sexta-feira, 24 de outubro de 2008

BEC: 'Franca: A cidade que respira basquete no país do futebol'

Embora a modalidade tenha, segundo registro, chegado ao Brasil em 1908, a cidade só conheceu o basquete 20 anos depois através do jornalista José Cyrino Goulart, que levou bola e ensinou as regras do jogo até então estranho. "Sinhô" Goulart, como era conhecido, se tornou técnico, e Franca ganhou o seu primeiro time, que treinava exatamente no centro da cidade - onde, atualmente, funciona uma agência do Banco do Brasil.

Um dos atletas da pioneira equipe, que atuava com um sistema de três no ataque e dois na defesa, se chama Chico Cachoeira, pai dos irmãos metralha Hélio Rubens (na foto), "Totó" e Fransérgio, e avô de Helinho. Ele é o personagem principal do segundo capítulo do livro 'Franca: A cidade que respira basquete no país do futebol', de Fabricio Gomes, lançado em 2003 pela editora Ribeirão Gráfica.

O livro tem defeitos (lança um olhar muito imparcial sobre a cidade, por exemplo), mas é um belo registro histórico da equipe, de seus craques e de suas mudanças (inclusive de nome) ao longo das décadas. Mostra os ídolos, a vida de Pedroca, gênio local, e como a modalidade modificou a vida na capital do sapato. Não existiria basquete no Brasil sem o amor de Franca pelo esporte. Por isso, vale a pena ler o livro, que é a dica do "Basquete é cultura" desta sexta-feira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Deve ser muito "massa" esse livro...