...

O Miguel Ângelo teve a estrela de ser o técnico com mais resultados internacionais expressivos no feminino e é um técnico que pagou o preço por isso. A militãncia "pseudo-dominadora-enfezadinha-panela-feudal" que manda e desmanda no feminino caçou e perseguiu ele, até conseguir retirá-lo do campo de trabalho. Como dizia Tom Jobim: "No Brasil fazer sucesso é um insulto". Parece que o fato de ter sido campeão sem ter um nome estabelecido anteriormente no feminino desmerece o Miguel. Incrível os melindres que afligem certas pessoas. É por essas e outras que o basquete feminino está sempre nesse conta-gotas, disputando migalhas, exaltando vaidades, e trocando chumbo.

Anônimo disse...

SANTA IMPARCIALIDADE

BALA,posso até concordar com algumas colocaçõe aqui postadas.Sou obrigado a elogiar a maioria delas pela coerencia e colocações,prórpria de pessoas adultas.
Acho que voce tem razão mudanças já! Sim,no tratamento do basket feminino,pelo apoio que carece,pela atenção dos patrocinadores,que depois de Paula e Hortencia(jogando) desapareceram,mudanças já por campeonatos com mais equipe e equilibrados desde a categoria de base,mudanças já,por uma CBB que priorize o basket feminino, mudanças já, com VOCE TAMBÉM,se informando melhor sobre o basquete feminino(se bem que seu blog foi e é bem vindo,pelo menos sabemos quem é o Fábio Balassiano).Prezado Fábio nós humanos,e talvez brasileiros,transportamos nossos sonhos para uma realidade, e cobramos destes que estão em nossos sonhos,uma realidade longe de nossos sonhos.Voce dizer que Fabiana,Débora,Patricia,Monica,são talentos voce perdeu completamente o sentido ou a referencia do que é talento! Quantas partidas voce já assistiu destas meninas que voce chama de talento?Voce imagina o trabalho destes técnicos que voce e outros insistem em depreciar o trabalho como desatualizados(e quem é no Brasil, ou quem não é?)voce imagina o trabalho=salário=empregos que estas personagens as vezes execradas por anonimos e voce tem de sacrificar para dar seus treinose cumprir seus compromissos.Ah! Problemas deles,que se lixem quero o Brasil no Podium,quero o Brasil vencedor.Ah! Eu também quero!De uma olhadinha no site da CBB-e veja bem as classificações do Brasil em Mundiais de categoria menor,foi bem,quando tivemos gerações previlegiadas.Bala, admiro sua inteligencia e feeling,na avaliação critica das avaliações dos técnicos,como voce foi com o Tarallo,só que ao invés de menospreza-lo,veja por um lado positivo, ele teve a dignidade de não dizer, que as jogadoras afinaram, que a CBB,ignorou uma classificação em julho do ano passado com tempo suficiente para alguns jogos na europa(argentina esteve lá)se não fosse a Lusofonia com certeza seria jogos treinos na chegada.E,antes de encerrar,assisti as finais do mundial masculino sub 19, e o USA e Grécia jogaram high low, e a Grécia hein! a goleada no Mundial de 2006,sobre os USA jogando high low! Sem comentários,mas parabéns pela seu blog e principalmente por voce,agora procure pessoas que efetivamente conhecem basquete femino,e converse com eles ou elas.
abs

fábio balassiano disse...

santa, a grécia jogou high-low contra os eua em 2006?
e eu nao menosrpezei ninguém. só critiquei.
eu não menosprezo ninguém. isso é feio demais.
e, sim, já vi todas essas meninas jogarem.
abs, fábio.

fábio balassiano disse...

leandro, eu só espero que você volte ao blog depois desse mundial, hein...

abs, fábio

Leandro disse...

Fábio pode ter certeza de que estarei sempre por aqui e já estou tem um tempo... acho que apenas postava como anônimo... rs. Um abraço

TO DE LONGE MAS ESTOU DE OLHO... disse...

É verdade Mr Hill...ninguem pode negar a estrela que Miguel Angelo tem...estava no lugar certo e no momento certo.
Devemos perguntar a Hortencia e a Paula mas numa conversa informal
E tiraram ele do campo de trabalho?
Vc quer dizer, da seleção brasileira...pq campo de trabalho tem no Brasil todo e sinceramente não me lembro de convites para trabalhar em equipes femininas
Lembro sim dos varios telefonemas para a CBB, se oferecendo para trabalhar...mas quem sabe agora, depois de ter apoiado o Carlinhos, ele seja nosso futuro tecnico adulto feminino, já que quem esta como chefe do departamento feminino é uma ex comandada sua e deve ser grata a ele pelas medalhas do mundial e da olimpiada.
Nunca é demais lembrar que foi o proprio Miguel, que anunciou sua saida, antes mesmo de terminar a participação na Olimpiada.

Anônimo disse...

Acho que o basquetebol feminino é uma joia rara do esporte brasileiro e todo comentário é no sentido de se preservar este patrimônio. Se existe uma linha que se decidiu seguir, vamos em frente... Não sou treinador, sou médico, mas acompanho com atenção o basquete feminino e sou daqueles que perco o dia quando dá errado para nosso time. Porisso continua achando que é necessário prestar atenção à inserção das jovens promessar, para que sofram precocemente estes impactos que as vitórias e derrotas causam. Vejam bem, o Marcel, por exemplo foi convocado com 15 anos pela primeira vez. Fui um dos primeiros que vi a Hortensia jogar num torneio infanto(?) em Niteroi não me lembro o ano e o que vi foi uma atleta com atletismo, energia, elasticidades, velocidade excepcionais para a idade. Ela tinho o que? 15 ou 16 anos. Quando foi convocada? Agora mesmo vendo o campeonato paulista vi uma Flávia atleticamente exuberante, infelizmente parece que foi cortada por contusão mas foi uma atleta de base de grande potencial e só agora atingiu o vigor físico. Como médico e metabologista sinto que se perde muito tempo para tornar a atleta pronta!
Corremos o risco de só identificar as nossas Hortensias, Paulas e Janetes quando elas tiverem 26/27 anos!

Anônimo disse...

Espero que dessa vez a nova cúpula da CBB tome alguma atitude... Maria Helena e Heleninha não podem estar afastadas...no mínino diretoras técnicas, coordenadoras, supervisoras...as duas sabem muito de basquete e o mais importante: são duas estudiosas.

Quanto ao High-low... acho q depende muito do seu elenco, se vc tiver jogadores que possibilitem a sua equipe realizar esse movimento, pq não utiliza-lo?? não existe movimento ofensivo ultrapassado ou atualizado, depende do que vc tem em mãos.