Não dá pra dizer que Arnaldinho é o jogador que você pediria ao seu diretor para contratar, mas, aos 32 anos e agora deslocado para a ala, trocou um pouco do seu jeito alucinado de arremessar por uma liderança mais participativa - sem perder a qualidade no chute.
Na partida de ontem, após um primeiro tempo apático, Arnaldinho colocou o Minas (6-4) no colo para bater o Uberlândia fora de casa por 71-61. Até defender, velha deficiência do camisa 22, ele defendeu, e no ataque sua pontaria funcionou com 15 pontos (quatro rebotes e assistências também foram anotados). No NBB3, o jogador tem a sexta melhor média de pontos (17,6) e um aproveitamento pra lá de respeitável (48,6%).
Muita gente costuma(va) chamar Arnaldinho de bomba-relógio, mas até aqui o técnico Nestor Garcia vem lidando muito bem com seu explosivo ala. Com comando e rédea curta do argentino, o ala carioca vem mostrando o lado bom de seu basquete. Que assim continue, porque os jovens do Minas vão precisar dele até o final do NBB3.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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5 comentários:
Fabio, vi alguns jogos e não mudou muito não cara. Infelizmente.
Os números até estão legais, mas sinceramente, na quadra não tenho visto bem isso aí.
Abração.
realmente , ele encheu os olhos esse final de semana, pena que aprendeu a fazer isso tão tarde.
Tive o prazer de trabalhar com o Arnaldinho , no Tijuca Tênis Clube, quando era juvenil e dobrava na categoria Sub 22, nos anos 97/98. Sempre foi um jogador aguerrido e com uma personalidade muito forte, tive bastante trabalho com ele, mas já se demonstrava que iria ser um grande jogador. Sempre rendeu muito mais na função 2, do que a de 1. Dá gosto de vê-lo jogar sobre o comando do Nestor.
Tive o prazer de trabalhar com o Arnaldinho , no Tijuca Tênis Clube, quando era juvenil e dobrava na categoria Sub 22, nos anos 97/98. Sempre foi um jogador aguerrido e com uma personalidade muito forte, tive bastante trabalho com ele, mas já se demonstrava que iria ser um grande jogador. Sempre rendeu muito mais na função 2, do que a de 1. Dá gosto de vê-lo jogar sobre o comando do Nestor.
Ah, queria o que, que ele tivesse virado também um anjinho em quadra? Acho que o Bala está se referindo a evolução técnica do jogador. Talvez tenha mantido sua personalidade, mas concentrou-se mais na qualidade de seu jogo.
Ainda acrescento ao cenário dele no Minas: ali, ele é mais um. Nas outras equipes, era a estrela da companhia. Quando alguém aparecia mais que ele, já ficava enfezadinho. Agora aparece justamente por sua tranquilidade nos momentos decisivos.
Abraços!
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