sexta-feira, 3 de outubro de 2008

BEC: 'Basquetebol para vencedores'

Ary Ventura Vidal faz muita falta ao basquete brasileiro. Sério, crítico, destemido e estudioso, engana-se quem pensa que o único resultado de expressão do técnico tenha sido o Pan-Americano de 1987, em Indianápolis. Em "Basquetebol para vencedores", dica do "Basquete é cultura" (BEC) da semana, Ary conta a sua trajetória, desde os tempos de jogador, passando pelos momentos em que dirigiu a seleção feminina do Peru, até a sua chegada à geração de Oscar e Marcel, que, aliás, foi quem sugeriu este título ao livro.

Nas 208 páginas da obra lançada em 1991 e que encontra-se disponível no site Estante Virtual (veja aqui), Ary desvenda, no ponto máximo do livro, o processo de montagem do time e da estratégia para vencer os americanos em sua casa há 21 anos. Segundo ele, "tínhamos dois arremessadores fantásticos e um punhado de pivôs que pulavam muito. Uma boa tática não é aquela pré-determinada por um técnico, mas a que privilegia as melhores características de seus comandados. Foi pensando nisso que institui um sistema que parecia tresloucado, mas que era absolutamente pensado e treinado por nós". Marcel e Oscar, por exemplo, chegavam a treinar mais de 2000 arremessos de três pontos por dia, arma até então desconhecida dos donos da casa, já que a linha havia sido regulamentada há pouquíssimo tempo.

'Basquetebol para vencedores', de Ary Vidal é a dica cultural da semana. Lendo o livro dá para entender o porquê de tanta gente chamá-lo de Mestre. Vale a pena, de verdade, e ajuda a entender como a modalidade foi definhando tanto ao longo dos anos.

6 comentários:

Luiz Melo disse...

Realmente trata-se de uma boa leitura. Pena que nossa literatura sobre basquete no Brasil seja tão ínfima. Quem quiser estudar os aspectos técnicos-táticos do jogo que procure livros importados.

fábio balassiano disse...

é verdade, luiz! é uma pena mesmo. quem dera a literatura esportiva brasileira fosse razoável! abs. fábio

Anônimo disse...

o lance dele levar otime feminino peruano pra treinar na rua e a estoria do penguim sao otimos.
mas nao acho que o fabio tenha lido, so colocou aqui pra ficar bonitinho ne?

Luiz Melo disse...

Pô anônimo, o livro tem só 17 anos de publicado. Só não o leu quem não procurou. :)

fábio balassiano disse...

Anônimo, contar os melhores lances do livro não é o mais recomendável para um espaço como estes. E, evidentemente, se eu escrevo sobre um livro, é porque o li.
Ah, e para o seu conhecimento, o meu exemplar é assinado pelo Ary Vidal...
abs, fábio

Anônimo disse...

Ary, depois do Kanela foi o cara, e o Grego o traiu, certa vez estava no Azeitona e presenciei o Ary falar um monte para o Grego, como traira o Grego se manteve calado pq tudo que o mestre Ary falou era verdade, a palavra que mais soava nas palavras do meste Ary era chamar o grego de mentiroso, era para tê-lo chamado de safado mas o mestre com postura de lorde somente fez lembra que quando o Grego estava quebrado o Ary o acolheu em varios campeonatos e olimpiadas em seu quarto coisas de pessoa integra e que o grego esqueceu até pq coisas chamada de carater, consideração e respeito não constam do dicionário do grego, acho que a unica palavra que deve ter no dicionário do grego deve ser trairagem com todos aqueles que o ajudaram.
Pablo Gruden.