Foi dada a largada para o Nacional feminino. Estive na Mangueira, ao lado do Rodrigo Alves, do Rebote, onde o time da casa fez quase tudo certo. Tentou trazer público (cerca de 300 pessoas estavam no ginásio), sorteou camisas, contratou um DJ (a mistura do samba local com o hip-hop estava divertida) e abriu 6-0 logo no começo. Mas parou por aí. O time de Florianópolis, comandado por Iris, que teve 23 pontos, 7 rebotes e 6 assistências (foto), foi mais consistente, se aproveitou da pane das cariocas no terceiro quarto e venceu com justiça (76-71). Clarissa, revelação carioca, mostrou evolução técnica (com quatro chutes longos e 14 pontos), mas as mesmas deficiências físicas. O ponto negativo foi o número de erros (54 ao todo).
Este fator, porém, não foi exclusivo do jogo no Rio. Em TODAS as partidas da rodada o número de erros superou o de assistências, prova de que o "cuidado" com a bola está sendo desprezado. Até mesmo no jogo de maior nível técnico houve isso. Com 23 pontos da ala Renatinha e as estréias de Karla e Adriana, Americana, da técnica Branca, começou muito bem vencendo Ourinhos (64-54 e 44 erros), que estreava Mamá e Êga e só anotou 26 pontos na segunda etapa.
Em São Caetano, o Catanduva, campeão paulista, derrotou a equipe do ABC por 73-64 (43 erros somados). Em Recife, o Sport levou 28-14 no terceiro período e não se recuperou (derrota por 79-74 para São Bernardo em uma partida com 32 desperdícios de bola). Cintia Luz fez 20 pontos, mas quem se destacou mesmo foi Lidiane, com 17 pontos (7-7) e 11 rebotes.
É só o começo, é verdade, mas o número de desperdícios de bola chega a assustar. Ao contrário do que pensava, não foi exclusividade da partida que vi.
3 comentários:
MARCELLUS
Elas maltrataram a bola e vc o português, não seria MAL e não mau.
Não, Marcellus. É mau (o oporto de bom) começo mesmo. Mal é usado quando o seu antônimo é o bem. ao menos foi assim que aprendi.
abs, fábio
Marcellus
Correto,Bala,eu que errei!
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