Quase sempre me arrependo muito de não ter visto Wlamir Marques e Amaury Pasos em quadra. É horrível ouvir aquelas histórias dos mais antigos e no dia seguinte se deparar com os espetáculos que vemos nestes dias nas quadras. Por outro lado, é ótimo saber que o mesmo Wlamir se mantém lúcido em seus comentários, e dá uma aula de como a memória esportiva desse país é/está esquecida. O desabafo, em sua Comunidade do Orkut, merece toda a atenção. Vamos lá:
"No mês de Janeiro de 2009 a seleção brasileira de basquete masculina estará comemorando 50 anos pela conquista do 1º Campeonato Mundial de Basquete realizado em Santiago do Chile. (...) Escrevo esse texto com antecedência porque são muitas as pessoas que me telefonam querendo maiores informações sobre a nossa conquista no Chile. (...) Me parece que há uma grande curiosidade, muitos querem saber como foi. O Ministério dos Esportes prepara um encontro dos remanescentes atletas com a Presidência da República, jornais desejam entrevistas, as TV's querem gravar testemunhos. É incrível como esse país possui história, só não possui memória, ainda mais com algo que não é futebol. Conto coisas que o país inteiro deveria conhecer. Deveria saber das suas conquistas, e no entanto ainda surpreendo os entrevistadores quando conto como foi e como aconteceu. No Brasil me dá a impressão que quando as pessoas morrem tudo acaba, não há quem conte a história. Até quando essa façanha será contada? Até acabar?", Wlamir Marques.
"No mês de Janeiro de 2009 a seleção brasileira de basquete masculina estará comemorando 50 anos pela conquista do 1º Campeonato Mundial de Basquete realizado em Santiago do Chile. (...) Escrevo esse texto com antecedência porque são muitas as pessoas que me telefonam querendo maiores informações sobre a nossa conquista no Chile. (...) Me parece que há uma grande curiosidade, muitos querem saber como foi. O Ministério dos Esportes prepara um encontro dos remanescentes atletas com a Presidência da República, jornais desejam entrevistas, as TV's querem gravar testemunhos. É incrível como esse país possui história, só não possui memória, ainda mais com algo que não é futebol. Conto coisas que o país inteiro deveria conhecer. Deveria saber das suas conquistas, e no entanto ainda surpreendo os entrevistadores quando conto como foi e como aconteceu. No Brasil me dá a impressão que quando as pessoas morrem tudo acaba, não há quem conte a história. Até quando essa façanha será contada? Até acabar?", Wlamir Marques.
Palmas para Wlamir Marques, e que esta história não seja esquecida.
4 comentários:
Eu presenciei ao vivo e a cores no Maracanãzinho o bi-campeonato mundial do basquete brasileiro sobre a Russia, em 1963, um jogador que foi a mola propulsora dessa vitória,poucos comentam foi o Vitor que matou bolas do meio da rua importantissimas, cabe ressaltar que não tinha linha de três hein.
Flavio Rilbert
Nunca será esquecida. O Brasil precisa de mais jogadores como o WLAMIR foi, mas ainda nao temos esta tecnologia... Uma pena, enquanto isso, temos que vivenciar essa porcaria de seleção que não quer nada com nada.
bem lembrado, flavio. meu avô sempre comenta da atuação do vitor nesta reta final. ótima lembrança! abs, fábio
Putz, sou fã do Wlamir por essa lucidez em seus comentários, às vezes assisto o paulista só para ouví-lo, mesmo sem ter também acompanhado as suas conquistas...
Deve ser frustrante para alguém que fez carreira no basquete viver em um país onde só o futebol tem memória.
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